Grupo: Gabriela Gralha, Julia Borba e Peter.
O filme de Fernando Meireles, Ensaio sobre a cegueira, abriu o 61º Festival de Cannes na quarta-feira desta semana. Enquanto o New York Times criticou o longa metragem de forma negativa, a mídia brasileira (analisada pela Folha On-line) só se ateve aos elogios. De acordo com a descrição do crítico americano James Christopher “a abertura mais deprimente para um festival internacional que eu já vi”.
Para ele “O ensaio sobre a cegueira não vai obter fãs. Mas muitos admiradores entrincheirados”. O crítico ainda cita a má atuação dos atores. O único “elogio” foi feito quanto à ambição do cineasta. Para a jornalista Silvana Arantes, da Folha de S. Paulo, o foco foram os aplausos recebidos pelo diretor e sua equipe ao terminar o filme em Cannes. A jornalista ressaltou que a platéia os aplaudiu de pé durante cinco minutos.
Para iniciar a matéria Silvana utiliza entrevista com Fernando Meireles onde ele descrevia receio por estrear o festival. Para ele a história era demasiadamente pesada e dramática. O que a jornalista faz em seguida é desconstruir este argumento pela boa aceitação da platéia. Podemos entender que enquanto o crítico cinematográfico americano analisou a película em si, a jornalista brasileira detalhou a reação do público e seu contentamento. Tendendo para a ostentação de um filme nacional em uma vitrine mundial. Por não se tratar de formas semelhantes de análise o critério de redação era mais livre ao americano. Que inclusive se limitou a recriminar o filme como um todo.
Matéria do New York Times, traduzida pelo G1: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL470159-5602,00-ENSAIO+SOBRE+A+CEGUEIRA+E+DEPRIMENTE+DIZ+TIMES.html
Matéria da Folha de São Paulo:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u402071.shtml
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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