A Lei Seca completa um ano de existência nesta semana. Com a proximidade da data, os principais jornais do País colocaram o assunto em destaque, utilizando estatísticas e avaliando a execução da lei.As edições do Correio Braziliense desta semana estamparam o tema ‘Lei Seca’ em praticamente todas as capas – o que era de se esperar, uma vez que este veículo sempre explorou bastante a violência no trânsito antes mesmo da existência da lei. A redução das mortes, o número de pessoas pegas no bafômetro durante este ano e de julgamentos dos reprovados nas blitzes foram os principais assuntos. A maior parte destas matérias foi o chamado ‘tema do dia’. O jornal foi além e, somados aos dados já divulgados pelo governo, também encomendou outros, chamando a atenção para a exclusividade da informação.A rádio BandNews fez um balanço positivo dos efeitos da Lei Seca, informando, por meio de estatísticas, a redução no número de mortes causadas por acidentes de trânsito. No entanto, a emissora não deixou de enfatizar o relaxamento nas fiscalizações e a falta de bafômetros no país. A Band mostrou aspectos positivos e negativos desde a implementação da lei.Seguindo a linha da BandNews, a rádio CBN tratou o assunto cobrando providências do governo pelo afrouxamento da lei. A rádio também ressaltou que a lei trouxe a fiscalização do Detran para o trânsito brasileiro. Comentaristas como Alexandre Garcia, Cony e Xexeo trataram o assunto apontando as limitações da lei como também as coisas boas. Entretanto, devido a crise no Senado Federal a rádio não abordou bem o assunto, passando a usar apenas notas secas para compor a programação.No Bom Dia DF, a matéria Encenação para despertar a consciência mostrou que o Detran está disposto a conscientizar a população sobre os riscos de beber e dirigir. A reportagem mostrou que além das blitze mais rigorosas, apelou também para o teatro para sensibilizar os motoristas. No mesmo telejornal, a reportagem Lei Seca muda o comportamento dos motoristas no trânsito relembrou o que diz a lei, as suas alterações no Código de Trânsito Brasileiro e as penalidades que ficaram mais duras. Durante a semana, casos foram lembrados como o da menina Giovanna, de 5 anos, que morreu atropelada por um motorista bêbado. Depois do subprocurador José Luciano Arantes pego na blitz com sinais de embriaguez, nesta quinta-feira, dia 18, foi a vez do ex-delegado, Francisco Nunes, que teria fechado um motoqueiro na entrada do Gama, quase provocando um acidente. Ambos os casos repercutiram em rede nacional.Pela cobertura destes jornais, fica clara a posição dos veículos a respeito da medida, mostrando-se a a favor da lei.
Natalia, Marina, Gabriella, Laís e Ana Carla
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Comportamento sexual dos brasileiros sob o olhar da imprensa
O relatório sobre o comportamento sexual dos brasileiros foi assunto em toda imprensa nacional e focou especialmente nos problemas que vem crescendo no país como DST e AIDS. Em determinadas faixas etária e como na juventude, por exemplo, a atividade sexual começa cedo. A linguagem é simples, informativa e um tanto alarmante.
Os Jornais A Folha de São Paulo e O Globo fizeram a cobertura sobre a pesquisa feita pelo Ministério da Saúde quanto ao comportamento sexual dos brasileiros. Ambos divulgaram a notícia sobre o aumento do uso do preservativo entre os jovens até 24 anos e a despreocupação por parte dos adultos, entre outros dados coletados em cinco regiões do país. O Jornal O Globo além de divulgar os dados na matéria sugeria a leitura sobre a opinião do Ministro José Gomes Temporão, o que A Folha não fez! Deixou a desejar, portanto, orientações e direcionamento para os interessados em aprofundar no tema. A FSP restringiu-se a divulgar os dados fornecidos pela pesquisa do Ministério. Salvo a orientação do jornal O Globo em sugerir a leitura do Ministro, ambos divulgaram somente os dados. Poderiam ter ir muito alem, uma vez que apesar de ser um tema muito debatido, há muito que melhorar sobre educação e prevenção sexual.
A rádio CBN veicula uma pesquisa da UFRJ, na qual afirma que o resultado do estudo aponta para a necessidade de atualizar as políticas de saúde para as mulheres.
As lesões provocadas pelo HPV se transformam em tumores em 5% das mulheres, mas esses representam 90% dos casos de câncer do colo do útero no país. A doença pode ser combatida se for identificada no início, o que depende da realização do exame preventivo conhecido como Papanicolau.
Além da importância do exame preventivo, o estudo apontou as falhas no tratamento das jovens. A pesquisa foi realizada com a análise de um milhão e quinhentos mil prontuários, sendo 152.000 de adolescentes de 10 a 19 anos. No exame dessas meninas foram encontradas lesões pré-cancerosas em 9% dos casos. No entanto, ressaltam que mesmo com a doença identificada à grande maioria das meninas não concluiu o tratamento.
No Brasil o câncer do colo do útero atinge 19 mulheres em cada cem mil. São cerca de 20 mil novos casos por ano, sendo que, apenas em 2005 foram 5 mil mortes causadas pela doença.É uma taxa alta se comparado a países desenvolvidos. Nos EUA e na Europa, por exemplo, a incidência é de 1 a 4 casos para 100 mil mulheres. O grande numero de casos no Brasil e resultado principalmente do baixo acesso das mulheres ao preventivo.
A Band News, publicou uma matéria que envolvia o relatório do comportamento sexual dos brasileiros. Eles foram oportunos com o assunto, ao apresentar dados informativos e alertarem a população sobre a Aids e DSTs. A rádio escutou pessoas oficiais como o ministro da saúde, a diretora do departamento de DST e AIDS e uma especialista em infectologia da Universidade Federal de São Paulo. A faixa etária de pessoas que contrairam a Aids é de 50 anos e que, em media, a população brasileira inicia a vida sexual antes dos 15. Também mostram um comparativo entre homens e mulheres e quem traem mais, a falta de cuidados durante a relação sexual e o números de brasileiros que contra a Aids.
A mídia televisiva também deu a cobertura. O Jornal Nacional falou sobre a pesquisa abordando com ênfase os números, que diferem entre homens e mulheres, quanto à idade, consciência e prevenção. A pesquisa perguntou também sobre o uso de preservativos em relações fora do casamento ou da união estável. Entre os homens, 57% não usaram. Entre as mulheres, 75%.
O jornal da Band deu enfoque para três pontos da pesquisa, o fato de que, quanto mais velho, menos o brasileiro usa camisinha; que a vida sexual masculina começa mais cedo e falou sobre a conscientização.
De um modo geral toda imprensa não fugiu muito quanto a divulgação da informação sobre os dados obtidos a partir da informação oficial do Ministério da Saúde.
Eris Dias, Emanuelle Costa, Reginaldo Rodrigues, Thaís Costa
Os Jornais A Folha de São Paulo e O Globo fizeram a cobertura sobre a pesquisa feita pelo Ministério da Saúde quanto ao comportamento sexual dos brasileiros. Ambos divulgaram a notícia sobre o aumento do uso do preservativo entre os jovens até 24 anos e a despreocupação por parte dos adultos, entre outros dados coletados em cinco regiões do país. O Jornal O Globo além de divulgar os dados na matéria sugeria a leitura sobre a opinião do Ministro José Gomes Temporão, o que A Folha não fez! Deixou a desejar, portanto, orientações e direcionamento para os interessados em aprofundar no tema. A FSP restringiu-se a divulgar os dados fornecidos pela pesquisa do Ministério. Salvo a orientação do jornal O Globo em sugerir a leitura do Ministro, ambos divulgaram somente os dados. Poderiam ter ir muito alem, uma vez que apesar de ser um tema muito debatido, há muito que melhorar sobre educação e prevenção sexual.
A rádio CBN veicula uma pesquisa da UFRJ, na qual afirma que o resultado do estudo aponta para a necessidade de atualizar as políticas de saúde para as mulheres.
As lesões provocadas pelo HPV se transformam em tumores em 5% das mulheres, mas esses representam 90% dos casos de câncer do colo do útero no país. A doença pode ser combatida se for identificada no início, o que depende da realização do exame preventivo conhecido como Papanicolau.
Além da importância do exame preventivo, o estudo apontou as falhas no tratamento das jovens. A pesquisa foi realizada com a análise de um milhão e quinhentos mil prontuários, sendo 152.000 de adolescentes de 10 a 19 anos. No exame dessas meninas foram encontradas lesões pré-cancerosas em 9% dos casos. No entanto, ressaltam que mesmo com a doença identificada à grande maioria das meninas não concluiu o tratamento.
No Brasil o câncer do colo do útero atinge 19 mulheres em cada cem mil. São cerca de 20 mil novos casos por ano, sendo que, apenas em 2005 foram 5 mil mortes causadas pela doença.É uma taxa alta se comparado a países desenvolvidos. Nos EUA e na Europa, por exemplo, a incidência é de 1 a 4 casos para 100 mil mulheres. O grande numero de casos no Brasil e resultado principalmente do baixo acesso das mulheres ao preventivo.
A Band News, publicou uma matéria que envolvia o relatório do comportamento sexual dos brasileiros. Eles foram oportunos com o assunto, ao apresentar dados informativos e alertarem a população sobre a Aids e DSTs. A rádio escutou pessoas oficiais como o ministro da saúde, a diretora do departamento de DST e AIDS e uma especialista em infectologia da Universidade Federal de São Paulo. A faixa etária de pessoas que contrairam a Aids é de 50 anos e que, em media, a população brasileira inicia a vida sexual antes dos 15. Também mostram um comparativo entre homens e mulheres e quem traem mais, a falta de cuidados durante a relação sexual e o números de brasileiros que contra a Aids.
A mídia televisiva também deu a cobertura. O Jornal Nacional falou sobre a pesquisa abordando com ênfase os números, que diferem entre homens e mulheres, quanto à idade, consciência e prevenção. A pesquisa perguntou também sobre o uso de preservativos em relações fora do casamento ou da união estável. Entre os homens, 57% não usaram. Entre as mulheres, 75%.
O jornal da Band deu enfoque para três pontos da pesquisa, o fato de que, quanto mais velho, menos o brasileiro usa camisinha; que a vida sexual masculina começa mais cedo e falou sobre a conscientização.
De um modo geral toda imprensa não fugiu muito quanto a divulgação da informação sobre os dados obtidos a partir da informação oficial do Ministério da Saúde.
Eris Dias, Emanuelle Costa, Reginaldo Rodrigues, Thaís Costa
A farra do boi na Amazônia
O que antes era uma festa folclórica da Amazônia, a “Farra do Boi” virou caso de polícia e polêmica. Os envolvidos não são os famosos bois Caprichoso e Garantido, muito menos a maravilhosa festa que a região proporciona. Mais sim frigoríficos ilegais e irresponsabilidade com a nossa floresta.
Você deixaria de comer carne se soubesse que a origem dela é de áreas apontadas como de desmatamento na região amazônica? Depois que três grandes redes de supermercados: Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart decidiram suspender, a compra de carne de 11 frigoríficos localizados nessas áreas essa é a pergunta que mais ouvimos na mídia.
E isso é muito importante visto que o brasileiro é um dos maiores consumidores de carne de boi do mundo. São 41 quilos consumidos por pessoa a cada ano, de acordo com a Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC).
Temos que aplaudir os supermercados, que além de apoiarem a causa, solicitaram por conta própria um plano de auditoria para assegurar que os produtos comercializados nas redes não são de áreas de devastação da Amazônia.
E nós o que podemos fazer? Não sabemos se quando comemos um churrasquinho na rua ou compramos carne no supermercado, estamos incentivando o desmatamento. O Ministério Público Federal do Pará deveria servir de exemplo para os outros estados, na conduta da preservação. A população tem sim interesse em saber a procedência do que consome.
Queremos saber em cada compra de onde vem carne. Exigimos dos frigoríficos o nome de todas as fazendas que comercializam. Temos que saber de documentos como notas fiscais, CNPJ das empresas, selo de higiene e várias outras coisas. E isso no Brasil todo.
Precisamos acordar e prestar atenção que se continuarmos desmatando, sujando nossos rios e matando nossos bichos vamos acabar com a vida na terra. Até quando vamos trocar nossas florestas por gado? Em vez de árvores temos grama e pastos enormes. E depois, quando não tiver mais vegetação no planeta e começarmos a sofrer mesmo com o aquecimento global e falta de fotossíntese, vamos reclamar e chorar pelo leite derramado. Esse retirado da vaca.
Julia Maria Carricondo, Gisele Fernandes, Antônio Naves
Você deixaria de comer carne se soubesse que a origem dela é de áreas apontadas como de desmatamento na região amazônica? Depois que três grandes redes de supermercados: Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart decidiram suspender, a compra de carne de 11 frigoríficos localizados nessas áreas essa é a pergunta que mais ouvimos na mídia.
E isso é muito importante visto que o brasileiro é um dos maiores consumidores de carne de boi do mundo. São 41 quilos consumidos por pessoa a cada ano, de acordo com a Associação Nacional dos Produtores de Bovinos de Corte (ANPBC).
Temos que aplaudir os supermercados, que além de apoiarem a causa, solicitaram por conta própria um plano de auditoria para assegurar que os produtos comercializados nas redes não são de áreas de devastação da Amazônia.
E nós o que podemos fazer? Não sabemos se quando comemos um churrasquinho na rua ou compramos carne no supermercado, estamos incentivando o desmatamento. O Ministério Público Federal do Pará deveria servir de exemplo para os outros estados, na conduta da preservação. A população tem sim interesse em saber a procedência do que consome.
Queremos saber em cada compra de onde vem carne. Exigimos dos frigoríficos o nome de todas as fazendas que comercializam. Temos que saber de documentos como notas fiscais, CNPJ das empresas, selo de higiene e várias outras coisas. E isso no Brasil todo.
Precisamos acordar e prestar atenção que se continuarmos desmatando, sujando nossos rios e matando nossos bichos vamos acabar com a vida na terra. Até quando vamos trocar nossas florestas por gado? Em vez de árvores temos grama e pastos enormes. E depois, quando não tiver mais vegetação no planeta e começarmos a sofrer mesmo com o aquecimento global e falta de fotossíntese, vamos reclamar e chorar pelo leite derramado. Esse retirado da vaca.
Julia Maria Carricondo, Gisele Fernandes, Antônio Naves
Atrás de um prêmio
Os eventos culturais locais não têm muito destaque na mídia e na maioria das vezes sai apenas uma notinha. Não foi o caso do grupo Galinha Caipira Completa. Vencedor do prêmio Pixinguinha da Funarte, está há um mês divulgando seu primeiro CD, Galinha Caipira Completa Em Alta Pressão, em Brasília. E esteve bastante presente na mídia, não pelo lançamento do CD, mas por terem ganhado um prêmio importante.
O grupo é novo, foi formado há pouco mais de um ano. Já os músicos são veteranos e confessam que com o prêmio têm sido tratados de maneira diferente. Agora, quando eles procuram a mídia, não são mais um grupo novo aspirando por espaço, mas sim os ganhadores do prêmio.
A Globo tratou o grupo com maior zelo que as outras TVs, gravou até link ao vivo. Suspeito que tenha algum interesse. Porém não enfatizaram um dos projetos mais importantes do grupo, que é o social. Eles levam a música instrumental para as escolas públicas, com o objetivo de influenciar e ajudar as crianças. Todos os custos foram bancados pela Funarte, inclusive os sociais, que são de iniciativa da mesma. As mídias impressas foram as que mais passaram detalhes do projeto, o Correio Braziliense, deu página inteira. No caso de rádio, houve entrevistas com o grupo, mas o foco foi sempre o prêmio. Como sempre, pouco importa se você é bom, o importante é quem ou o quê está por trás.
O grupo apresenta a música instrumental de maneira diferente, mescla a diversidade do repertório de música brasileira, como choro, samba, baião e também o jazz. Formado por Márcio Marinho (Cavaquinho), Rafael dos Anjos (Violão), Hamilton Pinheiro (Contrabaixo) e Rafael dos Santos (Bateria). Os integrantes acreditam que esse estilo pode ser o início de novos rumos na música instrumental.
O Projeto Pixinguinha foi criado em 1977 para difundir a música brasileira através da circulação nacional de espetáculos. E foi responsável pelo lançamento nacional de artistas como Djavan, Zé Ramalho, Zeca Pagodinho, Adriana Calcanhoto, Zizi Possi, entre outros. É, no meio desses grandes nomes, impossível não prestar atenção no tão “pequeno” Galinha Caipira Completa.
Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Myllie Muenzer, Rafael Mouad
O grupo é novo, foi formado há pouco mais de um ano. Já os músicos são veteranos e confessam que com o prêmio têm sido tratados de maneira diferente. Agora, quando eles procuram a mídia, não são mais um grupo novo aspirando por espaço, mas sim os ganhadores do prêmio.
A Globo tratou o grupo com maior zelo que as outras TVs, gravou até link ao vivo. Suspeito que tenha algum interesse. Porém não enfatizaram um dos projetos mais importantes do grupo, que é o social. Eles levam a música instrumental para as escolas públicas, com o objetivo de influenciar e ajudar as crianças. Todos os custos foram bancados pela Funarte, inclusive os sociais, que são de iniciativa da mesma. As mídias impressas foram as que mais passaram detalhes do projeto, o Correio Braziliense, deu página inteira. No caso de rádio, houve entrevistas com o grupo, mas o foco foi sempre o prêmio. Como sempre, pouco importa se você é bom, o importante é quem ou o quê está por trás.
O grupo apresenta a música instrumental de maneira diferente, mescla a diversidade do repertório de música brasileira, como choro, samba, baião e também o jazz. Formado por Márcio Marinho (Cavaquinho), Rafael dos Anjos (Violão), Hamilton Pinheiro (Contrabaixo) e Rafael dos Santos (Bateria). Os integrantes acreditam que esse estilo pode ser o início de novos rumos na música instrumental.
O Projeto Pixinguinha foi criado em 1977 para difundir a música brasileira através da circulação nacional de espetáculos. E foi responsável pelo lançamento nacional de artistas como Djavan, Zé Ramalho, Zeca Pagodinho, Adriana Calcanhoto, Zizi Possi, entre outros. É, no meio desses grandes nomes, impossível não prestar atenção no tão “pequeno” Galinha Caipira Completa.
Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Myllie Muenzer, Rafael Mouad
SPFW: Gravidez de Gisele Bündchen e desfile de Jesus Luz agitam a imprensa
O assunto principal desta semana foi a SPFW - São Paulo Fashion Week, que começou dia 17 (quarta-feira), em São Paulo e vai até o dia 22 de junho. E, em particular, o desfile da Colcci, no dia da abertura, que trazia o modelo Jesus Luz, suposto affair de Madonna que até então era um desconhecido, e a melhor modelo do mundo, Gisele Bundchen.
A cobertura do desfile foi feita pelos jornais impressos locais. O Jornal de Brasília ficou ligado na moda de São Paulo. Nos dias 17 e 18 de junho o Jornal de Brasília comentou o esperado desfile da Colcci, mencionando que a abertura do desfile traria Gisele Bundchen e Jesus Luz na passarela.
No dia 19, sexta-feira, o Jornal de Brasília em pequena nota adiantou o fato de a modelo Gisele Bündchen ter se recusado ser fotografada ao lado do modelo Jesus Luz, após o desfile da Colcci, marca pela qual ambos desfilaram.
