Nem só de coisas leves, suaves, vivem os meios de comunicação no Brasil. Notícias grotescas, inaceitáveis e inacreditáveis tomam conta dos noticiários praticamente todos os dias.
As crianças estão sendo vítimas freqüentes de pedofilia, abuso sexual, assassinato com requintes de crueldade... O caso das duas meninas no Paraná, violentadas sexualmente e assassinadas, chocam não só pelo crime em si, mas pela forma cruel que são realizados.
Nós, como telespectadores não devemos apenas ler ou ver a notícia e ficarmos horrorizados.
Acho que nós, como “vítimas” devemos preservar nossas crianças, cuidar da inocência da infância de nossos filhos, ser mais atentos ao que eles fazem, com quem falam, o que falam. Claro, isso não vale para os algozes, que muitas vezes são os próprios pais e parentes. Esses deveriam sofrer e não vejo alternativa para esses doentes se não a morte.
Já para nossos “farejadores de tragédias”, os jornalistas, além de repassar a notícia, devem buscar soluções junto às entidades governamentais, ONGs para que formulem políticas de prevenção para esses crimes.
Para não ficar apenas nas críticas, quero elogiar a iniciativa de várias entidades governamentais e não-governamentais na criação de um projeto de lei aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, já sancionado pelo presidente Lula, que pune com oito anos de prisão quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. E o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes que reúne três mil pessoas de 140 países esta semana, no Rio de Janeiro que discute ações, medidas para combater crimes de violência sexual.
Mas, atenção!!! Alerta!!! Não podemos ficar apenas na teoria, temos que realmente fazer alguma coisa. É a vida de nossos filhos que está em jogo!!
Hermes Pena, Diana Vasconcelos, Adimar Júnior
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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