Educação é um assunto sempre polêmico e discutido entre alunos, professores e membros da sociedade. Nesta semana um grupo de alunos do IESB se uniu para reivindicar melhorias na faculdade e criticar a demissão de 69 professores sem um aviso prévio. Na quarta-feira, dia 10, os alunos fizeram um manifesto no pátio da faculdade e interditaram duas faixas da pista na L2 Sul. Mais uma vez a resposta para as dúvidas dos alunos não foram esclarecidas, no máximo a diretora tentou convencê-los a não se manifestar.
Os protestos não param e os alunos da UnB exigem o afastamento da decana. Pedem algumas mudanças no campus, reforma dos alojamentos, mais segurança e melhorias no transporte. A sala da reitoria foi ocupada na tarde da segunda-feira, dia 08, e eles ainda estão esperando a decisão do Reitor José Geraldo de Sousa Júnior.
A educação no Distrito Federal tem recebido incentivo e melhorado a cada dia. Uma prova disso são as escolas rurais do DF que foram bem analisadas no Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal, o Siade. A participação dos pais e as iniciativas despertaram força de vontade nos alunos e um bom resultado, pequenas mudanças que acabam com a imagem de lugar sério e feito só para estudar.
Outra mudança é o 14º salário, que só será pago aos professores, diretores e funcionários administrativos se forem bem avaliados no Siade. Essa gratificação, denominada Pró-mérito é repassada a quem melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula. Nada mais justo, já que se o desempenho é ruim, pode ser que o aluno tenha dificuldade, mas caso contrário é de responsabilidade do professor capacitar e ensinar para um bom resultado depois.
Essa semana foi divulgado o relatório anual da Unicef com dados sobre a situação de 2,4% das crianças brasileiras, cerca de 680 mil, que estão fora da escola. Mas nem tudo são espinhos, já que o Brasil tem 97,6% das crianças de 7 a 14 anos estudando, pouco mais de 27 milhões. A Unicef acredita que o desafio do país é garantir qualidade na educação e reduzir as desigualdades, apontada como um fator negativo para a conclusão dos estudos dos brasileiros. Ou seja, mais investimentos e atenção aos estudantes, isso pode mudar o futuro e a imagem do nosso país.
Gisele Fernandes, Julia Carricondo, Antônio Naves
sexta-feira, 12 de junho de 2009
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