Já na internet, no portal da Gobo.com(G1), a abordagem foi bem maior que a do Jornal de Brasília. Praticamente a cada hora, as informações do desfile eram atualizadas, hora com fotos, hora com vídeos, hora com texto. A cobertura ressaltava os pontos altos e baixos de cada celebridade presente, das modelos e das grifes.
O UOL caprichou no acervo de vídeos do desfile. Já em relação às reportagens, a quantidade foi bem menor do que a do G1.
No site do Estado de São Paulo (Estadão), as notícias sobre Jesus e Gisele saíram desde o dia 17 de junho até hoje, 19 de junho. Uma das matérias de destaque chamava atenção para a possível gravidez de Gisele Bündchen, informação vinda da revista People. Apesar da cobertura do evento ter sido boa no Estadão, não é possível dizer com certeza o que tinha dentro delas, pois a grande maioria, só assinantes podiam ler.
As manchetes que o Estadão colocou deixavam o leitor curioso em ler o texto, porém, grande parte das matérias só poderia ser lida pelos assinantes. Porém, deu para perceber que o Estadão deu mais destaque ao que aconteceu durante os desfiles do que às demais mídias analisadas, que focavam bastante em Jesus e Gisele.
Em relação ao rádio, na CBN, apenas uma notícia chegou aos ouvintes: “Único estilista negro na SPFW recebeu ajuda de colegas para terminar a faculdade”. Nada relacionado à modelo Gisele Bündchen e ao modelo Jesus Luz.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabêlo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto
A cobertura do desfile foi feita pelos jornais impressos locais. O Jornal de Brasília ficou ligado na moda de São Paulo. Nos dias 17 e 18 de junho o Jornal de Brasília comentou o esperado desfile da Colcci, mencionando que a abertura do desfile traria Gisele Bundchen e Jesus Luz na passarela.
No dia 19, sexta-feira, o Jornal de Brasília em pequena nota adiantou o fato de a modelo Gisele Bündchen ter se recusado ser fotografada ao lado do modelo Jesus Luz, após o desfile da Colcci, marca pela qual ambos desfilaram.
Já na internet, no portal da Gobo.com(G1), a abordagem foi bem maior que a do Jornal de Brasília. Praticamente a cada hora, as informações do desfile eram atualizadas, hora com fotos, hora com vídeos, hora com texto. A cobertura ressaltava os pontos altos e baixos de cada celebridade presente, das modelos e das grifes.
O UOL caprichou no acervo de vídeos do desfile. Já em relação às reportagens, a quantidade foi bem menor do que a do G1.
No site do Estado de São Paulo (Estadão), as notícias sobre Jesus e Gisele saíram desde o dia 17 de junho até hoje, 19 de junho. Uma das matérias de destaque chamava atenção para a possível gravidez de Gisele Bündchen, informação vinda da revista People. Apesar da cobertura do evento ter sido boa no Estadão, não é possível dizer com certeza o que tinha dentro delas, pois a grande maioria, só assinantes podiam ler.
As manchetes que o Estadão colocou deixavam o leitor curioso em ler o texto, porém, grande parte das matérias só poderia ser lida pelos assinantes. Porém, deu para perceber que o Estadão deu mais destaque ao que aconteceu durante os desfiles do que às demais mídias analisadas, que focavam bastante em Jesus e Gisele.
Em relação ao rádio, na CBN, apenas uma notícia chegou aos ouvintes: “Único estilista negro na SPFW recebeu ajuda de colegas para terminar a faculdade”. Nada relacionado à modelo Gisele Bündchen e ao modelo Jesus Luz.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabêlo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto
CRISTIANO RONALDO, O JOGADOR MAIS CARO DO MUNDO
Dinheiro, mulheres e futebol, não necessariamente nesta ordem. Estes têm sido os temas constantes no noticiário brasileiro e internacional quando se trata de Cristiano Ronaldo. O português, escolhido o melhor jogador do mundo pela FIFA, foi figura cativa da mídia nas últimas semanas.
O primeiro fato de grande repercussão foi o valor pago pelo Real Madrid pelo passe de Cristiano, € 94 milhões (cerca de R$ 255,6 milhões). Depois, o ataque da patricinha Paris Hilton ao jogador. A moça, aparentemente, conseguiu marcar um gol. Isto tudo acontecendo em meio a paparazzis que não perdem a oportunidade de tirar fotos do moço, afinal, é público garantido.
Os programas de rádio, TV e os jornais impressos brasileiros deram repercussão principalmente ao primeiro assunto. Isto porque, no país do futebol, o anúncio do jogador mais caro do mundo sempre será de interesse da opinião pública. As notícias se atentaram ao fato, e não ao merecimento. Geralmente, compararam os valores pagos por Zinedine Zidane e por Kaká, segundo e terceiro jogadores mais caros do mundo, respectivamente. As notícias cumpriram o papel esperado. Ou seja, repercutiram um fato importante do mundo do futebol.
Em uma das matérias da semana analisada, Zinedine Zidane disse estar aliviado por não ser mais o primeiro neste ranking. Segundo ele, agora essa responsabilidade é do Cristiano. Todos querem saber se o jogador irá corresponder ao investimento como o francês correspondeu. Os torcedores e fãs de Cristiano Ronaldo também esperam para ver se o desempenho em campo do jogador, motivo pelo qual o Real Madrid investiu tanto, vai vender tantos jornais como esses que falam da vida pessoal do craque.
O rapaz parece não se incomodar nem um pouco com os burburinhos sobre ele nos noticiários. Afinal, com tanto talento não poderia deixar de aproveitar o espaço que a mídia está dando a favor da imagem dele. A mídia é coesa em dois pontos: Além de bonito Cristiano é um excelente jogador. Quanto a merecer ser o jogador mais caro do mundo, só o tempo dirá. Afinal, talento ele tem.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
O primeiro fato de grande repercussão foi o valor pago pelo Real Madrid pelo passe de Cristiano, € 94 milhões (cerca de R$ 255,6 milhões). Depois, o ataque da patricinha Paris Hilton ao jogador. A moça, aparentemente, conseguiu marcar um gol. Isto tudo acontecendo em meio a paparazzis que não perdem a oportunidade de tirar fotos do moço, afinal, é público garantido.
Os programas de rádio, TV e os jornais impressos brasileiros deram repercussão principalmente ao primeiro assunto. Isto porque, no país do futebol, o anúncio do jogador mais caro do mundo sempre será de interesse da opinião pública. As notícias se atentaram ao fato, e não ao merecimento. Geralmente, compararam os valores pagos por Zinedine Zidane e por Kaká, segundo e terceiro jogadores mais caros do mundo, respectivamente. As notícias cumpriram o papel esperado. Ou seja, repercutiram um fato importante do mundo do futebol.
Em uma das matérias da semana analisada, Zinedine Zidane disse estar aliviado por não ser mais o primeiro neste ranking. Segundo ele, agora essa responsabilidade é do Cristiano. Todos querem saber se o jogador irá corresponder ao investimento como o francês correspondeu. Os torcedores e fãs de Cristiano Ronaldo também esperam para ver se o desempenho em campo do jogador, motivo pelo qual o Real Madrid investiu tanto, vai vender tantos jornais como esses que falam da vida pessoal do craque.
O rapaz parece não se incomodar nem um pouco com os burburinhos sobre ele nos noticiários. Afinal, com tanto talento não poderia deixar de aproveitar o espaço que a mídia está dando a favor da imagem dele. A mídia é coesa em dois pontos: Além de bonito Cristiano é um excelente jogador. Quanto a merecer ser o jogador mais caro do mundo, só o tempo dirá. Afinal, talento ele tem.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
SENADO, A CASA DO POVO?
Sarney, Senado e atos secretos. Esse foi assunto que repercutiu durante toda a semana em toda mídia. Os escândalos, atuais, que envolvem o Senado Federal e seus dirigentes, mais precisamente o presidente da Casa, pautaram os jornalistas da editoria de política. O Globo estampou Sarney em chamadas de capa e abusou de textos com linguagem longe da imparcialidade. Repórteres e especialistas – com destaque para Noblat e o título Sai, Sarney! - publicaram páginas inteiras com declarações do senador alegando inocência. As manchetes, no entanto, sugerem o contrário. No final, e não poderia deixar de ser, a capa foi o presidente Lula, vestido de rei – e quem disse que ele não é? -, defendendo o governo. A “pérola” das matérias foi o anúncio de José Sarney de, digamos assim, “reformar a Casa”.
O jornal O Estadão deu cobertura completa do caso. A criação da comissão de sindicância para apurar as denúncias de cerca de 650 atos secretos, editados ao longo dos últimos 14 anos no Senado, foi o destaque do periódico. Em enquete no site do jornal, a maioria dos internautas consideram José Sarney culpado pela crise, 1269 votos. 135 consideram que a culpa não é só dele, mas de todos os parlamentares.
Os telejornais da TV Globo e TV Bandeirantes fizeram cobertura tradicional do assunto a partir da repercussão das denúncias dos jornais impressos. O mesmo fizeram as rádios CBN e Jovem Pan, com a prerrogativa de entradas ao vivo a cada desdobramento.
A cobertura desses escândalos pelos meios de comunicação mostrou a função de cada mídia na atividade jornalística: as TVs fizeram a cobertura apropriada ao espaço que disponibliza; as emissoras de rádio fizeram as atualizações sempre que necessário; e os jornais impressos aprofundaram o debate sobre o caso.Mas como as pessoas recebem essa notícia? A maioria dos brasileiros vê a política como algo distante e corrompido e já não dá tanta atenção a mais um escândalo. No entanto, com o jornalismo online é possível participar e refletir as questões que dizem respeito a todos. Aqui destaca-se o papel democrático da informação, que o poder quer esconder.
Bruno Peres, Daniella Ribeiro, Érika Sayanne e Talita Maravieski
O jornal O Estadão deu cobertura completa do caso. A criação da comissão de sindicância para apurar as denúncias de cerca de 650 atos secretos, editados ao longo dos últimos 14 anos no Senado, foi o destaque do periódico. Em enquete no site do jornal, a maioria dos internautas consideram José Sarney culpado pela crise, 1269 votos. 135 consideram que a culpa não é só dele, mas de todos os parlamentares.
Os telejornais da TV Globo e TV Bandeirantes fizeram cobertura tradicional do assunto a partir da repercussão das denúncias dos jornais impressos. O mesmo fizeram as rádios CBN e Jovem Pan, com a prerrogativa de entradas ao vivo a cada desdobramento.
A cobertura desses escândalos pelos meios de comunicação mostrou a função de cada mídia na atividade jornalística: as TVs fizeram a cobertura apropriada ao espaço que disponibliza; as emissoras de rádio fizeram as atualizações sempre que necessário; e os jornais impressos aprofundaram o debate sobre o caso.Mas como as pessoas recebem essa notícia? A maioria dos brasileiros vê a política como algo distante e corrompido e já não dá tanta atenção a mais um escândalo. No entanto, com o jornalismo online é possível participar e refletir as questões que dizem respeito a todos. Aqui destaca-se o papel democrático da informação, que o poder quer esconder.
Bruno Peres, Daniella Ribeiro, Érika Sayanne e Talita Maravieski
O Frenesi do IPI
A elevação das alíquotas do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para automóveis - que foram reduzidas no fim de 2008 para incentivar o consumo - deve ocorrer de forma gradual, segundo a proposta que está em análise no Ministério da Fazenda. Uma fonte do governo informou que no fim deste mês será anunciada a prorrogação do benefício por mais três meses, com alíquotas maiores do que as que vigoraram no primeiro semestre, mas inferiores às cobradas até o fim de 2008. O principal ponto de preocupação sobre a manutenção da redução do IPI é sobre as contas do governo, já que a arrecadação tributária está em queda.
A queda da arrecadação divulgada pelo governo de janeiro a maio foi de 6,9 %, se comparada com o mesmo período do ano anterior. Quase 20 bilhões de reais. Embora outros impostos também tenham arrecadado menos que o de costume, como o próprio Imposto de Renda, esse número nos dá uma pista de quanto o governo apóia a arrecadação em impostos abusivos, que atravancam a economia nacional.
A Rádio Band News FM falou somente na segunda-feira, dia 15 de junho, sobre o término da redução do IPI. Mas fez uma análise completa, ouvindo vários lados. O consultor André Beer, especialista na indústria automobilística, disse na rádio que concorda com o receio do presidente Lula em suspender a redução do imposto, pois poderia provocar uma queda entre 15 e 25% nas vendas de automóveis, além de várias demissões. O economista Marcelo Moura criticou o presidente, e disse que a mudança deveria ser feita de forma gradual, diluída e em um prazo maior de tempo. A rádio foi o mais imparcial possível, como, na teoria, deveria ser uma cobertura jornalística. Já a rádio CBN não trouxe nenhuma informação a respeito do IPI.
O jornal Correio Braziliense fez uma excelente cobertura. Abordou e explorou representantes de todos os lados envolvidos. Mostrou o lado do governo, dos comerciantes, dos consumidores, e as soluções, reclamações e justificativas para o fim da redução. A linguagem utilizada em todas as matérias foi clara e objetiva, e fez com que o leitor se sentisse confortável com um tema econômico, e de extrema influência na vida de todos os brasileiros.
A Folha de São Paulo também abordou todos os lados, mas foi além. Mostrou muito bem o lado dos comerciantes, da indústria e dos consumidores, quase todos os dias. Reclamações e dúvidas puderam ser sanadas com as matérias da Folha, que, assim como o Correio, deixou claro o que está acontecendo. Com o aquecimento na demanda por produtos da chamada linha branca (geladeira, fogões, máquinas de lavar, entre outros) por conta da redução do IPI, em meados de abril, algumas redes varejistas já se queixam de falta de itens, esse foi o principal ponto abordado esta semana.
A Rede Globo, embora pouco tenha tocado no assunto, entregou ao telespectador duas matérias completas, que mostram os dois aspectos principais da situação: a novela do prorroga-não-prorroga e a posição final do governo na quinta-feira. Quem assistiu ao Jornal Hoje de terça-feira poderia até nunca ter ouvido falar no imposto, e mesmo assim entenderia perfeitamente o cenário atual.
A BandNews TV também comentou um outro lado da questão: a queda nas vendas de carros usados. Parece meio óbvio que as vendas de carros novos tenham afetado a venda dos automóveis de segunda mão, mas é necessário, também, analisar se esse impulso na produção não vai acostumar mal a indústria – mais empolgada do que nunca –, e os compradores, que se endividaram em mais de R$ 145 bilhões, apenas em abril, um crescimento de 18,4 % em relação ao mesmo período do ano passado.
Em uma excelente descrição do Jornal da Globo, a matéria diz que uma compradora “veio comprar o carro dos sonhos, mas vai levar o que a concessionária tem”. Seria essa uma tática sensata da parte dos consumidores? Afinal, essa economia de 5% no preço final do veículo está valendo à pena?
Catarina Seligman, Kameni Kuhn e Roberta Machado
A queda da arrecadação divulgada pelo governo de janeiro a maio foi de 6,9 %, se comparada com o mesmo período do ano anterior. Quase 20 bilhões de reais. Embora outros impostos também tenham arrecadado menos que o de costume, como o próprio Imposto de Renda, esse número nos dá uma pista de quanto o governo apóia a arrecadação em impostos abusivos, que atravancam a economia nacional.
A Rádio Band News FM falou somente na segunda-feira, dia 15 de junho, sobre o término da redução do IPI. Mas fez uma análise completa, ouvindo vários lados. O consultor André Beer, especialista na indústria automobilística, disse na rádio que concorda com o receio do presidente Lula em suspender a redução do imposto, pois poderia provocar uma queda entre 15 e 25% nas vendas de automóveis, além de várias demissões. O economista Marcelo Moura criticou o presidente, e disse que a mudança deveria ser feita de forma gradual, diluída e em um prazo maior de tempo. A rádio foi o mais imparcial possível, como, na teoria, deveria ser uma cobertura jornalística. Já a rádio CBN não trouxe nenhuma informação a respeito do IPI.
O jornal Correio Braziliense fez uma excelente cobertura. Abordou e explorou representantes de todos os lados envolvidos. Mostrou o lado do governo, dos comerciantes, dos consumidores, e as soluções, reclamações e justificativas para o fim da redução. A linguagem utilizada em todas as matérias foi clara e objetiva, e fez com que o leitor se sentisse confortável com um tema econômico, e de extrema influência na vida de todos os brasileiros.
A Folha de São Paulo também abordou todos os lados, mas foi além. Mostrou muito bem o lado dos comerciantes, da indústria e dos consumidores, quase todos os dias. Reclamações e dúvidas puderam ser sanadas com as matérias da Folha, que, assim como o Correio, deixou claro o que está acontecendo. Com o aquecimento na demanda por produtos da chamada linha branca (geladeira, fogões, máquinas de lavar, entre outros) por conta da redução do IPI, em meados de abril, algumas redes varejistas já se queixam de falta de itens, esse foi o principal ponto abordado esta semana.
A Rede Globo, embora pouco tenha tocado no assunto, entregou ao telespectador duas matérias completas, que mostram os dois aspectos principais da situação: a novela do prorroga-não-prorroga e a posição final do governo na quinta-feira. Quem assistiu ao Jornal Hoje de terça-feira poderia até nunca ter ouvido falar no imposto, e mesmo assim entenderia perfeitamente o cenário atual.
A BandNews TV também comentou um outro lado da questão: a queda nas vendas de carros usados. Parece meio óbvio que as vendas de carros novos tenham afetado a venda dos automóveis de segunda mão, mas é necessário, também, analisar se esse impulso na produção não vai acostumar mal a indústria – mais empolgada do que nunca –, e os compradores, que se endividaram em mais de R$ 145 bilhões, apenas em abril, um crescimento de 18,4 % em relação ao mesmo período do ano passado.
Em uma excelente descrição do Jornal da Globo, a matéria diz que uma compradora “veio comprar o carro dos sonhos, mas vai levar o que a concessionária tem”. Seria essa uma tática sensata da parte dos consumidores? Afinal, essa economia de 5% no preço final do veículo está valendo à pena?
Catarina Seligman, Kameni Kuhn e Roberta Machado
O Brasil é o campeão em desperdiço
A mídia causou espanto ao divulgar nessa quarta-feira (17), o estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, que apontou o Brasil como o país que mais desperdiça hora aula.
A falta de domínio de classe dos professores da atualidade está assustando a população. Na avaliação de 23 países, ficou comprovado que grande parte deles perde 18% do tempo das aulas com broncas, ou seja, na tentativa de manter disciplina na sala. O tempo também é gasto com a realização da chamada, reuniões e aconselhamentos de alguns alunos. Agora além de educador, os professores estão desenvolvendo funções que cabem a outros profissionais, como por exemplo, psicólogos.
Quase todos os dias vemos noticias relacionadas a educação e medidas adotadas para sua melhora nos jornais, no entanto, a declaração da OCDE foi tao importante que esteve veiculada em praticamente em todos os meios de comunicação. Tanto blogs, quando jornais, rádios, agências de notícias e telejornais estavam voltados para o problema em questão.
As informações do estudo foram recolhidas por meio de questionários respondidos por diretores e professores de escolas públicas e privadas de todos os países avaliados. No Brasil, 5.687 foram respondidos e contataram que os professores brasileiros são os que mais perdem tempo nas salas.
