Por
Guilherme de Castro e
Tiago Viegas
Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal deixam a qualidade da educação de lado e se preocupam mais com os salários e benefícios. A prova disso é a assembléia que os educadores organizaram na última quarta-feira (14/05). O encontro ocorreu no período da manhã e prejudicou o cumprimento do ano letivo. Afinal, escolas cancelaram ou reduziram o número de aulas programadas, pela falta de professores.
O jornalista Cláudio Humberto defende a manifestação dos funcionários públicos a fim de propor melhorias na carreira, mas alerta haver a necessidade da população não sofrer prejuízos. Entre eles, a interrupção de serviços básicos como a educação, segurança pública, saúde e alimentação.
No Distrito Federal, o cuidado com o ensino público tem de ser prioritário. Basta olhar o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEP. O Ministério da Educação usa o método para avaliar a qualidade do ensino fundamental e médio. De acordo com o último estudo realizado em 2005, o Distrito Federal ocupa apenas a décima posição entre as 27 unidades da federação, empatado com Acre e Ceará. Por ser a capital do Brasil, deveria ter uma qualidade de ensino exemplar para os outros estados, ou seja, ser o primeiro da lista.
Segundo os jornalistas Alexandre Garcia e Fernanda de Bretanha, os professores poderiam se expressar sem prejudicar os estudantes. A recomendação é realizar as paralisações nos fins de semana.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário