sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tragédia com Airbus abala o mundo

A queda do avião da Air France no último dia 1º chocou pessoas do mundo inteiro. O voo AF 447, que ia do Rio de Janeiro com destino a Paris não chegou a pousar. As primeiras informações ainda não davam noção da tragédia que só mais tarde se confirmou. Foram vários dias de angústia e sofrimento para as famílias das vítimas e, somente no último sábado, veio a triste notícia. Os corpos começaram a ser encontrados.

A Aeronáutica, a Marinha, o ministro da Defesa e a imprensa fizeram especulações sobre o acidente. Falsas informações foram passadas. Primeiro, o ministro Nelson Jobim afirmou que destroços teriam sido encontrados, quando na verdade isso só aconteceu três dias depois. O segundo erro veio quando a Marinha informou que alguns objetos tinham sido recolhidos, logo depois veio a informação de que não se tratava de materiais daquele avião. O outro erro veio quando o ministro Jobim afastou algumas hipóteses, como a de atentado terrorista, sem ao menos conhecer as causas do acidente.

As buscas seguiram por vários dias. Os dois primeiros corpos foram encontrados somente cinco dias depois da tragédia. A partir daí, as informações ficaram mais precisas.

A imprensa cobriu todos os detalhes do fato. Em algumas ocasiões, a mídia pecou. A repórter que entrou ao vivo no Jornal Nacional, por exemplo, deu a notícia da localização dos corpos com ar alegre e com entusiasmo. Em um momento tão triste para o mundo e, principalmente para as famílias das vítimas, assistir uma colocação dessas, deixa qualquer um chateado.

Os veículos de comunicação acompanharam as histórias de alguns passageiros do voo, contaram casos curiosos de pessoas que iam pegar este avião, mas mudaram de idéia no momento do embarque. Falaram com as famílias das vítimas, compareceram aos cultos de homenagem e descobriram histórias, como a de uma família se separou para viajar, mãe e filha estavam no avião da Air France, enquanto pai e filho pegaram um outro airbus.

O certo é que num momento como este, especulações não devem ser feitas e a imprensa deve respeitar o luto da família. Animação ao falar de uma tragédia e frases que só ficam remoendo o sofrimento das pessoas precisam ser evitadas.

Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck

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