Várias discussões foram levantadas diante do estudo. Em primeiro lugar os pais dos alunos não têm mais o domínio sobre os filhos e transferem essa tarefa para os professores, que na realidade deveria educar o cidadão e não criá-lo. O segundo tópico foi o atraso dos alunos brasileiros para se formar, que como justificativa teve o vandalismo presente nas salas, agressões e trapaças no momento das provas. Em finalização, ficou comprovado que a maioria das turmas estão com mais alunos que o permitido e os professores possuem menos experiência que o exigido para a contratação.
O presidente executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, fez uma declaração aos jornais explicando que o despreparo dos professores é devido a rapidez com que os cargos devem ser preenchidos depois dos concursos para que o aluno não fique sem professor na sala.
O assunto é de interesse mundial, o problema é que tivemos a impressão de que todos noticiaram exatamente a mesma coisa, ou seja, parece que noticia foi simplesmente copiada e colada nos jornais. Também vale ressaltar que depois do espanto causado pela divulgação do estudo, o assunto sumiu da pauta dos meios de comunicação no restante da semana, ou seja, não se ouviu mais falar do assunto. A qualidade de ensino não pode ser ignorada, pois para nação só haverá um futuro, se finalmente nosso pais começar a ter uma instrução de qualidade.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
A falta de domínio de classe dos professores da atualidade está assustando a população. Na avaliação de 23 países, ficou comprovado que grande parte deles perde 18% do tempo das aulas com broncas, ou seja, na tentativa de manter disciplina na sala. O tempo também é gasto com a realização da chamada, reuniões e aconselhamentos de alguns alunos. Agora além de educador, os professores estão desenvolvendo funções que cabem a outros profissionais, como por exemplo, psicólogos.
Quase todos os dias vemos noticias relacionadas a educação e medidas adotadas para sua melhora nos jornais, no entanto, a declaração da OCDE foi tao importante que esteve veiculada em praticamente em todos os meios de comunicação. Tanto blogs, quando jornais, rádios, agências de notícias e telejornais estavam voltados para o problema em questão.
As informações do estudo foram recolhidas por meio de questionários respondidos por diretores e professores de escolas públicas e privadas de todos os países avaliados. No Brasil, 5.687 foram respondidos e contataram que os professores brasileiros são os que mais perdem tempo nas salas.
Várias discussões foram levantadas diante do estudo. Em primeiro lugar os pais dos alunos não têm mais o domínio sobre os filhos e transferem essa tarefa para os professores, que na realidade deveria educar o cidadão e não criá-lo. O segundo tópico foi o atraso dos alunos brasileiros para se formar, que como justificativa teve o vandalismo presente nas salas, agressões e trapaças no momento das provas. Em finalização, ficou comprovado que a maioria das turmas estão com mais alunos que o permitido e os professores possuem menos experiência que o exigido para a contratação.
O presidente executivo do movimento Todos Pela Educação, Mozart Neves Ramos, fez uma declaração aos jornais explicando que o despreparo dos professores é devido a rapidez com que os cargos devem ser preenchidos depois dos concursos para que o aluno não fique sem professor na sala.
O assunto é de interesse mundial, o problema é que tivemos a impressão de que todos noticiaram exatamente a mesma coisa, ou seja, parece que noticia foi simplesmente copiada e colada nos jornais. Também vale ressaltar que depois do espanto causado pela divulgação do estudo, o assunto sumiu da pauta dos meios de comunicação no restante da semana, ou seja, não se ouviu mais falar do assunto. A qualidade de ensino não pode ser ignorada, pois para nação só haverá um futuro, se finalmente nosso pais começar a ter uma instrução de qualidade.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
Mistério no assassinato do padre Gisley
Correio Braziliense, assim como os outros veículos, deu a informação quando o padre Gisley Azevedo Gomes já estava morto, ao invés de começar a noticiar no dia 15 quando ele desapareceu. No dia 17, o Correio noticiou o fato com chamada na capa. Apesar de ter sido pouco, para algo que repercutiu internacionalmente, o assunto teve destaque. A notícia rendeu meia página 5 da editoria de Cidades. O Correio conta a tragédia de forma objetiva, citando os fatos sem expressar a impressão do repórter. O projeto que o padre representava de tirar os jovens das ruas foi enfatizado na matéria. Outro ponto muito abortado foi o fato de um dos assassinos ser adolescente. O repórter deu, no fim da matéria, destaque para as realizações e a vida do padre. Na quinta, a morte do padre não apareceu com destaque na capa, mas teve uma matéria curta, no fim da terceira página do caderno de Cidades, sobre seu enterro. A matéria, um pouco mais emotiva, traz uma foto da missa, o caixão cercado de fiéis.
No jornal Tribuna do Brasil, o assunto teve maior destaque na capa, também do dia 17. E a matéria, apesar de não assinada, ocupou um espaço muito maior do jornal. O Tribuna teve a mesma preocupação do Correio em noticiar o fato de maneira objetiva. No fim da matéria, o jornal publicou a nota enviada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Depois dessa matéria, o fato não apareceu novamente no jornal.
O DFTV da Rede Globo cobriu de maneira isenta a prisão temporária dos acusados de matar o padre. Ele estava desaparecido desde a última segunda (dia 15).
O programa abordou onde o corpo do padre foi encontrado, e como ele foi atraído pelos criminosos. Além disso, informou que foi uma denúncia anônima que ajudou a polícia militar a localizar o carro do padre em Brazlândia.
O padre Gisley era assessor nacional do setor de juventude da CNBB. Em nota, a entidade lamentou o assassinato e disse que ele foi vítima da violência que tentava combater.
Na Rede Bandeirantes o assunto também foi abordado nos jornais locais. O destaque maior foi no dia da descoberta da morte do padre, onde ainda havia algumas especulações. Depois desse dia, a repercussão não foi muito grande.
A abordagem foi imparcial e objetiva também, semelhante a da Rede Globo. Houve captação de informações da CNBB, de parentes mais próximos do padre e da delegacia de policia, que respondia pelas informações dos acusados.
A cobertura do assassinato nas rádios foi extensa. Os noticiários locais da Band News FM e da CBN deram grande destaque para o caso, especialmente para o fato de envolver um menor de idade. O programa matutino da Band News, por ter mais comentários dos apresentadores, forneceu uma visão mais crítica do caso, questionando a posição das autoridades e às razões que levaram ao crime. A CBN manteve uma visão mais distante do assassinato, noticiando ao longo da semana o andamento das investigações, mas sem realizar comentários.
Fábio Marques, Fernando Naves, Carolina Dutra, Guiguerme Guedes e Rafael Braga
No jornal Tribuna do Brasil, o assunto teve maior destaque na capa, também do dia 17. E a matéria, apesar de não assinada, ocupou um espaço muito maior do jornal. O Tribuna teve a mesma preocupação do Correio em noticiar o fato de maneira objetiva. No fim da matéria, o jornal publicou a nota enviada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Depois dessa matéria, o fato não apareceu novamente no jornal.
O DFTV da Rede Globo cobriu de maneira isenta a prisão temporária dos acusados de matar o padre. Ele estava desaparecido desde a última segunda (dia 15).
O programa abordou onde o corpo do padre foi encontrado, e como ele foi atraído pelos criminosos. Além disso, informou que foi uma denúncia anônima que ajudou a polícia militar a localizar o carro do padre em Brazlândia.
O padre Gisley era assessor nacional do setor de juventude da CNBB. Em nota, a entidade lamentou o assassinato e disse que ele foi vítima da violência que tentava combater.
Na Rede Bandeirantes o assunto também foi abordado nos jornais locais. O destaque maior foi no dia da descoberta da morte do padre, onde ainda havia algumas especulações. Depois desse dia, a repercussão não foi muito grande.
A abordagem foi imparcial e objetiva também, semelhante a da Rede Globo. Houve captação de informações da CNBB, de parentes mais próximos do padre e da delegacia de policia, que respondia pelas informações dos acusados.
A cobertura do assassinato nas rádios foi extensa. Os noticiários locais da Band News FM e da CBN deram grande destaque para o caso, especialmente para o fato de envolver um menor de idade. O programa matutino da Band News, por ter mais comentários dos apresentadores, forneceu uma visão mais crítica do caso, questionando a posição das autoridades e às razões que levaram ao crime. A CBN manteve uma visão mais distante do assassinato, noticiando ao longo da semana o andamento das investigações, mas sem realizar comentários.
Fábio Marques, Fernando Naves, Carolina Dutra, Guiguerme Guedes e Rafael Braga
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A “gripe” que assola todas as mídias
Por mais uma semana, o destaque da editoria de saúde de todos os noticiários foi a gripe suína. Na última quinta-feira (11), a Organização Mundial de Saúde anunciou o nível máximo de alerta, o que representa a primeira pandemia deste século. O vírus já deixou 28 mil doentes no mundo desde o seu surgimento, no fim de março. Por se tratar de uma pauta de recorrência internacional, os jornais impressos caminham juntos na cobertura, o que é motivado também pelo pronunciamento constante de fontes oficiais.
O jornal Estado de S. Paulo lançou praticamente uma matéria por dia sobre a nova gripe. Destacou-se a notícia de um laboratório suíço que espera ter uma vacina para a pandemia em setembro, fato que o mundo inteiro aguarda. O jornal fez uso de gráficos e um histórico da doença, que se prolonga e não pode ser esquecida pelos brasileiros, apesar do número considerado pequeno de infectados no país (43 casos). Foram abordados também os pedidos de calma do Secretário-geral da ONU e, no Brasil, da Ministra Interina da Saúde, Márcia Bassit.
O jornal O Globo criou um quadro de perguntas e respostas sobre a Influenza A, para tirar dúvidas. Cada novo país atingido pelo vírus, bem como cada novidade sobre a doença, vira notícia. Da editoria, assuntos como excesso de suor, obesidade, insônia também fizeram enriqueceram as notícias desse periódico.
Outra pauta importante da editoria de Ciências/Saúde foi o anúncio do Japão de corte de 15% nas emissões de CO2 até 2020. O Estadão deu a matéria com destaque, já que o país é quinto emissor do mundo e tem sofrido grande pressão. O acordo climático mundial também teve episódio semanal marcado pela nota de compromisso da China após visita do presidente Barack Obama. A reportagem mostrou ainda que não há consenso com China, em virtude da rejeição às propostas dos Estados Unidos e Austrália e pelo fato do país asiático considerar pouco realista a participação dos países desenvolvidos. Bom argumento para pressionar os maiores responsáveis por esse problema que já é alarmante.
O Globo também deu ênfase ao aquecimento global, sem deixar de divulgar curiosidades, como o submarino Nireu que concluiu uma expedição no lugar mais profundo da crosta do planeta. Tal abordagem mostra a tendência desse jornal em dar um pouco de “descanso” ao leitor, diante de pautas complexas como geralmente são as da editoria apresentada.
Como não podia ser diferente, a gripe suína também volta às telinhas e às rádios. O Jornal Nacional e o Jornal da Band deram a grande novidade do feriado (11). A pandemia declarada é assunto de interesse do público. Saúde e Ciência têm espaço quase diário no JN, o telejornal mais visto pelos brasileiros. No concorrente a dedicação à editoria é menor.
Na terça-feira (09), o Jornal Nacional alertou sobre a venda de medicamentos pela Internet. Vale ressaltar que a denúncia foi de uma operação da Polícia Federal. O Jornal da Band abordou a dificuldade de realização de transplante de órgãos e perigos da Hepatite B. Temas como meio ambiente e a valiosa novidade do Japão não entraram na escalada dos jornais da TV.
As Rádios Band NEWS e CBN parecem fazer o papel de revistas. Pois, aprofundam sobre os assuntos de Ciência e Saúde assim com uma semanal. Especialistas são ouvidos e o número de matérias é bem maior. A gripe suína - é claro -, pauta quente da semana e disputando espaço com as incansáveis notícias do vôo 447, foi o destaque também entre os radiojornalistas.
Grupo: Bruno Peres, Daniella Ribeiro, Erika Sayanne e Talita Maravieski
O jornal Estado de S. Paulo lançou praticamente uma matéria por dia sobre a nova gripe. Destacou-se a notícia de um laboratório suíço que espera ter uma vacina para a pandemia em setembro, fato que o mundo inteiro aguarda. O jornal fez uso de gráficos e um histórico da doença, que se prolonga e não pode ser esquecida pelos brasileiros, apesar do número considerado pequeno de infectados no país (43 casos). Foram abordados também os pedidos de calma do Secretário-geral da ONU e, no Brasil, da Ministra Interina da Saúde, Márcia Bassit.
O jornal O Globo criou um quadro de perguntas e respostas sobre a Influenza A, para tirar dúvidas. Cada novo país atingido pelo vírus, bem como cada novidade sobre a doença, vira notícia. Da editoria, assuntos como excesso de suor, obesidade, insônia também fizeram enriqueceram as notícias desse periódico.
Outra pauta importante da editoria de Ciências/Saúde foi o anúncio do Japão de corte de 15% nas emissões de CO2 até 2020. O Estadão deu a matéria com destaque, já que o país é quinto emissor do mundo e tem sofrido grande pressão. O acordo climático mundial também teve episódio semanal marcado pela nota de compromisso da China após visita do presidente Barack Obama. A reportagem mostrou ainda que não há consenso com China, em virtude da rejeição às propostas dos Estados Unidos e Austrália e pelo fato do país asiático considerar pouco realista a participação dos países desenvolvidos. Bom argumento para pressionar os maiores responsáveis por esse problema que já é alarmante.
O Globo também deu ênfase ao aquecimento global, sem deixar de divulgar curiosidades, como o submarino Nireu que concluiu uma expedição no lugar mais profundo da crosta do planeta. Tal abordagem mostra a tendência desse jornal em dar um pouco de “descanso” ao leitor, diante de pautas complexas como geralmente são as da editoria apresentada.
Como não podia ser diferente, a gripe suína também volta às telinhas e às rádios. O Jornal Nacional e o Jornal da Band deram a grande novidade do feriado (11). A pandemia declarada é assunto de interesse do público. Saúde e Ciência têm espaço quase diário no JN, o telejornal mais visto pelos brasileiros. No concorrente a dedicação à editoria é menor.
Na terça-feira (09), o Jornal Nacional alertou sobre a venda de medicamentos pela Internet. Vale ressaltar que a denúncia foi de uma operação da Polícia Federal. O Jornal da Band abordou a dificuldade de realização de transplante de órgãos e perigos da Hepatite B. Temas como meio ambiente e a valiosa novidade do Japão não entraram na escalada dos jornais da TV.
As Rádios Band NEWS e CBN parecem fazer o papel de revistas. Pois, aprofundam sobre os assuntos de Ciência e Saúde assim com uma semanal. Especialistas são ouvidos e o número de matérias é bem maior. A gripe suína - é claro -, pauta quente da semana e disputando espaço com as incansáveis notícias do vôo 447, foi o destaque também entre os radiojornalistas.
Grupo: Bruno Peres, Daniella Ribeiro, Erika Sayanne e Talita Maravieski
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A mídia noticiando casos policiais
Na semana de 02 até 07 de junho os casos policiais acompanhados não repercutiram. Todas as manchetes de Polícia que tentamos acompanhar foram frustradas, pois nada foi de grande escalão. Normalmente as matérias de polícia que ganham continuidade são as que estão sob investigação. Como o caso da Isabella Nardoni que aconteceu há aproximadamente um ano, mas que até hoje é um assunto retratado pela mídia.
Durante essas semana foi possível acompanhar vários crimes e investigações policiais, como o caso dos 200 suspeitos presos por homicídio, roubos e estupros. O G1 noticiou e deu pouco impacto. O DFTV também mostrou o caso, mas também não deu tanta ênfase ao acontecido. Foi apenas uma matéria de no máximo um minuto.
Os veículos de rádio não foi possível acompanhar nenhum assunto pois, as noticias da semana não estavam, sendo trabalhadas mais. No máximo saia uma noticia ou outra sobre diversos casos policiais, mas nenhum especifico.
Os veículos impressos também não focaram nenhuma matéria que repercutisse. Foi muito difícil decidir por algum tema. Por isso essa semana deixou a desejar, pois nada foi possível avaliar em todas as mídias, às vezes uma matéria que o Correio Braziliense dava maior destaque, os outros veículos de comunicação não davam tanto valor.
Fica claro que os assuntos policiais que geram continuidade são os únicos que a mídia dá destaque. Normalmente são crimes bárbaros, e casos que ainda não foram solucionados, que acabam gerando a preocupação ou alarmando a população.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabêlo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto
Durante essas semana foi possível acompanhar vários crimes e investigações policiais, como o caso dos 200 suspeitos presos por homicídio, roubos e estupros. O G1 noticiou e deu pouco impacto. O DFTV também mostrou o caso, mas também não deu tanta ênfase ao acontecido. Foi apenas uma matéria de no máximo um minuto.
Os veículos de rádio não foi possível acompanhar nenhum assunto pois, as noticias da semana não estavam, sendo trabalhadas mais. No máximo saia uma noticia ou outra sobre diversos casos policiais, mas nenhum especifico.
Os veículos impressos também não focaram nenhuma matéria que repercutisse. Foi muito difícil decidir por algum tema. Por isso essa semana deixou a desejar, pois nada foi possível avaliar em todas as mídias, às vezes uma matéria que o Correio Braziliense dava maior destaque, os outros veículos de comunicação não davam tanto valor.
Fica claro que os assuntos policiais que geram continuidade são os únicos que a mídia dá destaque. Normalmente são crimes bárbaros, e casos que ainda não foram solucionados, que acabam gerando a preocupação ou alarmando a população.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabêlo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto
A educação no Brasil, um dilema que pode melhorar
Educação é um assunto sempre polêmico e discutido entre alunos, professores e membros da sociedade. Nesta semana um grupo de alunos do IESB se uniu para reivindicar melhorias na faculdade e criticar a demissão de 69 professores sem um aviso prévio. Na quarta-feira, dia 10, os alunos fizeram um manifesto no pátio da faculdade e interditaram duas faixas da pista na L2 Sul. Mais uma vez a resposta para as dúvidas dos alunos não foram esclarecidas, no máximo a diretora tentou convencê-los a não se manifestar.
Os protestos não param e os alunos da UnB exigem o afastamento da decana. Pedem algumas mudanças no campus, reforma dos alojamentos, mais segurança e melhorias no transporte. A sala da reitoria foi ocupada na tarde da segunda-feira, dia 08, e eles ainda estão esperando a decisão do Reitor José Geraldo de Sousa Júnior.
A educação no Distrito Federal tem recebido incentivo e melhorado a cada dia. Uma prova disso são as escolas rurais do DF que foram bem analisadas no Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal, o Siade. A participação dos pais e as iniciativas despertaram força de vontade nos alunos e um bom resultado, pequenas mudanças que acabam com a imagem de lugar sério e feito só para estudar.
Outra mudança é o 14º salário, que só será pago aos professores, diretores e funcionários administrativos se forem bem avaliados no Siade. Essa gratificação, denominada Pró-mérito é repassada a quem melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula. Nada mais justo, já que se o desempenho é ruim, pode ser que o aluno tenha dificuldade, mas caso contrário é de responsabilidade do professor capacitar e ensinar para um bom resultado depois.
