sexta-feira, 6 de junho de 2008

Procurador-Geral de Roraima é preso por suspeita de pedofilia.


Grupo: Gabriela Gralha, Maria Thereza e Roseane Teixeira.

O procurador-geral de Roraima, Luciano Alves de Queiroz, foi preso nesta sexta-feira acusado de participar de um esquema de tráfico de drogas e prostituição infantil. Ao todo, as oito pessoas envolvidas foram presas.

Crítica:
O jornal que apresentou mais destaque na capa foi o Correio Braziliense, porém, quando se vai ler a notícia, é extremamente resumida. A matéria começa com a prisão do então procurador-geral e das outras sete pessoas envolvidas. Depois fala sobre a reação do governador de Roraima, que se lamenta pelo ocorrido e logo em seguida cita, como uma retrospectiva que foi o Procurador-Geral que suspendeu, em março, a Operação Upatakon 3, para a retirada de não-índios da terra indígena Raposa Serra do Sol.

Na Folha On-Line, a matéria tem pouco destaque inicialmente, mas é bem mais detalhista. Fala sobre a prisão das oito pessoas, que horas a operação Arcanjo foi deflagrada, como a investigação começou - através de denúncias e imagens que comprovam o envolvimento dos acusados em pedofilia.. A matéria tem o cuidado de não citar o nome das crianças e nem dos responsáveis por elas, cumprindo o ECA, quantos oficias da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança participaram da operação e dedica um tópico só para falar da reação do governador de Roraima e a decisão de afastar o procurador-geral do cargo.

Mas, a matéria mais completa foi feita pelo jornal O Globo, que foi cheia de detalhes e bem explicativa, contextualizando a notícia e falando sobre o rumo que ela tomará. A matéria começa falando sobre a prisão dos envolvidos. Coloca ainda os crimes pelos quais a “quadrilha” está sendo acusada: prostituição infantil, estupro presumido, exploração infantil, corrupção de menores e atentado violento ao pudor. Fala que as crianças envolvidas estão viciadas em cocaína e que pertencem a famílias humildes de Boa Vista. Cita as imagens do procurador pegando crianças e levando para motéis, sobre as conversas telefônicas gravadas e quanto ele pagava por cada programa. Fala também sobre a Operação Upatakon 3, sobre a reação do governador de Roraima e termina dizendo que as crianças serão ouvidas e os pais serão chamados para prestar esclarecimentos.

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