O relatório sobre o comportamento sexual dos brasileiros foi assunto em toda imprensa nacional e focou especialmente nos problemas que vem crescendo no país como DST e AIDS. Em determinadas faixas etária e como na juventude, por exemplo, a atividade sexual começa cedo. A linguagem é simples, informativa e um tanto alarmante.
Os Jornais A Folha de São Paulo e O Globo fizeram a cobertura sobre a pesquisa feita pelo Ministério da Saúde quanto ao comportamento sexual dos brasileiros. Ambos divulgaram a notícia sobre o aumento do uso do preservativo entre os jovens até 24 anos e a despreocupação por parte dos adultos, entre outros dados coletados em cinco regiões do país. O Jornal O Globo além de divulgar os dados na matéria sugeria a leitura sobre a opinião do Ministro José Gomes Temporão, o que A Folha não fez! Deixou a desejar, portanto, orientações e direcionamento para os interessados em aprofundar no tema. A FSP restringiu-se a divulgar os dados fornecidos pela pesquisa do Ministério. Salvo a orientação do jornal O Globo em sugerir a leitura do Ministro, ambos divulgaram somente os dados. Poderiam ter ir muito alem, uma vez que apesar de ser um tema muito debatido, há muito que melhorar sobre educação e prevenção sexual.
A rádio CBN veicula uma pesquisa da UFRJ, na qual afirma que o resultado do estudo aponta para a necessidade de atualizar as políticas de saúde para as mulheres.
As lesões provocadas pelo HPV se transformam em tumores em 5% das mulheres, mas esses representam 90% dos casos de câncer do colo do útero no país. A doença pode ser combatida se for identificada no início, o que depende da realização do exame preventivo conhecido como Papanicolau.
Além da importância do exame preventivo, o estudo apontou as falhas no tratamento das jovens. A pesquisa foi realizada com a análise de um milhão e quinhentos mil prontuários, sendo 152.000 de adolescentes de 10 a 19 anos. No exame dessas meninas foram encontradas lesões pré-cancerosas em 9% dos casos. No entanto, ressaltam que mesmo com a doença identificada à grande maioria das meninas não concluiu o tratamento.
No Brasil o câncer do colo do útero atinge 19 mulheres em cada cem mil. São cerca de 20 mil novos casos por ano, sendo que, apenas em 2005 foram 5 mil mortes causadas pela doença.É uma taxa alta se comparado a países desenvolvidos. Nos EUA e na Europa, por exemplo, a incidência é de 1 a 4 casos para 100 mil mulheres. O grande numero de casos no Brasil e resultado principalmente do baixo acesso das mulheres ao preventivo.
A Band News, publicou uma matéria que envolvia o relatório do comportamento sexual dos brasileiros. Eles foram oportunos com o assunto, ao apresentar dados informativos e alertarem a população sobre a Aids e DSTs. A rádio escutou pessoas oficiais como o ministro da saúde, a diretora do departamento de DST e AIDS e uma especialista em infectologia da Universidade Federal de São Paulo. A faixa etária de pessoas que contrairam a Aids é de 50 anos e que, em media, a população brasileira inicia a vida sexual antes dos 15. Também mostram um comparativo entre homens e mulheres e quem traem mais, a falta de cuidados durante a relação sexual e o números de brasileiros que contra a Aids.
A mídia televisiva também deu a cobertura. O Jornal Nacional falou sobre a pesquisa abordando com ênfase os números, que diferem entre homens e mulheres, quanto à idade, consciência e prevenção. A pesquisa perguntou também sobre o uso de preservativos em relações fora do casamento ou da união estável. Entre os homens, 57% não usaram. Entre as mulheres, 75%.
O jornal da Band deu enfoque para três pontos da pesquisa, o fato de que, quanto mais velho, menos o brasileiro usa camisinha; que a vida sexual masculina começa mais cedo e falou sobre a conscientização.
De um modo geral toda imprensa não fugiu muito quanto a divulgação da informação sobre os dados obtidos a partir da informação oficial do Ministério da Saúde.
Eris Dias, Emanuelle Costa, Reginaldo Rodrigues, Thaís Costa
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