Essa semana foi divulgado o relatório anual da Unicef com dados sobre a situação de 2,4% das crianças brasileiras, cerca de 680 mil, que estão fora da escola. Mas nem tudo são espinhos, já que o Brasil tem 97,6% das crianças de 7 a 14 anos estudando, pouco mais de 27 milhões. A Unicef acredita que o desafio do país é garantir qualidade na educação e reduzir as desigualdades, apontada como um fator negativo para a conclusão dos estudos dos brasileiros. Ou seja, mais investimentos e atenção aos estudantes, isso pode mudar o futuro e a imagem do nosso país.
Gisele Fernandes, Julia Carricondo, Antônio Naves
Os protestos não param e os alunos da UnB exigem o afastamento da decana. Pedem algumas mudanças no campus, reforma dos alojamentos, mais segurança e melhorias no transporte. A sala da reitoria foi ocupada na tarde da segunda-feira, dia 08, e eles ainda estão esperando a decisão do Reitor José Geraldo de Sousa Júnior.
A educação no Distrito Federal tem recebido incentivo e melhorado a cada dia. Uma prova disso são as escolas rurais do DF que foram bem analisadas no Sistema de Avaliação do Desempenho das Instituições Educacionais do Sistema de Ensino do Distrito Federal, o Siade. A participação dos pais e as iniciativas despertaram força de vontade nos alunos e um bom resultado, pequenas mudanças que acabam com a imagem de lugar sério e feito só para estudar.
Outra mudança é o 14º salário, que só será pago aos professores, diretores e funcionários administrativos se forem bem avaliados no Siade. Essa gratificação, denominada Pró-mérito é repassada a quem melhorar o desempenho dos alunos em sala de aula. Nada mais justo, já que se o desempenho é ruim, pode ser que o aluno tenha dificuldade, mas caso contrário é de responsabilidade do professor capacitar e ensinar para um bom resultado depois.
Essa semana foi divulgado o relatório anual da Unicef com dados sobre a situação de 2,4% das crianças brasileiras, cerca de 680 mil, que estão fora da escola. Mas nem tudo são espinhos, já que o Brasil tem 97,6% das crianças de 7 a 14 anos estudando, pouco mais de 27 milhões. A Unicef acredita que o desafio do país é garantir qualidade na educação e reduzir as desigualdades, apontada como um fator negativo para a conclusão dos estudos dos brasileiros. Ou seja, mais investimentos e atenção aos estudantes, isso pode mudar o futuro e a imagem do nosso país.
Gisele Fernandes, Julia Carricondo, Antônio Naves
Amor ao Imperador flamenguista
Já se tornou praxe nas coberturas futebolísticas televisivas uma narrativa mais despojada, que aproxima o brasileiro torcedor das notícias que irão compor as conversas de boteco antes, durante e depois de uma partida de futebol. Em todas as matérias, os jornalistas dedicam-se à simpatia das torcidas do clube, valorizando o momento, apelando para a emoção, agregando valor ao episódio: o retorno de Adriano aos gramados cariocas. Obviamente, o pano de fundo resta sutilmente intacto na mensagem de “volta por cima” do jogador. Isso porque é notório que, num contexto de crise em que os grandes clubes brasileiros de futebol sofrem com problemas financeiros e, consequentemente, com problemas no desempenho, encontra-se, no “fim de carreira” de celebridades como Ronaldo e Adriano, uma grande oportunidade de negócio para atrair patrocinadores com bolsos cheios. Dessa maneira, valorizando a estrela, como ícone da partida, bem como reações da torcida em geral, os jornalistas desempenharam muito bem o papel de catalizadores da informação à grande massa, à medida que entregaram ao torcedor consumidor o fato que interessa: o Imperador está de volta! E agora, é para o Flamengo! A CBN passou a notícia de forma clara e crítica, com poucos comentários. A mensagem foi esperançosa. A Nacional não fez críticas nem comentários, passou apenas uma nota pelada, deixando os achismos para o torcedor. Percebe-se que o Folha é mais cuidadoso, prático. Destacando que a expectativa é a de “aumentar a receita do clube, com a venda de produtos licenciados e ingressos” e que o jogador está “longe da sua melhor forma física” afastou-se um pouco dos versos de amor e emoção que compõe a poesia do futebol. Já o Estadão preferiu se abster do contexto dos negócios e ater-se a uma síntese da carreira e ao jogo. Adriano enquanto estrela da partida no Maracanã lotado. O peso da época de cada notícia é capaz de revelar maior distância do primeiro jornal para com as esperanças. Já o Estado de São Paulo, se entregou às emoções, ao calor do resultado e da partida, deixou claro que, naquele dia, com o Imperador, jogava um Flamengo diferente.Tanto um quanto outro veículo se utilizou de uma linguagem sem muitos abusos, própria para atualizar o leitor de forma prática dos fatos.
Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Rafael Mouad e Myllie Muenzer
Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Rafael Mouad e Myllie Muenzer
“Bocas se batem” ao se falar em CPI da PETROBRAS
Como era de se esperar a política é a editoria onde a cobertura é uma das melhores. Regada de informações e detalhes, principalmente dos veículos brasilienses, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás tem sido um dos principais alvos de falácias dos políticos. Parlamentares da oposição ficaram indignados com a entrada de Lula na negociação de cargos da CPI. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do pedido de criação da CPI, criticou a postura do presidente e disse que a interferência seria uma "humilhação" ao Congresso. Líderes da oposição conversaram nesta segunda-feira (08.06) com os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Jefferson Praia (PDT-AM), que são da base aliada. Uma verdadeira “rinha de galos”. E quem levou o prêmio foi o PSDB. E a CPI agora só depende da publicação do requerimento para que os líderes façam as indicações dos integrantes.
Um bafafá que teve uma cobertura excepcional do Correio Braziliense e da Folha de São Paulo. Durante a semana, o Correio mostrou todos os lados dos assuntos ligados a CPI da PetrobrAs, como a indignação da oposição em relação a entrada do Lula na negociação dos cargos da CPI, falou sobre a ocupação dos principais cargos por integrantes do PT e PMDB, da segunda suspensão de instalação da CPI, do retorno de Sarney ao Senado com missão de resolver o impasse sobre cargos em CPI e do grande final e apenas o começo da manobra do PSDB na criação da CPI. Com textos longos e cheios de aspas, as matérias estavam bem confortáveis aos olhos de quem lia. A Folha de São Paulo seguiu a mesma linha do correio, e surpreendeu da mesma forma sobre a cobertura do assunto. A CPI da PetrobrAs teve um desfeche estupendo, com direito a bate - boca no plenário do Senado, entre senadores do DEM e do PSDB.
Ao decorrer da semana a rádio CBN fez uma cobertura elogiável a respeito da CPI da PetrobrAs. Deixou o ouvinte bem informado e não foi redundante.Teve o cuidado de transmitir o desfecho da notícia, dizendo que depois de ser adiada três vezes a CPI da Petrobrás não tem mais data para ser instalada. E que o líder do governo no senado, Romero Jucá,disse que não terá nada no plenário até porque estamos em clima de festa junina e ele prefere aguardar o dia dos namorados para ver se o senador Artur Virgilio amolece o coração.A rádio falou de forma clara e sucinta sobre a CPI duas vezes na semana.Já a rádio Band News FM citou a CPI somente na segunda feira dizendo que o presidente Lula iria articular a CPI da Petrobrás na quarta-feira. A rádio preferiu concentrar todas as suas notícias no acidente da Air France.
A cobertura televisiva feita pelo Jornal Nacional e pela Band News foi bem detalhada e explicou sobre o que era a CPI, porquê estava sendo criada, tudo para esclarecer e atualizar o espectador ao que estava acontecendo. Durante a semana, os jornais mostram os políticos dentro dessa “guerra” não declarada com instalação da CPI. O Jornal Nacional falou abertamente sobre a posicionamento da oposição, que disse que o governo não quer investigar as suspeitas de irregularidade na PetrobrAs. De forma clara e objetiva, os dois jornais mostraram o assunto para o entendimento de todos que estavam acompanhando o dilema da CPI da Petrobras.
CATARINA SELIGMAN, KAMENI KUHN E ROBERTA MACHADO
Um bafafá que teve uma cobertura excepcional do Correio Braziliense e da Folha de São Paulo. Durante a semana, o Correio mostrou todos os lados dos assuntos ligados a CPI da PetrobrAs, como a indignação da oposição em relação a entrada do Lula na negociação dos cargos da CPI, falou sobre a ocupação dos principais cargos por integrantes do PT e PMDB, da segunda suspensão de instalação da CPI, do retorno de Sarney ao Senado com missão de resolver o impasse sobre cargos em CPI e do grande final e apenas o começo da manobra do PSDB na criação da CPI. Com textos longos e cheios de aspas, as matérias estavam bem confortáveis aos olhos de quem lia. A Folha de São Paulo seguiu a mesma linha do correio, e surpreendeu da mesma forma sobre a cobertura do assunto. A CPI da PetrobrAs teve um desfeche estupendo, com direito a bate - boca no plenário do Senado, entre senadores do DEM e do PSDB.
Ao decorrer da semana a rádio CBN fez uma cobertura elogiável a respeito da CPI da PetrobrAs. Deixou o ouvinte bem informado e não foi redundante.Teve o cuidado de transmitir o desfecho da notícia, dizendo que depois de ser adiada três vezes a CPI da Petrobrás não tem mais data para ser instalada. E que o líder do governo no senado, Romero Jucá,disse que não terá nada no plenário até porque estamos em clima de festa junina e ele prefere aguardar o dia dos namorados para ver se o senador Artur Virgilio amolece o coração.A rádio falou de forma clara e sucinta sobre a CPI duas vezes na semana.Já a rádio Band News FM citou a CPI somente na segunda feira dizendo que o presidente Lula iria articular a CPI da Petrobrás na quarta-feira. A rádio preferiu concentrar todas as suas notícias no acidente da Air France.
A cobertura televisiva feita pelo Jornal Nacional e pela Band News foi bem detalhada e explicou sobre o que era a CPI, porquê estava sendo criada, tudo para esclarecer e atualizar o espectador ao que estava acontecendo. Durante a semana, os jornais mostram os políticos dentro dessa “guerra” não declarada com instalação da CPI. O Jornal Nacional falou abertamente sobre a posicionamento da oposição, que disse que o governo não quer investigar as suspeitas de irregularidade na PetrobrAs. De forma clara e objetiva, os dois jornais mostraram o assunto para o entendimento de todos que estavam acompanhando o dilema da CPI da Petrobras.
CATARINA SELIGMAN, KAMENI KUHN E ROBERTA MACHADO
CENÁRIO APONTA PARA NOVOS CORTES NA SELIC
Com mais um corte de 100 pontos na Selic, o Banco Central já reduziu a taxa básica de juros em 450 pontos neste ano. Nosso cenário básico prevê mais uma redução de 50 pontos em julho, totalizando um ciclo de 500 pontos e a manutenção da Selic em 8,75% até o final do ano. Frente ao ritmo lento da recuperação econômica, no entanto, parece razoável um corte mais expressivo em julho ou mais uma redução em setembro. O Banco Central, em sua decisão desta semana, além de optar pela manutenção do ritmo de cortes em 100 pontos por mais uma reunião, deixou bastante claro no comunicado divulgado pós-reunião que o ciclo de flexibilização da política monetária não está encerrado e que pretende promover novos cortes nos próximos meses, ainda que em menor ritmo. O mais importante, do nosso ponto de vista, para definir a magnitude do próximo corte deve ser o comportamento da atividade econômica, uma vez que acreditamos que a inflação deve apresentar comportamento favorável nos próximos meses. Daqui até a próxima reunião, especialmente, os sinais apontam para uma melhora da inflação corrente, com impactos positivos também sobre as expectativas. Nos índices de preços ao consumidor, o IPCA deve voltar ao patamar de 0,30% em junho, depois de dois meses pressionado pelos impactos dos reajustes de remédios, cigarros e salário mínimo. Nos índices de preços ao atacado, os IGP-s devem oscilar ao redor de 0,20%, beneficiados pelas reduções dos preços do óleo diesel e do minério de ferro. Sendo assim, o que deve ditar os próximos passos do Copom é o ritmo da recuperação econômica. Os primeiros indicadores para a produção industrial de maio não são muito animadores, sinalizando uma alta inferior a 1% na comparação mensal, mantendo o ritmo lento dos últimos meses. O desempenho muito negativo dos investimentos nos últimos meses também não é um bom sinal. Neste contexto, somente mais um corte de 50 pontos da Selic na reunião do Copom de julho, a princípio, parece pouco. Podemos ter tanto um corte mais expressivo em julho quanto uma nova redução em setembro.
Maristella AnsanelliFlávio Mendes
Maristella AnsanelliFlávio Mendes
Tragédia com Airbus abala o mundo
A queda do avião da Air France no último dia 1º chocou pessoas do mundo inteiro. O voo AF 447, que ia do Rio de Janeiro com destino a Paris não chegou a pousar. As primeiras informações ainda não davam noção da tragédia que só mais tarde se confirmou. Foram vários dias de angústia e sofrimento para as famílias das vítimas e, somente no último sábado, veio a triste notícia. Os corpos começaram a ser encontrados.
A Aeronáutica, a Marinha, o ministro da Defesa e a imprensa fizeram especulações sobre o acidente. Falsas informações foram passadas. Primeiro, o ministro Nelson Jobim afirmou que destroços teriam sido encontrados, quando na verdade isso só aconteceu três dias depois. O segundo erro veio quando a Marinha informou que alguns objetos tinham sido recolhidos, logo depois veio a informação de que não se tratava de materiais daquele avião. O outro erro veio quando o ministro Jobim afastou algumas hipóteses, como a de atentado terrorista, sem ao menos conhecer as causas do acidente.
As buscas seguiram por vários dias. Os dois primeiros corpos foram encontrados somente cinco dias depois da tragédia. A partir daí, as informações ficaram mais precisas.
A imprensa cobriu todos os detalhes do fato. Em algumas ocasiões, a mídia pecou. A repórter que entrou ao vivo no Jornal Nacional, por exemplo, deu a notícia da localização dos corpos com ar alegre e com entusiasmo. Em um momento tão triste para o mundo e, principalmente para as famílias das vítimas, assistir uma colocação dessas, deixa qualquer um chateado.
Os veículos de comunicação acompanharam as histórias de alguns passageiros do voo, contaram casos curiosos de pessoas que iam pegar este avião, mas mudaram de idéia no momento do embarque. Falaram com as famílias das vítimas, compareceram aos cultos de homenagem e descobriram histórias, como a de uma família se separou para viajar, mãe e filha estavam no avião da Air France, enquanto pai e filho pegaram um outro airbus.
O certo é que num momento como este, especulações não devem ser feitas e a imprensa deve respeitar o luto da família. Animação ao falar de uma tragédia e frases que só ficam remoendo o sofrimento das pessoas precisam ser evitadas.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
A Aeronáutica, a Marinha, o ministro da Defesa e a imprensa fizeram especulações sobre o acidente. Falsas informações foram passadas. Primeiro, o ministro Nelson Jobim afirmou que destroços teriam sido encontrados, quando na verdade isso só aconteceu três dias depois. O segundo erro veio quando a Marinha informou que alguns objetos tinham sido recolhidos, logo depois veio a informação de que não se tratava de materiais daquele avião. O outro erro veio quando o ministro Jobim afastou algumas hipóteses, como a de atentado terrorista, sem ao menos conhecer as causas do acidente.
As buscas seguiram por vários dias. Os dois primeiros corpos foram encontrados somente cinco dias depois da tragédia. A partir daí, as informações ficaram mais precisas.
A imprensa cobriu todos os detalhes do fato. Em algumas ocasiões, a mídia pecou. A repórter que entrou ao vivo no Jornal Nacional, por exemplo, deu a notícia da localização dos corpos com ar alegre e com entusiasmo. Em um momento tão triste para o mundo e, principalmente para as famílias das vítimas, assistir uma colocação dessas, deixa qualquer um chateado.
Os veículos de comunicação acompanharam as histórias de alguns passageiros do voo, contaram casos curiosos de pessoas que iam pegar este avião, mas mudaram de idéia no momento do embarque. Falaram com as famílias das vítimas, compareceram aos cultos de homenagem e descobriram histórias, como a de uma família se separou para viajar, mãe e filha estavam no avião da Air France, enquanto pai e filho pegaram um outro airbus.
O certo é que num momento como este, especulações não devem ser feitas e a imprensa deve respeitar o luto da família. Animação ao falar de uma tragédia e frases que só ficam remoendo o sofrimento das pessoas precisam ser evitadas.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
Editoria futilidade... ops! Celebridade
A critério de elucidação, entende-se por celebridade – metonimicamente – pessoa afamada, ilustre, renomada. Sim! Adiante: Então, porque, ante tal premissa, ALGUNS veículos brasileiros de comunicação dedicam significante espaço a pseudo-famosos, notadamente de carreiras questionáveis, surfando em escassas águas do reconhecimento público? Longe de ser retórica, a pergunta clama por respostas, a fim de justificar os contingenciais e ardorosos desdobramentos referentes a atípicos casamentos, esperados divórcios, peripécias daqueles que se alimentam dos flashes, entre outras agendas também propagadas pelo culto à superficialidade.
A celebração dos laços matrimoniais de Débora Secco (com o jogador rendido ao deserto de petrodólares das arábias, Roger Flores); e do ator Guilherme Berenguer (com uma fulana aí) renderam algumas curtas notas na Folha de S. Paulo e no Correio Braziliense. No rádio, apenas a rádio Jovem Pan AM destinou algumas notas sequíssimas aos acontecimentos. Já nos principais telejornais brasileiros, nada.
Mesmo com exclusivas do Fantástico, o anúncio oficial da futura união civil de Alexandre Pato e Stephany Brito não despertou muito interesse. Aos que do fato retiraram algum valor de noticiabilidade, restou Monica Bergamo, que emprestou ao tema um comentário em sua coluna. No Jornal Nacional a nota pelada dispensada ao anúncio demonstrou a relevância dele. BandNews FM e Jovem Pan AM apenas citaram em meio a agendas mais notórias.
O imbróglio jurídico envolvendo Madonna, Malaui, adoção de uma criança; a venda de um quadro com a rainha do pop nua; o rompimento do relacionamento de Leonardo DiCaprio e uma sicrana aí; e as escapadelas de Britney e seu agente constituíram pródiga fonte de comentários, especulações e emblemáticas imagens. A Folha deu. O Correio deu. As rádios deram – sobretudo a emissora da Avenida Paulista, com seu vespertino programa teen, Planeta Jovem Pan. E os telejornais, não!
Ainda reverbera, pelo menos ao longo da semana que se finda, a inusitada (e bizarra?) morte do ator David Carradine, notabilizado por seus papéis em Kung Fu e Kill Bill. Silvio Queiroz do Correio demonstrou nostalgia e estupefação com o caso, deixando, inclusive, transparecer uma anátema ante aquele que um dia fora seu ídolo. O acontecimento proporcionou uma profusão de irrefreáveis sacadas capciosas, que, logicamente, não poderiam deixar de pontuar o indefectível sarcasmo de José Simão. A Folha destacou ainda o fato de o ator ter participado na recém-lançada série norte-americana Mental, cujo “inovador” roteiro apresenta um sagaz psiquiatra, que lança mão de técnicas nenhum-pouco-ortodoxas para tratar de seus conturbados pacientes. Irônico, não? BandNews e Jovem Pan noticiou a morte e os desdobramentos com sucintas reportagens. Uma matéria especial sobre o falecimento e a história pregressa do falecido. Esta foi a tônica do Jornal Nacional e do Jornal da Record.
