sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Violência nas escolas: aonde foi que erramos?????

Agora virou moda, toda semana pelo menos uma matéria, seja de notoriedade local ou nacional. é dada pelos veículos de comunicação sobre alunos que se engalfinham, quando não se matam diariamente nas instituições de ensino de todo Brasil. Mas se entre eles a coisa tá feia, imaginem quando as agressões mudam de foco, e passam também a serem proferidas contra os professores.
Mas aonde foi que erramos mesmo?? Para muitos essa pergunta pode soar estranha ou indiferente, já que pensam que como não tem filhos, ou se tem eles jamais foram envolvido em situações semelhantes, essa pergunta não lhes diz respeito.
Todos têm culpa. Há algum tempo saíamos de casa para a escola sabendo que no período que estivéssemos tendo aulas, nossos professores eram a autoridade máxima, portanto deveríamos respeito a eles como aos nossos pais. Mas, com a chegada da modernidade veio a tecnologia, direitos humanos, estatuto da criança e do adolescente – que a princípio foram pensados para proporcionar melhorias às comunidades e suas relações – e valores foram literalmente deturpados.
Hoje papais e mamães vão à escola para brigar – vejam bem, brigar – com os professores que chamam a atenção de seus filhos na frente dos coleguinhas, sem querer saber o que o filhinho aprontou para receber tal sermão. Culpam os professores quando o filho não está com boas notas, sim porque se o aluno não estuda é porque o professor não está dando aula direito. E assim vai. Os pais estão ensinando seus filhos a tratarem seus mestres com desrespeito, indiferença, arrogância, como se ali durante anos eles só servissem para reproduzir palavras decoradas e como se eles não merecessem nossa admiração.
E o governo não erra??? Sim e muito. Cadê ele que não vê seus professores adoecendo cada dia mais por medo de seus alunos e não tomam providências.
Mas mesmo assim, ainda a educação vem de berço e o que está faltando é ensinar que o direito de um começa quando termina o do outro. E que professor ainda é a autoridade máxima da sala – guardada suas proporções e coerência. E que quando ele erra, sim professor também erra, devemos procurar a correção com diálogo. Estamos errando porque não estamos sabendo repassar valores.


Ana Cândida, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia de Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas

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