Os principais veículos de comunicação têm tratado de forma satisfatória a tramitação na Câmara dos Deputados da proposta que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS), o imposto de 0,1% sobre transações bancárias. Opiniões de políticos governistas, oposicionistas, da população e de especialistas em saúde aparecem nas matérias.
O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, teve espaço suficiente para afirmar que o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, vai vetar a Emenda 29 caso o Congresso Nacional não crie um tributo para garantir o aumento de recursos da Saúde.
Em contraponto, o presidente do Democratas, deputado Rodrigo Maia, afirma que o governo tem dinheiro de sobra, mas esbarra na falta de controle sobre os gastos. Os cidadãos emitem opiniões divergentes, pois percebem a situação da saúde pública no Brasil, mas consideram excessiva a carga tributária do País.
Só no Distrito Federal, diz o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 48% do Produto Interno Bruto (PIB) vêm de impostos pagos pela população. Talvez seja um indicativo de que a parcela destinada à Saúde não chega ao destino. Um exemplo é a situação do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Neste mês, médicos, estudantes e pacientes viram o piso ceder.
Guilherme de Castro, Eduardo Melo, Alexandre Silva e Tiago Viegas
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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