Na semana que antecede a pieguice comercial do dia dos namorados, o protótipo de casal perfeito extraído do BBB, Max e Francine, demonstraram que ainda se valem dos duradouros, no caso deles, 15 minutos de fama. Os impressos cederam escassas linhas, em suas seções de entretenimento, à dupla. As rádios e os telejornais (com exceção do Fantástico) não se preocuparam em dar visibilidade à pauta.
A cereja no bolo das frivolidades midiáticas dos últimos dias foi o Fashion Rio – semana de moda carioca. O Correio e a Folha repercutiram, mas sem estardalhaço, apenas noticiando os principais desfiles realizados, bem como destacando as celebridades que compareceram em busca dos famigerados brindes. O jornal da Globo e o da Record veicularam apenas uma ou duas matérias sintetizando as tendências que permearam o evento. As rádios resumiram a pauta em rápidas reportagens e em notas secas lidas pelos locutores.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes
A celebração dos laços matrimoniais de Débora Secco (com o jogador rendido ao deserto de petrodólares das arábias, Roger Flores); e do ator Guilherme Berenguer (com uma fulana aí) renderam algumas curtas notas na Folha de S. Paulo e no Correio Braziliense. No rádio, apenas a rádio Jovem Pan AM destinou algumas notas sequíssimas aos acontecimentos. Já nos principais telejornais brasileiros, nada.
Mesmo com exclusivas do Fantástico, o anúncio oficial da futura união civil de Alexandre Pato e Stephany Brito não despertou muito interesse. Aos que do fato retiraram algum valor de noticiabilidade, restou Monica Bergamo, que emprestou ao tema um comentário em sua coluna. No Jornal Nacional a nota pelada dispensada ao anúncio demonstrou a relevância dele. BandNews FM e Jovem Pan AM apenas citaram em meio a agendas mais notórias.
O imbróglio jurídico envolvendo Madonna, Malaui, adoção de uma criança; a venda de um quadro com a rainha do pop nua; o rompimento do relacionamento de Leonardo DiCaprio e uma sicrana aí; e as escapadelas de Britney e seu agente constituíram pródiga fonte de comentários, especulações e emblemáticas imagens. A Folha deu. O Correio deu. As rádios deram – sobretudo a emissora da Avenida Paulista, com seu vespertino programa teen, Planeta Jovem Pan. E os telejornais, não!
Ainda reverbera, pelo menos ao longo da semana que se finda, a inusitada (e bizarra?) morte do ator David Carradine, notabilizado por seus papéis em Kung Fu e Kill Bill. Silvio Queiroz do Correio demonstrou nostalgia e estupefação com o caso, deixando, inclusive, transparecer uma anátema ante aquele que um dia fora seu ídolo. O acontecimento proporcionou uma profusão de irrefreáveis sacadas capciosas, que, logicamente, não poderiam deixar de pontuar o indefectível sarcasmo de José Simão. A Folha destacou ainda o fato de o ator ter participado na recém-lançada série norte-americana Mental, cujo “inovador” roteiro apresenta um sagaz psiquiatra, que lança mão de técnicas nenhum-pouco-ortodoxas para tratar de seus conturbados pacientes. Irônico, não? BandNews e Jovem Pan noticiou a morte e os desdobramentos com sucintas reportagens. Uma matéria especial sobre o falecimento e a história pregressa do falecido. Esta foi a tônica do Jornal Nacional e do Jornal da Record.
Na semana que antecede a pieguice comercial do dia dos namorados, o protótipo de casal perfeito extraído do BBB, Max e Francine, demonstraram que ainda se valem dos duradouros, no caso deles, 15 minutos de fama. Os impressos cederam escassas linhas, em suas seções de entretenimento, à dupla. As rádios e os telejornais (com exceção do Fantástico) não se preocuparam em dar visibilidade à pauta.
A cereja no bolo das frivolidades midiáticas dos últimos dias foi o Fashion Rio – semana de moda carioca. O Correio e a Folha repercutiram, mas sem estardalhaço, apenas noticiando os principais desfiles realizados, bem como destacando as celebridades que compareceram em busca dos famigerados brindes. O jornal da Globo e o da Record veicularam apenas uma ou duas matérias sintetizando as tendências que permearam o evento. As rádios resumiram a pauta em rápidas reportagens e em notas secas lidas pelos locutores.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes
“Corra que a polícia vem aí”
Semanas vêm, semana vão e o ponteiro do enorme relógio chamado jornalismo agora recai sobre a editoria “Polícia”, o que nos remete ao distante refrão-pergunta dos titãs: “Quem precisa de polícia?” A resposta é simples: a mídia! A explicação do porquê é óbvia: não houve um único dia nesta semana em que, pelo menos, uma matéria sobre os feitos das polícias Militar, Civil e Federal, o nosso glorioso (na medida do possível) “FBI brasileiro”, tenha pautado os “destemidos” veículos de comunicação brasileiros.
No Jornal Nacional, da Globo, Cesar Tralli, o único da casa quando se trata de Polícia Federal, foi onipresente. Da Operação Trilha, sobre fraudes bancárias e denúncias de venda de bens apreendidos pela PF na, como definia Mario de Andrade, Paulicéia Desvairada, saiu o grande filão semanal. Presença à parte, há de ressaltar que todas as matérias se assemelharam a releases lidos e gravados. Contudo, esta característica não se restringiu às organizações de Mr. Marinho. A mesma falta de profundidade pôde ser observada nas reportagens do Jornal da Record, das organizações Eclesio-Mídiaticas de ‘monsenhor’ Macedo.
Tal fato nos leva a questionar se a ânsia de ocupar o espaço da concorrente no coração do povo brasileiro e do bolso dos anunciantes - estes, quem sabe, nem compartilhem da mesma nacionalidade – fez com que uma “Maria” seguisse a outra, repercutindo os mesmos releases e não revelando nada de muito novo à conversa. Sobre Protógenes Queiroz, o inimigo mortal de playground de Daniel Dantas, ambas as redes se limitaram a dizer que o renegado da PF será investigado por um novo inquérito. Nos telejornais fora concedido mais espaço à represa que arrebentou no Piauí, o que, de certa forma, é algo justificável. Convenhamos: represas não quebram todo dia.
No quesito radiofônico, a abordagem foi semelhante. A CBN noticiou quase todos os feitos da semana. A maior parte daquele modo superficial, sem maiores aprofundamentos; os boletins básicos. A cobertura da Operação Trilha, o ponto alto da Polícia Federal dos últimos sete dias, porém, foi um pouco mais adiante. Foi a primeira emissora a noticiar que um dos investigados havia sido preso na terra do Tio Sam. Na Bandnews, por sua vez, o resultado é praticamente o mesmo, diferindo-se apenas pela incansável repetição realizada a cada vinte minutos.
Os impressos se destacaram pelo diferencial de contar, além das pautas acima citadas, com matérias de caráter mais local. No O Globo, a jovem que extorquia dinheiro de um religioso no interior paulista ganhou as manchetes do diário. A Folha de S. Paulo destacou dois casos em especial: a prisão de uma quadrilha acusada de clonar cartões e a absolvição do motoboy acusado de nove homicídios.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes e Wiliam Amorim
No Jornal Nacional, da Globo, Cesar Tralli, o único da casa quando se trata de Polícia Federal, foi onipresente. Da Operação Trilha, sobre fraudes bancárias e denúncias de venda de bens apreendidos pela PF na, como definia Mario de Andrade, Paulicéia Desvairada, saiu o grande filão semanal. Presença à parte, há de ressaltar que todas as matérias se assemelharam a releases lidos e gravados. Contudo, esta característica não se restringiu às organizações de Mr. Marinho. A mesma falta de profundidade pôde ser observada nas reportagens do Jornal da Record, das organizações Eclesio-Mídiaticas de ‘monsenhor’ Macedo.
Tal fato nos leva a questionar se a ânsia de ocupar o espaço da concorrente no coração do povo brasileiro e do bolso dos anunciantes - estes, quem sabe, nem compartilhem da mesma nacionalidade – fez com que uma “Maria” seguisse a outra, repercutindo os mesmos releases e não revelando nada de muito novo à conversa. Sobre Protógenes Queiroz, o inimigo mortal de playground de Daniel Dantas, ambas as redes se limitaram a dizer que o renegado da PF será investigado por um novo inquérito. Nos telejornais fora concedido mais espaço à represa que arrebentou no Piauí, o que, de certa forma, é algo justificável. Convenhamos: represas não quebram todo dia.
No quesito radiofônico, a abordagem foi semelhante. A CBN noticiou quase todos os feitos da semana. A maior parte daquele modo superficial, sem maiores aprofundamentos; os boletins básicos. A cobertura da Operação Trilha, o ponto alto da Polícia Federal dos últimos sete dias, porém, foi um pouco mais adiante. Foi a primeira emissora a noticiar que um dos investigados havia sido preso na terra do Tio Sam. Na Bandnews, por sua vez, o resultado é praticamente o mesmo, diferindo-se apenas pela incansável repetição realizada a cada vinte minutos.
Os impressos se destacaram pelo diferencial de contar, além das pautas acima citadas, com matérias de caráter mais local. No O Globo, a jovem que extorquia dinheiro de um religioso no interior paulista ganhou as manchetes do diário. A Folha de S. Paulo destacou dois casos em especial: a prisão de uma quadrilha acusada de clonar cartões e a absolvição do motoboy acusado de nove homicídios.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes e Wiliam Amorim
segunda-feira, 8 de junho de 2009
JORNAL COM 89 ANOS FECHA NO BRASIL - VEJA COMO A MÍDIA TRATA A MÍDIA
A “Gazeta Mercantil” existe desde 1920 e é considerada, por muitos, um dos jornais econômicos mais importantes do país. Levantamento feito pela agência de comunicação e assessoria de imprensa FSB entre deputados federais apontou o veículo como o de maior confiabilidade, empatado com o Valor Econômico. A pesquisa foi realizada nos meses de janeiro de 2008 e janeiro deste ano. Apesar de toda esta credibilidade, a última edição do veículo circulou no dia 29 de maio.
Em 2003, uma crise financeira fez com que o diário fosse assumido pela CMB - Companhia Brasileira de Multimídia. Na última semana, a empresa deixou a publicação alegando ter herdado dívidas trabalhistas que pertenciam ao antigo dono, Luiz Fernando Levy. Este, por sua vez, declarou que acredita no retorno das atividades da Gazeta num futuro bem próximo. Mas, a afirmação é questionada pelos próprios funcionários.
Todos os fatos que permearam o fechamento do jornal, como atraso de salários, dívidas, possíveis demissões, férias antecipadas foram acompanhados pelo noticiário impresso e online. O Globo e Folha de São Paulo, por exemplo, explicaram motivos, apresentaram as diferentes versões e, ainda, destacaram a importância do periódico para o jornalismo brasileiro.
Já os jornais nas rádios e TVs não deram importância ao acontecido como deveriam. Esta omissão preocupa por se tratar de um veículo de comunicação com 89 anos de história. E é ainda mais grave no momento em que os impressos, mesmo diante de uma grave crise econômica, precisam se reestruturar e inovar para se manter em circulação.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
Em 2003, uma crise financeira fez com que o diário fosse assumido pela CMB - Companhia Brasileira de Multimídia. Na última semana, a empresa deixou a publicação alegando ter herdado dívidas trabalhistas que pertenciam ao antigo dono, Luiz Fernando Levy. Este, por sua vez, declarou que acredita no retorno das atividades da Gazeta num futuro bem próximo. Mas, a afirmação é questionada pelos próprios funcionários.
Todos os fatos que permearam o fechamento do jornal, como atraso de salários, dívidas, possíveis demissões, férias antecipadas foram acompanhados pelo noticiário impresso e online. O Globo e Folha de São Paulo, por exemplo, explicaram motivos, apresentaram as diferentes versões e, ainda, destacaram a importância do periódico para o jornalismo brasileiro.
Já os jornais nas rádios e TVs não deram importância ao acontecido como deveriam. Esta omissão preocupa por se tratar de um veículo de comunicação com 89 anos de história. E é ainda mais grave no momento em que os impressos, mesmo diante de uma grave crise econômica, precisam se reestruturar e inovar para se manter em circulação.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
sexta-feira, 29 de maio de 2009
A crise no mundo das máquinas
A crise gerada pelo protesto das empresas de carros de fórmula 1 foi assunto no mundo do esporte. Os veículos de comunicação nacional e internacional desde a semana passada tiveram um prato cheio de polêmicas. O assunto foi os novos valores estabelecidos para que cada empresa possa investir anualmente para que as máquinas corram nos grandes prêmios mundiais.
A CBN informa que houve muitas reuniões ao longo das semanas. Na discussão, a prévia de um regulamento. A Associação das equipes (Fota) definiu questões importantes do regulamento que foram encaminhadas ao presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A partir desse momento algumas reuniões foram realizadas, num clima muito conturbado. Onde cada escuderia colocou o que pensava e de que maneira deve ser a Fórmula 1 na próxima temporada. Toda a discussão decorre, essencialmente, de o presidente da Fia Max Mosley, querer impor o regulamento da FIA para o próximo ano. Exigindo um limite orçamentário de 40 milhões de libras. Sendo que, as equipes são frontalmente contra este teto de investimento. A rede globo que a batalha política travada pela Fota e pela FIA nas últimas semanas foi em virtude do teto orçamentário de 40 milhões de libras que daria vantagens técnicas às equipes que adotassem o valor como máximo a ser gasto durante a próxima temporada da F1. Durante toda semana o clima foi tenso. Porém, nesta sexta-feira (29), a Associação dos Times da Fórmula 1 (Fota) anunciou que todas as equipes integrantes da entidade enviaram os documentos necessários para inscrição na temporada 2010 da categoria. Mas as escuderias impõem algumas restrições. Dentre elas que um novo Pacto da Concórdia seja assinado até o dia 12 de junho, quando serão anunciadas as equipes que disputarão o mundial de 2010.
Os jornais A Folha de São Paulo e O Globo deram a cobertura quanto a decisão tomada pela FIA - Federação Internacional de Automobilismo, de estabelecer um novo teto orçamentário para o Grand Prix de fórmula 1 em 2010. os gastos dos times não poderão passar de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões), como divulgou o Globo. A FSP fez comentários da posição da FIA contra grandes marcas como Ferrai e Toyota, ambas as empresas buscam anular as novas regras. Divulgou também que segundo a federação, as escudeiras não são imprescindíveis, o grande prêmio não deixaria de acontecer se, por exemplo, a Ferrari desistir. O Globo se adiantou e trouxe em primeira mão que apesar da crise gerada, a Ferrari anunciou que vai rediscutir a possibilidade da permanência, ou seja, voltou atrás. E divulgou também que a primeira escuderia a se colocar contra o regulamento foi a Toyota, antes mesmo da Ferrari.
A Band News abordou pouco o assunto essa semana foi sobre protesto feito pelas empresas. A rádio usou tom critico e mais informal, também abortou sobre as dificuldade que as empresas de fórmula 1 vão enfrentar no investimentos de seus carros.
O mundo dos esportes não se resume em gols, mas também abrange o lado das empresas por trás de grandes máquinas que fizeram nomes prestigiados e alimenta enormes paixões. O que a cobertura dos veículos de comunicação estão corretos em mostra o lado das empresas.
Eris Dias, Emanuelle Costa, Reginaldo Rodrigues, Thais Costa
A CBN informa que houve muitas reuniões ao longo das semanas. Na discussão, a prévia de um regulamento. A Associação das equipes (Fota) definiu questões importantes do regulamento que foram encaminhadas ao presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A partir desse momento algumas reuniões foram realizadas, num clima muito conturbado. Onde cada escuderia colocou o que pensava e de que maneira deve ser a Fórmula 1 na próxima temporada. Toda a discussão decorre, essencialmente, de o presidente da Fia Max Mosley, querer impor o regulamento da FIA para o próximo ano. Exigindo um limite orçamentário de 40 milhões de libras. Sendo que, as equipes são frontalmente contra este teto de investimento. A rede globo que a batalha política travada pela Fota e pela FIA nas últimas semanas foi em virtude do teto orçamentário de 40 milhões de libras que daria vantagens técnicas às equipes que adotassem o valor como máximo a ser gasto durante a próxima temporada da F1. Durante toda semana o clima foi tenso. Porém, nesta sexta-feira (29), a Associação dos Times da Fórmula 1 (Fota) anunciou que todas as equipes integrantes da entidade enviaram os documentos necessários para inscrição na temporada 2010 da categoria. Mas as escuderias impõem algumas restrições. Dentre elas que um novo Pacto da Concórdia seja assinado até o dia 12 de junho, quando serão anunciadas as equipes que disputarão o mundial de 2010.
Os jornais A Folha de São Paulo e O Globo deram a cobertura quanto a decisão tomada pela FIA - Federação Internacional de Automobilismo, de estabelecer um novo teto orçamentário para o Grand Prix de fórmula 1 em 2010. os gastos dos times não poderão passar de 40 milhões de libras (cerca de R$ 130 milhões), como divulgou o Globo. A FSP fez comentários da posição da FIA contra grandes marcas como Ferrai e Toyota, ambas as empresas buscam anular as novas regras. Divulgou também que segundo a federação, as escudeiras não são imprescindíveis, o grande prêmio não deixaria de acontecer se, por exemplo, a Ferrari desistir. O Globo se adiantou e trouxe em primeira mão que apesar da crise gerada, a Ferrari anunciou que vai rediscutir a possibilidade da permanência, ou seja, voltou atrás. E divulgou também que a primeira escuderia a se colocar contra o regulamento foi a Toyota, antes mesmo da Ferrari.
A Band News abordou pouco o assunto essa semana foi sobre protesto feito pelas empresas. A rádio usou tom critico e mais informal, também abortou sobre as dificuldade que as empresas de fórmula 1 vão enfrentar no investimentos de seus carros.
O mundo dos esportes não se resume em gols, mas também abrange o lado das empresas por trás de grandes máquinas que fizeram nomes prestigiados e alimenta enormes paixões. O que a cobertura dos veículos de comunicação estão corretos em mostra o lado das empresas.
Eris Dias, Emanuelle Costa, Reginaldo Rodrigues, Thais Costa
O dia a dia das celebridades é importante pra você?
Flash e holofotes. As celebridades estão a todo o tempo envolvidas por fotógrafos e jornalistas. Mas, as publicações que envolvem os romances, as brigas e os conflitos entre os famosos muitas vezes são para um público específico em um veículo específico. No entanto isso está mudando. Atualmente, assim como há programas e cadernos especiais para o esporte, a política e a economia, há algo exclusivo para os celebres. O interesse dos espectadores fez com que a mídia abrisse espaço para essa “editoria”, que pode facilmente ser confundida com a de cultura.
Ao observar durante uma semana as notas publicadas, chegamos a uma conclusão: notícias sobre celebridades na maioria das vezes são bem escandalosas. Ao ponto de ganhar linhas em veículos de comunicação como rádio, TV e impresso. O espaço para esse tipo de pauta é reduzido, é restrito, mas existe. No periódico O Globo, por exemplo, boa parte das matérias que deveriam falar apenas do lado profissional dos artistas e do trabalho desenvolvido por eles acaba fugindo um pouco da informação e passando para fofoquinha que muitos brasileiros gostam. É notável, até mesmo os jornais que não se comparam com revistas como Contigo! ou Caras, estão pouco a pouco se rendendo ao mundo das celebridades. Exemplo disso são as colunas sociais, cada vez mais voltadas para artistas da TV Globo no jornal da maior empresa de comunicação do País.
