Como há 41 anos, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começou essa semana. Com várias atrações, esta edição traz uma novidade em relação aos outros anos. Para aqueles que não têm acesso a esse tipo de programação ou, ainda, não tiveram a oportunidade de conhecer as obras, a história será diferente. Alguns filmes serão exibidos nas estações do metrô: Central, 108 Sul, Praça do Relógio e Ceilândia, de 16h30 as 19h30, até dia 25 de novembro.
Além dos filmes, os admiradores do cinema podem acompanhar seminários e oficinas com temas desde “As diferenças entre teatro, cinema e TV” até, “A linguagem literária para Cinematográfica”. Esta é uma ótima chance para divulgar ainda mais os filmes brasileiros produzidos e para disseminar a cultura de um trabalho tão admirado e prestigiado nos últimos tempos.
Mesmo com tantas vantagens, contudo, há quem não considere os filmes produzidos uma grandiosidade. Durante a semana, nas principais rádios da cidade, foram feitas algumas matérias sobre o evento. Enquanto uns aplaudem de pé as produções, outros alegam que a qualidade das obras tem caído ano após ano. Além disso, as más línguas ainda anunciam que as obras trazem uma linguagem muito pobre, sem falar na grande quantidade de cenas de violência.
É fato que ao longo das quatro décadas o estilo mudou bastante e está cada vez mais perto da realidade que vive o brasileiro. Por que não retratar isso sob outro olhar? Questionamentos à parte, o fato é que o Festival de Cinema atrai a atenção de muitos na cidade e é uma atração cultural esperada durante todo o ano.
No site do próprio evento é possível acompanhar toda a programação, além de notícias (que na verdade são mais releases!) e pequenos vídeos de filmes do evento. Um fato pitoresco é que, além do engajamento dos brasilienses, (que sempre prestigiam o evento) há uma quantidade considerável de patrocinadores. Milhares de logomarcas brigam por um espaço na web Page do evento. Assim, percebemos que o cinema brasileiro atinge o âmbito empresarial de forma estarrecedora, pois vários ramos estão se dispondo a “colaborar”, o que significa que existe retorno (e grande!). Se até mesmo o setor empresarial viu valor nesse segmento cabe a nós, meros mortais, nos rendermos (de corpo e alma) à sétima arte.
Mas o que você está esperando? Vá correndo assistir uma das obras em cartaz no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro antes que os créditos subam e... the end!
Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natália Pereira, Samuel Júnior e Tamara Almeida
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
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