Esta semana o tenista Gustavo Kuerten se despediu das quadras e a mídia aproveitou o embalo para valer-se de um tom sentimentalista cheio de saudades. O Globo Online publicou uma nota curta, chamada “Agora nas duplas, Guga dá adeus com derrota em Roland Garros” que começa ao informar a perda do atleta para os romenos Florin Mergea e Horia Tecau. Embor. A primeira vista, ela pareça bastante objetiva, porém, mais adiante, o jornalista se ‘entrega’ ao caráter subjetivo e julga as homenagens prestadas à Kurten como “o momento mais emocionante do Grand Slam francês até agora”.
Além disso, outro ponto interessante de ressaltar é o link que separa os parágrafos e remete o leitor ao especial “Valeu, Guga!”. Nesta nova página fotos e cores animam uma tela que traz “show de imagens”, “a carreira vitoriosa” entre outros pontos de interação. Por meio das animações percebemos a importância e o esforço deste meio de comunicação em se diferenciar de seus concorrentes mesmo ao tratar de um assunto que seria fatalmente comum a todos. Além disso, percebemos de forma clara a função de entretenimento que o jornalismo toma neste momento.
A matéria da agência AFP, por sua vez, tentou ater-se a dados técnicos em “Guga dá adeus definitivo a Roland Garros com derrota nas duplas”. Com breve resumo da carreira do atleta e explicação dos motivos para o afastamento das quadras. Mesmo assim usa termos que também marcam uma leitura “leve”, com objetivo de entreter, ao usar “decidiu pendurar a raquete” ou “conquistou o coração dos torcedores”. Quanto ao tom sentimental a agência parece menos emotiva e mais técnica e trata a homenagem final como uma homenagem. Apenas.
“Ao terminar a carreira de 15 anos em Roland Garros, o brasileiro foi homenageado na primeira rodada (...) e recebeu uma caixa com o saibro da quadra central Philippe Chatrier”.
Julia Borba
Além disso, outro ponto interessante de ressaltar é o link que separa os parágrafos e remete o leitor ao especial “Valeu, Guga!”. Nesta nova página fotos e cores animam uma tela que traz “show de imagens”, “a carreira vitoriosa” entre outros pontos de interação. Por meio das animações percebemos a importância e o esforço deste meio de comunicação em se diferenciar de seus concorrentes mesmo ao tratar de um assunto que seria fatalmente comum a todos. Além disso, percebemos de forma clara a função de entretenimento que o jornalismo toma neste momento.
A matéria da agência AFP, por sua vez, tentou ater-se a dados técnicos em “Guga dá adeus definitivo a Roland Garros com derrota nas duplas”. Com breve resumo da carreira do atleta e explicação dos motivos para o afastamento das quadras. Mesmo assim usa termos que também marcam uma leitura “leve”, com objetivo de entreter, ao usar “decidiu pendurar a raquete” ou “conquistou o coração dos torcedores”. Quanto ao tom sentimental a agência parece menos emotiva e mais técnica e trata a homenagem final como uma homenagem. Apenas.
“Ao terminar a carreira de 15 anos em Roland Garros, o brasileiro foi homenageado na primeira rodada (...) e recebeu uma caixa com o saibro da quadra central Philippe Chatrier”.
Julia Borba
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