Na TV a situação não é diferente. Nada parecido ao programa TV Fama, da Rede TV!, mas alguns telejornais não são preconceituosos. Veja só o exemplo do Jornal Hoje. Só nesta semana, o telejornal divulgou a morte da filha caçula do lutador Mike Tyson – claro que aproveitou a deixa para uma matéria sobre os acidentes domésticos. Motivo da morte da menina – e a história da estourada Susan Boyle, do Ídolos versão americana e no quadro O Mundo em um Minuto. E os assuntos voltados aos conflitos entre Coréia do Norte e EUA é que fiquem em segundo plano!
Nos rádios a situação é outra. As notícias de celebridades são ligadas a uma fato jornalístico. O exemplo é polêmica em volta da menina Maísa, noticiada pela Rádio justiça. Como o senhor dos apresentadores e dono do Sistema Brasileiro de Televisão – SBT, Silvio Santos, abusou das peripécias da menina de sete anos frente às telinhas, o caso foi parar na justiça. O SBT foi questionado sobre o uso das imagens e o tratamento de Silvio com Maísa. Notícia? Sim, em todos os veículos de comunicação, até mesmo no rádio. Neste caso, as celebridades como personagens do fato fizeram as mídias impressa, televisiva e radialista repercutirem o tema. Não em todos os veículos, mas na maioria deles usando o sofrimento da pequenina Maísa como gancho para abordar temas relacionados ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Erika Sayanne Braz, Talita Maravieski, Bruno Henrique e Daniella Ribeiro
Ao observar durante uma semana as notas publicadas, chegamos a uma conclusão: notícias sobre celebridades na maioria das vezes são bem escandalosas. Ao ponto de ganhar linhas em veículos de comunicação como rádio, TV e impresso. O espaço para esse tipo de pauta é reduzido, é restrito, mas existe. No periódico O Globo, por exemplo, boa parte das matérias que deveriam falar apenas do lado profissional dos artistas e do trabalho desenvolvido por eles acaba fugindo um pouco da informação e passando para fofoquinha que muitos brasileiros gostam. É notável, até mesmo os jornais que não se comparam com revistas como Contigo! ou Caras, estão pouco a pouco se rendendo ao mundo das celebridades. Exemplo disso são as colunas sociais, cada vez mais voltadas para artistas da TV Globo no jornal da maior empresa de comunicação do País.
Na TV a situação não é diferente. Nada parecido ao programa TV Fama, da Rede TV!, mas alguns telejornais não são preconceituosos. Veja só o exemplo do Jornal Hoje. Só nesta semana, o telejornal divulgou a morte da filha caçula do lutador Mike Tyson – claro que aproveitou a deixa para uma matéria sobre os acidentes domésticos. Motivo da morte da menina – e a história da estourada Susan Boyle, do Ídolos versão americana e no quadro O Mundo em um Minuto. E os assuntos voltados aos conflitos entre Coréia do Norte e EUA é que fiquem em segundo plano!
Nos rádios a situação é outra. As notícias de celebridades são ligadas a uma fato jornalístico. O exemplo é polêmica em volta da menina Maísa, noticiada pela Rádio justiça. Como o senhor dos apresentadores e dono do Sistema Brasileiro de Televisão – SBT, Silvio Santos, abusou das peripécias da menina de sete anos frente às telinhas, o caso foi parar na justiça. O SBT foi questionado sobre o uso das imagens e o tratamento de Silvio com Maísa. Notícia? Sim, em todos os veículos de comunicação, até mesmo no rádio. Neste caso, as celebridades como personagens do fato fizeram as mídias impressa, televisiva e radialista repercutirem o tema. Não em todos os veículos, mas na maioria deles usando o sofrimento da pequenina Maísa como gancho para abordar temas relacionados ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Erika Sayanne Braz, Talita Maravieski, Bruno Henrique e Daniella Ribeiro
Escola Integral sem destaque no noticiário
A inauguração da Escola Modelo de Educação Integral no CAIC do Núcleo Bandeirante, na segunda-feira (25), teve pouco destaque na mídia local. As aulas em horário integral mudam não só a rotina dos estudantes, mas pode mudar todo o futuro da educação do Distrito Federal. No Correio Braziliense da última terça-feira (26) apesar do tom otimista da matéria, o assunto, considerado pelo grupo de extrema importância, ficou restrito a menos de meia página no caderno de Cidades.
E essa talvez tenha sido a maior dificuldade encontrada para a análise. Não há uma editoria específica de Educação com notícias diárias em nenhum dos meios pesquisados. No Jornal de Brasília a abordagem foi muito similar. O ritmo, as entrevistas e o estilo foram muito parecidos. O destaque também foi menor, apesar do maior espaço na página.
Nenhuma das edições do DF TV, da Rede Globo, nem do Band Cidade, da TV Bandeirantes, citou o acontecimento. Na rádio Band News, a inauguração foi mencionada na edição local do noticiário da terça-feira de manhã, sem comentários adicionais dos apresentadores. A rádio Cultura, por outro lado, noticiou a inauguração no programa matinal em que os apresentadores lêem os jornais do dia – no caso, a matéria citada acima, do Correio Braziliense. Mesmo sendo pública, a Cultura possui uma programação predominantemente musical, com pouca ênfase nos programas jornalísticos, o que explica, sem justificar, a ausência da notícia na programação.
Grupo: Carolina Dutra, Fabio Marques, Fernando Sousa, Guilherme Guedes, Rafael Braga
E essa talvez tenha sido a maior dificuldade encontrada para a análise. Não há uma editoria específica de Educação com notícias diárias em nenhum dos meios pesquisados. No Jornal de Brasília a abordagem foi muito similar. O ritmo, as entrevistas e o estilo foram muito parecidos. O destaque também foi menor, apesar do maior espaço na página.
Nenhuma das edições do DF TV, da Rede Globo, nem do Band Cidade, da TV Bandeirantes, citou o acontecimento. Na rádio Band News, a inauguração foi mencionada na edição local do noticiário da terça-feira de manhã, sem comentários adicionais dos apresentadores. A rádio Cultura, por outro lado, noticiou a inauguração no programa matinal em que os apresentadores lêem os jornais do dia – no caso, a matéria citada acima, do Correio Braziliense. Mesmo sendo pública, a Cultura possui uma programação predominantemente musical, com pouca ênfase nos programas jornalísticos, o que explica, sem justificar, a ausência da notícia na programação.
Grupo: Carolina Dutra, Fabio Marques, Fernando Sousa, Guilherme Guedes, Rafael Braga
A mídia e o vazamento de radiação em Angra 2
Em princípio, é difícil encontrar notícias relacionadas ao meio ambiente que tenha grande repercussão. Durante esta semana, os veículos de comunicação nacionais deram relativo destaque aos testes nucleares da Coréia do Norte. No entanto, o assunto só tem sido abordado pela mídia no âmbito da política internacional e, consequentemente, noticiado nas editoriais de Mundo.
Observou-se também muitas reportagens que fazem referência ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), mas com assuntos distintos e não interligados entre si. O Jornal Nacional noticiou o vazamento da usina nuclear Angra 2 e, assim, foi encontrado um assunto para observação durante essa semana.
A manchete do principal noticiário da Rede Globo foi “Erro Humano causou vazamento em Angra 2 no dia 15; Eletronuclear diz que não houve impacto”. Vale notar que o Jornal Nacional não se aprofundou, a matéria foi curta e tratou o fato com naturalidade acima do normal. As edições dos dias seguintes não abordaram mais o tema.
Nesta mesma noite, a Band News também noticiou o fato, mas não se posicionou como algo normal, irrelevante. A reportagem disse que funcionários foram contaminados e inclusive enviou um repórter para apurar mais informações no local. No dia 28, a rádio apresentou a seguinte reportagem: “Vazamento em Angra 2, que contaminou três pessoas é mistério”.
A mídia impressa, como O Globo e o Estado de São Paulo, tratou com igual relevância o assunto. Os sites de ambos os jornais também trouxeram links relacionados ao vazamento em Angra 2. A cobertura foi mais completa por ser atualizada a cada minuto.
Os sites também deram muito valor ao falar dos contaminados por causa do vazamento radioativo. É importante lembrar que o fato aconteceu no dia 15 de maio e, mesmo assim, o assunto não foi esquecido, ainda continua em pauta.
O portal do Terra foi o que mais dedicou espaço ao assunto, abordando de forma mais ampla as conseqüências do vazamento e dando ênfase ao controle da situação. A manchete principal do portal: “Acidente deixa 3 contaminados dentro da usina Angra 2”.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabelo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto.
Observou-se também muitas reportagens que fazem referência ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), mas com assuntos distintos e não interligados entre si. O Jornal Nacional noticiou o vazamento da usina nuclear Angra 2 e, assim, foi encontrado um assunto para observação durante essa semana.
A manchete do principal noticiário da Rede Globo foi “Erro Humano causou vazamento em Angra 2 no dia 15; Eletronuclear diz que não houve impacto”. Vale notar que o Jornal Nacional não se aprofundou, a matéria foi curta e tratou o fato com naturalidade acima do normal. As edições dos dias seguintes não abordaram mais o tema.
Nesta mesma noite, a Band News também noticiou o fato, mas não se posicionou como algo normal, irrelevante. A reportagem disse que funcionários foram contaminados e inclusive enviou um repórter para apurar mais informações no local. No dia 28, a rádio apresentou a seguinte reportagem: “Vazamento em Angra 2, que contaminou três pessoas é mistério”.
A mídia impressa, como O Globo e o Estado de São Paulo, tratou com igual relevância o assunto. Os sites de ambos os jornais também trouxeram links relacionados ao vazamento em Angra 2. A cobertura foi mais completa por ser atualizada a cada minuto.
Os sites também deram muito valor ao falar dos contaminados por causa do vazamento radioativo. É importante lembrar que o fato aconteceu no dia 15 de maio e, mesmo assim, o assunto não foi esquecido, ainda continua em pauta.
O portal do Terra foi o que mais dedicou espaço ao assunto, abordando de forma mais ampla as conseqüências do vazamento e dando ênfase ao controle da situação. A manchete principal do portal: “Acidente deixa 3 contaminados dentro da usina Angra 2”.
Cláudia Pinheiro, José Jance, Liana Rabelo, Lucas Tolentino e Tamara Barreto.
Setor privado ou público: quem está com a razão?
Nesta segunda, 25, o Banco do Brasil (BB) aumentou em R$ 13 bilhões de reais nos limites de crédito de 10 milhões de clientes pessoa física, um terço da clientela dessa categoria. A instituição também reduziu as taxas de juros cobradas às pessoas físicas, em média, 6,19%, em nove tipos de financiamentos. A expectativa do BB é aumentar a carteira de créditos de pessoas físicas para R$ 100 bilhões até 2012. O texto do jornal Estadão tem uma linguagem simples, sem adjetivações. As informações são bem distribuídas e termos econômicos são traduzidos de modo a tornarem-se acessíveis ao leitor. O texto é realista e imparcial, o que confere credibilidade ao veículo. O jornal não se pronunciou em alguns detalhes, nos quais outros veículos se contradisseram ou mostraram-se parciais. O jornal O Globo, por sua vez, noticiou as mudanças do BB no primeiro parágrafo seguidas de uma informação negativa sobre a instituição. Os dados mais importantes da notícia não estavam no lead da matéria. Dentre os veículos analisados, o jornal O Globo foi o que mais proporcionou riqueza de detalhes e entrevistas. A matéria desfavoreceu a notícia. A divulgação da CBN foi curta, simples e sem muitos detalhes. Parece ter sido pouco apurada, pois, em alguns pontos, entrou em discordância com quase todos os veículos analisados, em relação à quantia disponibilizada este ano e ao viés político. A rádio AM Nacional Brasília transmitiu a notícia com viés extremamente positivo pelo uso de palavras que causaram a impressão de que o BB fez grandiosidades.Informou que o banco tem 32 milhões de correntistas, citado pela rádio. O Globo refere-se a 29, 30 milhões. Informações foram repetidas durante a matéria para enfatizar os benefícios das mudanças e foram divulgados apenas dados positivos da instituição, sem informar qualquer possibilidade de riscos relacionados às ultimas decisões. Credita-se a parcialidade da rádio ao fato de ser pública, assim como o Banco do Brasil.
O telejornal Globo News pareceu irônico pelo uso de palavras no diminutivo e pela entonação da repórter. Foi o único veículo que afirmou o anúncio oficial da nova linha de crédito apenas no dia 28/05. A linguagem do telejornal é clara, simples e direta. Contudo, em alguns momentos a reportagem pareceu partidária. O telejornal Band News deu um tom negativo à notícia.. A tradução de termos econômicos trouxe fácil compreensão à notícia. Houve uma grande contradição política entre os veículos. Acredita-se que as diferenças políticas são por razões econômicas. O telejornal Globo News e CBN foram politicamente contra a instituição. As rádios, por questão de pressa em noticiar, acabaram em maiores contradições. Os veículos públicos e privados apresentam grandes diferenças de foco na notícia. Enquanto os veículos públicos favorecem a imagem do BB, alguns privados fazem questão de desvalorizar a notícia. O Estadão mostrou-se o jornal mais imparcial e responsável ao preferir omitir-se ao contradizer-se. As duas rádios analisadas foram os veículos de mais divergências técnicas e contradições políticas.
Marianna Stumm Domenici, Maraíza Oliveira, Myllie Muenzer e Rafael Mouad
O telejornal Globo News pareceu irônico pelo uso de palavras no diminutivo e pela entonação da repórter. Foi o único veículo que afirmou o anúncio oficial da nova linha de crédito apenas no dia 28/05. A linguagem do telejornal é clara, simples e direta. Contudo, em alguns momentos a reportagem pareceu partidária. O telejornal Band News deu um tom negativo à notícia.. A tradução de termos econômicos trouxe fácil compreensão à notícia. Houve uma grande contradição política entre os veículos. Acredita-se que as diferenças políticas são por razões econômicas. O telejornal Globo News e CBN foram politicamente contra a instituição. As rádios, por questão de pressa em noticiar, acabaram em maiores contradições. Os veículos públicos e privados apresentam grandes diferenças de foco na notícia. Enquanto os veículos públicos favorecem a imagem do BB, alguns privados fazem questão de desvalorizar a notícia. O Estadão mostrou-se o jornal mais imparcial e responsável ao preferir omitir-se ao contradizer-se. As duas rádios analisadas foram os veículos de mais divergências técnicas e contradições políticas.
Marianna Stumm Domenici, Maraíza Oliveira, Myllie Muenzer e Rafael Mouad
Cultura na mídia
Os shows ocorridos na capital foram pauta para muitas matérias publicadas no Correio Braziliense desta semana. A apresentação da banda pop britânica Mc Fly foi motivo de reportagem no dia anterior ao show (26). O mesmo aconteceu com o show de Elba Ramalho. O Correio publicou uma matéria ampla sobre a cantora na última quinta-feira (28), e na sexta o evento foi descrito na matéria.
A Folha de São Paulo trata a editoria de Cultura como um lugar para a publicação de notícias de celebridades. As matérias falam de programas de TVs, filmes e músicas. Existe um setor específico para programação de eventos, mas também há os colunistas que fazem críticas a obras de literatura, cinema, pintores, entre outros. Já o outro jornal de SP, O Estado, aborda o lado cultural da cidade com mais detalhes, mas também trata das celebridades. A maioria dos destaques são os mesmos. Essa semana, por exemplo, o destaque foi para Susan Boyle - participante de um programa de cantores amadores, Gisele Bündchen - a modelo mais bem paga do mundo, e o cantor Michael Jackson.
Assim como a televisão, a rádio CBN possui quadros semanais de cultura que tratam de temas como arte, filmes, música, teatro, entre outros. Comentaristas como Marcos Petrucelli analisam diversos aspectos da cultura, tanto no Brasil quanto no mundo.
Os fatos que marcaram essa semana foram o prêmio do júri do festival de Cannes e as mortes do artista plástico Arcangelo Ianelli e a atriz Leina Krespi. Os programas são dinâmicos e atuais. “Sala de Música”, por exemplo, debate com o apresentador da CBN Total, estilos musicais que marcaram época, na faixa etária da maioria dos ouvintes.
Com relação à cultura em geral, a programação da rádio Jovem Pan foi bastante variada, apesar de as notícias serem sobretudo locais (São Paulo). As novidades anunciadas pela emissora não deixaram a desejar, já que livros, cinema e boa música são elementos fundamentais para o enriquecimento cultural. Houve, contudo, programas de conteúdo pobre. Um exemplo é o quadro que fala sobre a Televisão brasileira, com fofocas e notas sobre a disputa pela audiência entre as emissoras, que nada acrescentam aos ouvintes.
Na TV, os jornais locais abordam o tema em quadros específicos, formando assim uma agenda cultural. O DFTV, jornal local da Globo, o quadro Diversão e Arte mostra os principais eventos culturais do DF como dicas de shows, festas, exposições, peças de teatro e espetáculos de dança. Como nos telejornais da cidade o formato da agenda cultural e os eventos são semelhantes, o jornal Leitura Dinâmica do canal RedeTv traz tanto notícias dos artistas como a agenda cultural deles.
Ana Carla Oliveira, Gabriella Bontempo, Laís Braz, Marina Cardozo, Natália Melo
A Folha de São Paulo trata a editoria de Cultura como um lugar para a publicação de notícias de celebridades. As matérias falam de programas de TVs, filmes e músicas. Existe um setor específico para programação de eventos, mas também há os colunistas que fazem críticas a obras de literatura, cinema, pintores, entre outros. Já o outro jornal de SP, O Estado, aborda o lado cultural da cidade com mais detalhes, mas também trata das celebridades. A maioria dos destaques são os mesmos. Essa semana, por exemplo, o destaque foi para Susan Boyle - participante de um programa de cantores amadores, Gisele Bündchen - a modelo mais bem paga do mundo, e o cantor Michael Jackson.
Assim como a televisão, a rádio CBN possui quadros semanais de cultura que tratam de temas como arte, filmes, música, teatro, entre outros. Comentaristas como Marcos Petrucelli analisam diversos aspectos da cultura, tanto no Brasil quanto no mundo.
Os fatos que marcaram essa semana foram o prêmio do júri do festival de Cannes e as mortes do artista plástico Arcangelo Ianelli e a atriz Leina Krespi. Os programas são dinâmicos e atuais. “Sala de Música”, por exemplo, debate com o apresentador da CBN Total, estilos musicais que marcaram época, na faixa etária da maioria dos ouvintes.
Com relação à cultura em geral, a programação da rádio Jovem Pan foi bastante variada, apesar de as notícias serem sobretudo locais (São Paulo). As novidades anunciadas pela emissora não deixaram a desejar, já que livros, cinema e boa música são elementos fundamentais para o enriquecimento cultural. Houve, contudo, programas de conteúdo pobre. Um exemplo é o quadro que fala sobre a Televisão brasileira, com fofocas e notas sobre a disputa pela audiência entre as emissoras, que nada acrescentam aos ouvintes.
Na TV, os jornais locais abordam o tema em quadros específicos, formando assim uma agenda cultural. O DFTV, jornal local da Globo, o quadro Diversão e Arte mostra os principais eventos culturais do DF como dicas de shows, festas, exposições, peças de teatro e espetáculos de dança. Como nos telejornais da cidade o formato da agenda cultural e os eventos são semelhantes, o jornal Leitura Dinâmica do canal RedeTv traz tanto notícias dos artistas como a agenda cultural deles.
Ana Carla Oliveira, Gabriella Bontempo, Laís Braz, Marina Cardozo, Natália Melo
Crise, confrontos e esporte. Um aperitivo nos jornais sobre o mundo em que vivemos
Começa semana, termina semana e as notícias continuam girando em torno dos Estados Unidos. Do que o país norte americano gosta ou o que eles acham que outra nação pode ou não fazer. E nessa discussão sem fim, a informação dos veículos de comunicação é a mesma: os testes nucleares da Coréia do Norte.
Especula-se tanto, comenta-se demais sobre os manifestos de paz no mundo, sobre viver bem com outro país, mas isso ainda não chegou até a Coréia do Norte. Um país com mais de 22 milhões de habitantes e uma história difícil entre problemas econômicos e o socialismo não muito bem aplicado, deveria saber que para levantar a bandeira socialista tem que conviver bem em sociedade.
E até que ponto um país pode ou não sair por aí fazendo teste de mísseis nucleares? Sabemos que o planeta em que vivemos está passando por diversas mudanças, então, por favor, alguém avisa pra Coréia que ela não está sozinha e ninguém aqui quer sofrer as conseqüências de uma atitude impensada.
Estamos aqui fazendo o papel de advogado do diabo. Mas por que os países que têm bombas podem tê-las? Por que não acabam com seu arsenal de morte? Mas como? Existe uma maneira segura de acabar com essas armas? E o meio ambiente? Pior ainda... Já pensou se uma bomba dessas cai na mão do Hugo Cháves? Melhor nem pensar. É esse problema é mesmo uma bomba!
No meio dessa guerra de “super potências e armados” o presidente Barack Obama indica o novo embaixador dos EUA no Brasil. Será Thomas A. Shannon, responsável por assuntos do hemisfério norte no atual governo. Falando nisso o Brasil adiou a instalação do novo embaixador na Coréia do Norte devido a negociações com a comunidade internacional.
Mas saindo da linha de assuntos sérios e de grande impacto, Susan Boyle continua entre os holofotes internacionais. Ela está na final do programa “Britains Got Talent”, e diante de diversos elogios e suspiros dos jurados, uma pessoa não gostou do tom de voz da nova cantora escocesa. A cantora teen, Lily Allen, disse que Susan canta fora do tempo e que não é tudo isso que dizem. É cada um com seu cada um Dona Lily expert.
A notícia do mundo esportivo é o resultado da Fórmula 1 e a permanência da Ferrari na temporada de 2010. Isso sem falar da Liga dos Campeões que deu o título ao Barcelona e desperta nos times brasileiros, na semifinal da Copa Libertadores da América, uma pontinha de curiosidade em um provável confronto com o super jogador Messi.
E no relatório anual da Anistia Internacional um alerta chama a atenção do mundo para a crise em que estamos passando, que deixa de ser apenas econômica e passa a ser uma crise de direitos humanos "um barril de pólvora de desigualdade, injustiça e insegurança, que está a ponto de explodir”, agora é a hora de cada um lembrar o que os pais ensinaram quando ainda éramos crianças e ver o nosso amiguinho com outros olhos, o de solidariedade.
Gisele Fernandes, Julia Carricondo, Antônio Naves
Especula-se tanto, comenta-se demais sobre os manifestos de paz no mundo, sobre viver bem com outro país, mas isso ainda não chegou até a Coréia do Norte. Um país com mais de 22 milhões de habitantes e uma história difícil entre problemas econômicos e o socialismo não muito bem aplicado, deveria saber que para levantar a bandeira socialista tem que conviver bem em sociedade.
E até que ponto um país pode ou não sair por aí fazendo teste de mísseis nucleares? Sabemos que o planeta em que vivemos está passando por diversas mudanças, então, por favor, alguém avisa pra Coréia que ela não está sozinha e ninguém aqui quer sofrer as conseqüências de uma atitude impensada.
Estamos aqui fazendo o papel de advogado do diabo. Mas por que os países que têm bombas podem tê-las? Por que não acabam com seu arsenal de morte? Mas como? Existe uma maneira segura de acabar com essas armas? E o meio ambiente? Pior ainda... Já pensou se uma bomba dessas cai na mão do Hugo Cháves? Melhor nem pensar. É esse problema é mesmo uma bomba!
No meio dessa guerra de “super potências e armados” o presidente Barack Obama indica o novo embaixador dos EUA no Brasil. Será Thomas A. Shannon, responsável por assuntos do hemisfério norte no atual governo. Falando nisso o Brasil adiou a instalação do novo embaixador na Coréia do Norte devido a negociações com a comunidade internacional.
Mas saindo da linha de assuntos sérios e de grande impacto, Susan Boyle continua entre os holofotes internacionais. Ela está na final do programa “Britains Got Talent”, e diante de diversos elogios e suspiros dos jurados, uma pessoa não gostou do tom de voz da nova cantora escocesa. A cantora teen, Lily Allen, disse que Susan canta fora do tempo e que não é tudo isso que dizem. É cada um com seu cada um Dona Lily expert.
A notícia do mundo esportivo é o resultado da Fórmula 1 e a permanência da Ferrari na temporada de 2010. Isso sem falar da Liga dos Campeões que deu o título ao Barcelona e desperta nos times brasileiros, na semifinal da Copa Libertadores da América, uma pontinha de curiosidade em um provável confronto com o super jogador Messi.
E no relatório anual da Anistia Internacional um alerta chama a atenção do mundo para a crise em que estamos passando, que deixa de ser apenas econômica e passa a ser uma crise de direitos humanos "um barril de pólvora de desigualdade, injustiça e insegurança, que está a ponto de explodir”, agora é a hora de cada um lembrar o que os pais ensinaram quando ainda éramos crianças e ver o nosso amiguinho com outros olhos, o de solidariedade.
Gisele Fernandes, Julia Carricondo, Antônio Naves
Congresso em cena
Um escândalo atrás do outro. Este parece ser o lema do Congresso Nacional. Tanto a Câmara quanto o Senado estampam capas de revistas e manchetes de jornais. Semana após semana. Os assuntos são quase sempre os mesmos: corrupção, propina, irregularidade. A onda de denúncias parece não ter fim. Os parlamentares ora estão na artilharia, ora viram alvos dos seus opositores. Neste último caso, os inimigos vão além dos gabinetes, passam pela mídia e podem terminar na opinião pública. Por isso é preciso muita rapidez para negar, articular e sair dos holofotes.
Mas alguns protagonistas não se preocupam muito com este tipo de exibição. É o caso do senador Efraim Morais, do Democratas da Paraíba. Nos últimos anos, o parlamentar subiu inúmeras vezes à tribuna do Senado, não para defender o povo que o elegeu ou para sugerir melhorias para o país. O discurso do paraibano é para proteger o mandato. Os temas variam. Explicações sobre irregularidade em contratos do Senado, nepotismo, uso de automóveis oficiais por familiares, entre outras. Agora o roteiro da vez chama-se “funcionários fantasmas”.
Efraim Morais é acusado de ter contratado 52 servidores para o Senado na época em que era primeiro-secretário. Até aí tudo bem. O problema é que estes funcionários não exerciam funções internas no Congresso, eles trabalhavam como cabos eleitorais na Paraíba. O prejuízo aos cofres públicos só em salários ficou em torno de R$ 6,7 milhões. Esta revelação que trouxe o senador de volta ao estrelato foi feita pela Veja, na edição do dia 20 de maio.
Veículos de grande alcance como rádio e TV repercutiram as informações da revista, mas a cobertura não foi além de um resumo. Faltaram explicações sobre a vida do personagem. Quem é Efraim Morais? Quais os cargos que já ocupou? O que ele já fez para o seu estado, para o país? Quais os projetos apresentados? O mesmo ocorreu com os impressos. O Globo e Folha de São Paulo, por exemplo, nem ao menos fizeram um histórico das denúncias que pesam na carreira do senador. Há menos de um ano ele escapou de um processo de cassação por manter relações com lobista investigado pela Polícia Federal.
A exceção foi o Correio Braziliense que além de rememorar o passado, trouxe novas denúncias. O jornal mostrou que a tribuna do Senado não é o único palco usado pelo democrata para se defender. Ele também tem que se explicar na Justiça Federal paraibana, onde é acusado de invadir terras públicas. O parlamentar construiu parte da mansão da família numa área da União, em João Pessoa. Parte do imóvel, que vale em torno de R$ 1,5 milhão, foi construído em terras da Marinha.
Sem a atuação da mídia, dificilmente a população tomaria conhecimento desses fatos. Mas é preciso mais contextualização e análise no que é noticiado. A visibilidade, principalmente em casos em que a honestidade está sendo posta à prova, é fundamental para a democracia. O povo precisa saber como o dinheiro dos impostos está sendo gasto, com que tipo de atividade os políticos estão envolvidos, quais os interesses, as causas defendidas pelos seus representantes. A consciência ao votar depende disso.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
Mas alguns protagonistas não se preocupam muito com este tipo de exibição. É o caso do senador Efraim Morais, do Democratas da Paraíba. Nos últimos anos, o parlamentar subiu inúmeras vezes à tribuna do Senado, não para defender o povo que o elegeu ou para sugerir melhorias para o país. O discurso do paraibano é para proteger o mandato. Os temas variam. Explicações sobre irregularidade em contratos do Senado, nepotismo, uso de automóveis oficiais por familiares, entre outras. Agora o roteiro da vez chama-se “funcionários fantasmas”.
Efraim Morais é acusado de ter contratado 52 servidores para o Senado na época em que era primeiro-secretário. Até aí tudo bem. O problema é que estes funcionários não exerciam funções internas no Congresso, eles trabalhavam como cabos eleitorais na Paraíba. O prejuízo aos cofres públicos só em salários ficou em torno de R$ 6,7 milhões. Esta revelação que trouxe o senador de volta ao estrelato foi feita pela Veja, na edição do dia 20 de maio.
Veículos de grande alcance como rádio e TV repercutiram as informações da revista, mas a cobertura não foi além de um resumo. Faltaram explicações sobre a vida do personagem. Quem é Efraim Morais? Quais os cargos que já ocupou? O que ele já fez para o seu estado, para o país? Quais os projetos apresentados? O mesmo ocorreu com os impressos. O Globo e Folha de São Paulo, por exemplo, nem ao menos fizeram um histórico das denúncias que pesam na carreira do senador. Há menos de um ano ele escapou de um processo de cassação por manter relações com lobista investigado pela Polícia Federal.
A exceção foi o Correio Braziliense que além de rememorar o passado, trouxe novas denúncias. O jornal mostrou que a tribuna do Senado não é o único palco usado pelo democrata para se defender. Ele também tem que se explicar na Justiça Federal paraibana, onde é acusado de invadir terras públicas. O parlamentar construiu parte da mansão da família numa área da União, em João Pessoa. Parte do imóvel, que vale em torno de R$ 1,5 milhão, foi construído em terras da Marinha.
Sem a atuação da mídia, dificilmente a população tomaria conhecimento desses fatos. Mas é preciso mais contextualização e análise no que é noticiado. A visibilidade, principalmente em casos em que a honestidade está sendo posta à prova, é fundamental para a democracia. O povo precisa saber como o dinheiro dos impostos está sendo gasto, com que tipo de atividade os políticos estão envolvidos, quais os interesses, as causas defendidas pelos seus representantes. A consciência ao votar depende disso.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquiria Lima
Criança morre atropelada em Taguatinga
O atropelamento de uma menina de cinco anos em Taguatinga Norte, no último sábado, causou revolta em muitas pessoas. O caso teve uma enorme repercussão e chocou os moradores do Distrito Federal.
O Correio Braziliense deu bastante ênfase à morte de Iasmim, contou detalhadamente o que aconteceu no dia do acidente, falou da alegria da menina na festa, ouviu os parentes da vítima e acompanhou todo caso. O Correio aproveitou para falar da quantidade de pessoas que morrem vítimas de atropelamento e relembrou a morte de outras crianças.
O Jornal de Brasília foi sensacionalista na abordagem, detalhando os sonhos da menina, a vida pessoal dela e da família para comover ainda mais os leitores. Obviamente, era um assunto relevante e revoltante, mas não precisava exagerar nos detalhes, a história já é chocante e triste o suficiente.
A rádio BandNews FM deu a notícia de forma simples, direta e acompanhou a revolta dos familiares de Iasmim.
O Band Cidade 1ª edição foi até o local do acidente, ouviu o delegado e fez uma matéria completa sobre o assunto. O DFTV também fez uma reportagem completa sobre o atropelamento e deu bastante ênfase no sofrimento dos familiares. A emissora pegou uma sonora com a mãe da criança em estado de desespero, mas não chegou a ser sensacionalista como o Jornal de Brasília.
Todos os veículos abordaram o assunto de forma bem completa e demonstraram revolta com o fato. Somente a BandNews foi imparcial na abordagem.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
O Correio Braziliense deu bastante ênfase à morte de Iasmim, contou detalhadamente o que aconteceu no dia do acidente, falou da alegria da menina na festa, ouviu os parentes da vítima e acompanhou todo caso. O Correio aproveitou para falar da quantidade de pessoas que morrem vítimas de atropelamento e relembrou a morte de outras crianças.
O Jornal de Brasília foi sensacionalista na abordagem, detalhando os sonhos da menina, a vida pessoal dela e da família para comover ainda mais os leitores. Obviamente, era um assunto relevante e revoltante, mas não precisava exagerar nos detalhes, a história já é chocante e triste o suficiente.
A rádio BandNews FM deu a notícia de forma simples, direta e acompanhou a revolta dos familiares de Iasmim.
O Band Cidade 1ª edição foi até o local do acidente, ouviu o delegado e fez uma matéria completa sobre o assunto. O DFTV também fez uma reportagem completa sobre o atropelamento e deu bastante ênfase no sofrimento dos familiares. A emissora pegou uma sonora com a mãe da criança em estado de desespero, mas não chegou a ser sensacionalista como o Jornal de Brasília.
Todos os veículos abordaram o assunto de forma bem completa e demonstraram revolta com o fato. Somente a BandNews foi imparcial na abordagem.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
Tá, a gripe. E daí?
Com 14 casos confirmados de gripe suína no Brasil, a mídia continua batendo na mesma tecla. A editoria de saúde transformou-se numa espécie de sistema de boletins sobre a gripe suína, nos quais o contador apenas sobe. Os jornais tentam mostrar a gravidade da situação, mas cheios de dedos, pois não querem incitar o pânico. Nem é preciso tanta cautela. A população já cansou de ouvir sobre a gripe suína. Ou é H1N1, ou influenza A? Mesmo mudando o nome, a notícia é a mesma, e já é velha.
Uma pandemia é sempre importante, claro, mas não é como se fosse a única coisa acontecendo. Por mais que o Ronaldo esteja abalando, por exemplo, o caderno de Esportes não vai imprimir a cara dele e o escudo do Corinthians em todas as páginas, vai? Não. Há outros times jogando também, se não igualmente importantes no momento, pelo menos influenciam a vida de alguém diretamente.
A cobertura da editoria de saúde parece não merecer muita atenção dos veículos impressos. Será que para eles, saúde é um assunto menos importante do que os outros?
Ou ficaram tão preocupados em falar sobre economia e futebol que se esqueceram das campanhas, epidemias e soluções encontradas para os problemas? Durante esta semana, nenhum assunto se segurou por mais de um dia, a não ser é claro, a gripe suína, que invadiu todas as editorias – Brasil, Mundo, Cidades, Cotidiano, Saúde, Política, e por aí vai.
Na segunda-feira o Correio Braziliense deu atenção à diminuição do índice da gravidez precoce, no dia seguinte tratou da campanha de vacinação da Hepatite C, enfatizando a importância para os idosos participarem. O Correio publicou também duas matérias sobre as imagens de advertência contra o fumo, as atividades antitabagismo do Hospital das Clínicas, a nova lei de cobertura de planos de saúde e os resultados da campanha de vacinação. Coberturas bastante completas, mas o leitor tinha que garimpar as informações em meio a mais matérias sobre a Gripe. A Folha de São Paulo fez uma cobertura sobre os mesmos assuntos durante toda semana, mas de forma mais sucinta, superficial, quase como notas.
A rede BandNews se destacou na saúde essa semana, e mencionou diversos casos locais e nacionais. A BandNews falou de várias coisas interessantes para o telespectador: a descoberta da ajuda do gás ozônio em amenizar a dor dos pacientes com reumatismo, a paralisação dos médicos de Recife, a negociação do governo na redução dos impostos e preços dos remédios, e mesmo um aparelho que avisa com 12 horas de antecedência quando um paciente vai ter um enfarto. Qualquer um desses assuntos poderia facilmente ser matéria do Jornal Nacional, mas não foi. Falta de assunto? Não. Preguiça.
A Rede Globo de Televisão limitou-se a mencionar a interdição da UTI Neonatal da Unicamp e os assuntos comentados em todos os veículos do país – procedimentos de planejamento familiar em planos de saúde, a pesquisa que fala da efetividade das imagens grotescas em caixas de cigarros e a internação do vice-presidente José Alencar. A Globo já se esquivou da necessidade de mais informações, ao dizer que o suposto tratamento experimental revolucionário usado em Alencar foi exclusivíssimo para 30 pessoas, e que não se sabe exatamente do que se trata.
O rádio, como uma obrigação, soltou inúmeros boletins sobre a tal da gripe. Essa mídia sagrada que alcança o público como nenhuma outra podia ser usada como uma importante ferramenta de conscientização e aprendizado, mas é desperdiçada. Os pais da estudante Gabriela, assassinada no próprio condomínio, decidiram doar os órgãos da filha porque viram uma matéria na TV. Casos como esse poderiam ser muito mais comuns se um interiorano ouvisse na Rádio AM uma matéria sobre a importância da vacinação ou de uma boa alimentação. Mas o público só tem como guia as matérias do Globo Repórter sobre a mesma ladainha de sempre sobre alimentação saudável. Numa sexta-feira à noite, é melhor sair de casa ou ver um filme no SBT.
Catarina Seligman, Kameni Kuhn e Roberta Machado
Uma pandemia é sempre importante, claro, mas não é como se fosse a única coisa acontecendo. Por mais que o Ronaldo esteja abalando, por exemplo, o caderno de Esportes não vai imprimir a cara dele e o escudo do Corinthians em todas as páginas, vai? Não. Há outros times jogando também, se não igualmente importantes no momento, pelo menos influenciam a vida de alguém diretamente.
A cobertura da editoria de saúde parece não merecer muita atenção dos veículos impressos. Será que para eles, saúde é um assunto menos importante do que os outros?
Ou ficaram tão preocupados em falar sobre economia e futebol que se esqueceram das campanhas, epidemias e soluções encontradas para os problemas? Durante esta semana, nenhum assunto se segurou por mais de um dia, a não ser é claro, a gripe suína, que invadiu todas as editorias – Brasil, Mundo, Cidades, Cotidiano, Saúde, Política, e por aí vai.
Na segunda-feira o Correio Braziliense deu atenção à diminuição do índice da gravidez precoce, no dia seguinte tratou da campanha de vacinação da Hepatite C, enfatizando a importância para os idosos participarem. O Correio publicou também duas matérias sobre as imagens de advertência contra o fumo, as atividades antitabagismo do Hospital das Clínicas, a nova lei de cobertura de planos de saúde e os resultados da campanha de vacinação. Coberturas bastante completas, mas o leitor tinha que garimpar as informações em meio a mais matérias sobre a Gripe. A Folha de São Paulo fez uma cobertura sobre os mesmos assuntos durante toda semana, mas de forma mais sucinta, superficial, quase como notas.
A rede BandNews se destacou na saúde essa semana, e mencionou diversos casos locais e nacionais. A BandNews falou de várias coisas interessantes para o telespectador: a descoberta da ajuda do gás ozônio em amenizar a dor dos pacientes com reumatismo, a paralisação dos médicos de Recife, a negociação do governo na redução dos impostos e preços dos remédios, e mesmo um aparelho que avisa com 12 horas de antecedência quando um paciente vai ter um enfarto. Qualquer um desses assuntos poderia facilmente ser matéria do Jornal Nacional, mas não foi. Falta de assunto? Não. Preguiça.
A Rede Globo de Televisão limitou-se a mencionar a interdição da UTI Neonatal da Unicamp e os assuntos comentados em todos os veículos do país – procedimentos de planejamento familiar em planos de saúde, a pesquisa que fala da efetividade das imagens grotescas em caixas de cigarros e a internação do vice-presidente José Alencar. A Globo já se esquivou da necessidade de mais informações, ao dizer que o suposto tratamento experimental revolucionário usado em Alencar foi exclusivíssimo para 30 pessoas, e que não se sabe exatamente do que se trata.
O rádio, como uma obrigação, soltou inúmeros boletins sobre a tal da gripe. Essa mídia sagrada que alcança o público como nenhuma outra podia ser usada como uma importante ferramenta de conscientização e aprendizado, mas é desperdiçada. Os pais da estudante Gabriela, assassinada no próprio condomínio, decidiram doar os órgãos da filha porque viram uma matéria na TV. Casos como esse poderiam ser muito mais comuns se um interiorano ouvisse na Rádio AM uma matéria sobre a importância da vacinação ou de uma boa alimentação. Mas o público só tem como guia as matérias do Globo Repórter sobre a mesma ladainha de sempre sobre alimentação saudável. Numa sexta-feira à noite, é melhor sair de casa ou ver um filme no SBT.
Catarina Seligman, Kameni Kuhn e Roberta Machado
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Educação, interesse de quem?
Pautas sobre educação não tem espaço diário reservado nos veículos de comunicação do país; quando elas repercutem são apresentadas principalmente nos jornais impressos em cadernos como Brasil, Local, ou Especial. Assuntos como gripe suína, enchentes, indígenas, corrupção, caderneta de poupança e fusão de empresas automobilísticas foram os destaques da semana. Apesar disso, uma mudança divulgada pelo Ministério da Educação na grade curricular do Ensino Médio nas escolas públicas, que passará a ter 20% de disciplinas optativas, repercutiu pela relevância da inovação. Os jornais Estado de S. Paulo e Correio Braziliense abordaram o tema, dentro de vieses próprios. O Correio cedeu bastante espaço para pauta, com gráficos e imagens exemplificativas. Um artigo do doutor em Educação Paulo Nathanael Pereira de Souza destacou não só a necessidade de reforma no ensino, mas também a falta de interesse dos alunos ocasionada pelo descaso, de uma maneira geral, na Educação no Brasil. O espaço para opinião contribui para uma abordagem completa e culminou na prestação de serviço e esclarecimentos ao leitor. Por outro lado, o Estadão publicou textos basicamente informativos, mas de qualidade também notável. Diferente do que acontece, por exemplo, na internet, os jornais estudados foram além da repetição unilateral da notícia. Ainda dentro das discussões do Ensino Médio, os telejornais Jornal Nacional e Jornal da Band apresentaram notícias decorrentes do projeto de cotas universitárias destinadas a estudantes que venham a concluir o Ensino Médio em escolas públicas. A distância das abordagens foi grande. O Jornal Nacional priorizou os fatos do dia, como o adiamento da votação da proposta que cria cotas raciais e destina 50% das vagas a esse grupo. Foram ouvidas três fontes oficiais e apenas uma representante da sociedade civil. Já o Jornal da Band humanizou bastante a notícia: uma estudante foi personagem de destaque, ouviu-se também o padrasto dela e outros estudantes que deixaram a escola particular para serem beneficiados com pontos extras para o vestibular. Nesse aspecto o último telejornal saiu à frente, já que a população, principalmente de baixa renda, está saturada de notícias que tratam de novas legislações sem exemplificar. Personagens comuns em algumas matérias valem muito mais do que presidentes de comissões e outros representantes ‘oficiais’. As rádios CBN e Bandnews informaram a mudança proposta pelo MEC de tornar optativa 20% da grade curricular do Ensino Médio. Apesar de darem espaço ao tema, limitaram-se a fontes oficiais. Apenas a rádio CBN repercutiu o caso com um especialista em educação, na ocasião do anúncio da mudança. Não encontramos em nosso monitoramento algum aprofundamento sobre o assunto. Ao tratar de outros temas relacionados à Educação, as rádios limitaram-se à agenda jornalística.
Bruno Peres, Daniella Ribeiro e Érika Sayanne
Bruno Peres, Daniella Ribeiro e Érika Sayanne
domingo, 24 de maio de 2009
NADA DE GRIPE SUÍNA. NO BRASIL, QUEM MATA É A DENGUE
Mais um ano chega, mais um ano passa e a dengue, por incrível que pareça, continua causando vítimas no Brasil. Apesar da histeria mundial ter como foco a "temida" gripe suína - para tentar tirar os porquinhos da reta, rebatizada de gripe A - quem continua matando e causando milhares de vítimas é uma velha conhecida dos brasileiros: a dengue.
Os meios de comunicação têm retratado o assunto informando as conseqüências e o que tem sido feito para remediar a situação da doença no país. Para isso, utiliza dados comparativos como número de doentes e vítimas fatais. Entrevistas, artigos, notícias, notas, carta dos leitores são alguns dos canais utilizados para abordar o tema.
Dois casos foram noticiados em vários veículos de grande circulação. O primeiro, o caso do menino Kayo Vinicius Santos da Silva, 4 anos, morto com dengue hemorrágica após três diagnósticos diferentes. O segundo, o dado alarmante de que a dengue no Brasil mata seis vezes mais do que Organização Mundial de Saúde aceita.
Mesmo depois de um verão massificado pelos noticiários, os médicos ainda não conseguem diagnosticar uma doença como a dengue num ambiente totalmente infestado pelo mosquito. O despreparo de profissionais da saúde e da população com relação a prevenção e aos sintomas tem feito o número de mortos pelo doença ser infinitamente superior ao da Influenza A.
É Importante também difundir o dado de que a dengue mata muito acima do aceitável. Afinal, um país que se orgulha tanto de seus feitos econômicos e simplesmente não demonstra capacidade para conter um surto nos leva a refletir: será que estão dando importância ao que de fato importa?
Mas não é o só o governo o vilão desta história. Existe algo crônico em todas as matérias. Passada as chuvas, não há nada sobre a prevenção da doença nos jornais impresso, de rádio e de televisão e isso é algo que preocupa. Dá a impressão que as mídias apenas repercutem, quando deveriam contribuir reforçando a prevenção como forma de contenção do problema.
A forma como as notícias foram veiculadas na semana da análise em questão denota que a responsabilidade em conter a doença é apenas do governo, o que não é bem assim. Todo meio de comunicação sério tem por obrigação alertar a população e não apenas alarmar. A conscientização depende de informação e as mídias são o caminho mais eficaz para esta ação. Neste caso, prevenir é muito mais barato do que remediar. E isto, é muito mais fácil do que parece.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquíria Lima
Os meios de comunicação têm retratado o assunto informando as conseqüências e o que tem sido feito para remediar a situação da doença no país. Para isso, utiliza dados comparativos como número de doentes e vítimas fatais. Entrevistas, artigos, notícias, notas, carta dos leitores são alguns dos canais utilizados para abordar o tema.
Dois casos foram noticiados em vários veículos de grande circulação. O primeiro, o caso do menino Kayo Vinicius Santos da Silva, 4 anos, morto com dengue hemorrágica após três diagnósticos diferentes. O segundo, o dado alarmante de que a dengue no Brasil mata seis vezes mais do que Organização Mundial de Saúde aceita.
Mesmo depois de um verão massificado pelos noticiários, os médicos ainda não conseguem diagnosticar uma doença como a dengue num ambiente totalmente infestado pelo mosquito. O despreparo de profissionais da saúde e da população com relação a prevenção e aos sintomas tem feito o número de mortos pelo doença ser infinitamente superior ao da Influenza A.
É Importante também difundir o dado de que a dengue mata muito acima do aceitável. Afinal, um país que se orgulha tanto de seus feitos econômicos e simplesmente não demonstra capacidade para conter um surto nos leva a refletir: será que estão dando importância ao que de fato importa?
Mas não é o só o governo o vilão desta história. Existe algo crônico em todas as matérias. Passada as chuvas, não há nada sobre a prevenção da doença nos jornais impresso, de rádio e de televisão e isso é algo que preocupa. Dá a impressão que as mídias apenas repercutem, quando deveriam contribuir reforçando a prevenção como forma de contenção do problema.
A forma como as notícias foram veiculadas na semana da análise em questão denota que a responsabilidade em conter a doença é apenas do governo, o que não é bem assim. Todo meio de comunicação sério tem por obrigação alertar a população e não apenas alarmar. A conscientização depende de informação e as mídias são o caminho mais eficaz para esta ação. Neste caso, prevenir é muito mais barato do que remediar. E isto, é muito mais fácil do que parece.
Andrea Ribeiro, Luciana Magarão e Valquíria Lima
sábado, 23 de maio de 2009
QUEM SE LIXA ACABOU LIXADO
A semana começou "quente, tanto para Edmar Moreira, quanto para o relator do caso, o deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS). O mesmo que disse se lixar para a opinião pública. Na segunda-feira, o deputado que "se lixa" foi destituído pelo Conselho de Ética da Câmara da relatoria do caso do deputado do castelo por quebra de decoro parlamentar.
No meio da semana, a mídia focou no adiamento do depoimento de Edmar Moreira para a semana seguinte no qual, o próprio deputado tentou, de forma frustrada, fazer com que as acusações feitas a seu respeito fossem arquivadas. O deputado do castelo "esperneou", esbravejou e até se emocionou tentando convencer a opinião pública, de que ele era um "bom samaritano". De repente, ele se importa mais com a opinião pública do que seu relator.
Diante das notícias dadas sobre Edmar Moreira, e agora, seu ex-relator, Sérgio Moraes, o rádio, diferente da mídia impressa e televisiva "meteu o pau" nos dois parlamentares. As críticas de cada comentarista era uma "bordoada" atrás da outra. Esta percepção não era apenas nas palavras, mas também pela entonação vocal de cada comentarista.
Rafael Mouad, Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Mylle Oliveira
No meio da semana, a mídia focou no adiamento do depoimento de Edmar Moreira para a semana seguinte no qual, o próprio deputado tentou, de forma frustrada, fazer com que as acusações feitas a seu respeito fossem arquivadas. O deputado do castelo "esperneou", esbravejou e até se emocionou tentando convencer a opinião pública, de que ele era um "bom samaritano". De repente, ele se importa mais com a opinião pública do que seu relator.
Diante das notícias dadas sobre Edmar Moreira, e agora, seu ex-relator, Sérgio Moraes, o rádio, diferente da mídia impressa e televisiva "meteu o pau" nos dois parlamentares. As críticas de cada comentarista era uma "bordoada" atrás da outra. Esta percepção não era apenas nas palavras, mas também pela entonação vocal de cada comentarista.
Rafael Mouad, Maraísa Oliveira, Marianna Domenici, Mylle Oliveira
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Obama e Schwarzenegger – juntos para o extermínio das emissões de gases
O temido vilão do meio ambiente planeja o que pode ser considerada sua tentativa de redenção com a Mãe Natureza. Barack Obama anunciou um audacioso plano de redução das emissões de poluentes dos carros norte-americanos, vide conversíveis e utilitários – consumidores ávidos do líquido fóssil –, até 2016. Este foi o ponto alto da semana dos desdobramentos midiáticos da imprensa verde. Em meio à agenda habitual, a repercussão da campanha de conscientização do xixi no banho entrou, literalmente, pelo ralo. O código florestal, assim como todo o campo político, aderiu à diplomacia e se permitiu esperar.
A estratégia de mister Obama foi abordada de forma superficial pelos principais telejornais brasileiros. No Jornal Nacional foi manchete pelo fator surpresa, mas, nada alarmante. Na TV dos bispos – o Jornal da Record –, por sua vez, o fato não causou grande alarde, sendo achatado, inclusive, pela denúncia de casos de pedofilia, envolvendo membros da igreja católica irlandesa, o que, para um meio de comunicação conhecidamente protestante, configura um tema irrefutável.
Nas ondas curtas e médias das AMs e FMs da vida, o caso gerou discussões. Os debates relacionados aos vieses políticos e econômicos proporcionaram coberturas mais aprofundadas. Pelo fato de a CBN dispor de uma postura comprometida com a ecologia, a estratagema do presidente pop star permeou as editorias de opinião, como nas colunas de Sérgio Abranches e Osvaldo Stella. A ágil BandNews deu apenas boletins, bem ao seu estilo: curtos e grossos, mas sem deixar de lado a dinâmica que lhe é exigida.
O embrulho do peixe de hoje, reaproveitou, ao longo da semana, informações das agências internacionais de notícias para desdobrar o acontecimento. A Folha de S. Paulo além de traduzir o release da Reuters, contextualizou o cenário que levou à decisão, citando ainda o apoio do governador da Califórnia e exterminador do futuro, Arnold Schwarzenegger. O Correio Braziliense não fugiu a essa regra, pois, não só “aportuguesou” a nota da agência, como reutilizou o conteúdo adicional do diário paulista.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes e Wiliam Amorim
A estratégia de mister Obama foi abordada de forma superficial pelos principais telejornais brasileiros. No Jornal Nacional foi manchete pelo fator surpresa, mas, nada alarmante. Na TV dos bispos – o Jornal da Record –, por sua vez, o fato não causou grande alarde, sendo achatado, inclusive, pela denúncia de casos de pedofilia, envolvendo membros da igreja católica irlandesa, o que, para um meio de comunicação conhecidamente protestante, configura um tema irrefutável.
Nas ondas curtas e médias das AMs e FMs da vida, o caso gerou discussões. Os debates relacionados aos vieses políticos e econômicos proporcionaram coberturas mais aprofundadas. Pelo fato de a CBN dispor de uma postura comprometida com a ecologia, a estratagema do presidente pop star permeou as editorias de opinião, como nas colunas de Sérgio Abranches e Osvaldo Stella. A ágil BandNews deu apenas boletins, bem ao seu estilo: curtos e grossos, mas sem deixar de lado a dinâmica que lhe é exigida.
O embrulho do peixe de hoje, reaproveitou, ao longo da semana, informações das agências internacionais de notícias para desdobrar o acontecimento. A Folha de S. Paulo além de traduzir o release da Reuters, contextualizou o cenário que levou à decisão, citando ainda o apoio do governador da Califórnia e exterminador do futuro, Arnold Schwarzenegger. O Correio Braziliense não fugiu a essa regra, pois, não só “aportuguesou” a nota da agência, como reutilizou o conteúdo adicional do diário paulista.
Diego Gomes, Gerson Marlon, Guilherme Fontes e Wiliam Amorim
Morre, aos 61 anos, Zé Rodrix
O Brasil amanheceu de luto nesta sexta-feira ao receber a notícia da morte do talentoso, criativo e grande compositor Zé Rodrix. José Rodrigues Trindade nasceu no Rio de Janeiro na década de 40. Cantor, compositor, publicitário, multiinstrumentista e escritor, Zé Rodrix tornou-se conhecido em 1967, ao vencer um festival na TV Record junto com Edu Lobo, Marília Medalha e o Quarteto Novo. Em 1970, participou da banda Som Imaginário, montando em seguida um conjunto de rock rural com Sá e Guarabyra. Nas décadas de 1980 e 1990, resolveu tocar a música pela publicidade, mas em 2001 Sá, Rodrigues e Guarabyra voltaram a cantar.
A morte do cantor e compositor Zé Rodrix foi abordada com bastante ênfase por todos os veículos de comunicação. Ele estava em casa com a família, na noite desta quinta-feira, quando passou mal. Rodrix foi encaminhado às pressas para o Hospital das Clínicas, na capital paulista, mas não resistiu. Uma de suas composições mais famosas é a música “Soy latino americano”. O sucesso gravado por Elis Regina “Casa no campo” também é de sua autoria.
A rádio Band News divulgou de maneira bem abrangente a morte do cantor Zé Rodrix. Eles deram a notícia com bastante pesar, lembraram toda a trajetória dele e usaram a canção “Casa no campo” como trilha sonora. A CBN também falou da morte do cantor com propriedade. De manhã deram a notícia, falaram da carreira do artista e mais tarde noticiaram o velório, que aconteceria às cinco horas da tarde, mas acabou atrasando. A repórter da CBN entrou ao vivo dando as últimas notícias do velório.
No Jornal Hoje, foi feita uma matéria completa sobre o compositor. Abriram o VT com uma das músicas mais conhecidas: “Soy latino americano” e a reportagem foi repleta de sobe sons com as principais composições do artista, como: “Sobradinho” e “Casa no campo”. Contou um pouco da trajetória dele e de suas primeiras noções de música com o pai. Vimos somente um ponto negativo, quando a apresentadora Sandra Annemberg encerrou o VT com uma nota pé e disse com uma feição de felicidade: “Foi uma grande perda”.
A Folha de São Paulo e o G1 também abordaram a morte de Zé Rodrix de forma completa. Pela relevância do assunto, todos os veículos falaram de toda carreira, do velório e da família do compositor.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
A morte do cantor e compositor Zé Rodrix foi abordada com bastante ênfase por todos os veículos de comunicação. Ele estava em casa com a família, na noite desta quinta-feira, quando passou mal. Rodrix foi encaminhado às pressas para o Hospital das Clínicas, na capital paulista, mas não resistiu. Uma de suas composições mais famosas é a música “Soy latino americano”. O sucesso gravado por Elis Regina “Casa no campo” também é de sua autoria.
A rádio Band News divulgou de maneira bem abrangente a morte do cantor Zé Rodrix. Eles deram a notícia com bastante pesar, lembraram toda a trajetória dele e usaram a canção “Casa no campo” como trilha sonora. A CBN também falou da morte do cantor com propriedade. De manhã deram a notícia, falaram da carreira do artista e mais tarde noticiaram o velório, que aconteceria às cinco horas da tarde, mas acabou atrasando. A repórter da CBN entrou ao vivo dando as últimas notícias do velório.
No Jornal Hoje, foi feita uma matéria completa sobre o compositor. Abriram o VT com uma das músicas mais conhecidas: “Soy latino americano” e a reportagem foi repleta de sobe sons com as principais composições do artista, como: “Sobradinho” e “Casa no campo”. Contou um pouco da trajetória dele e de suas primeiras noções de música com o pai. Vimos somente um ponto negativo, quando a apresentadora Sandra Annemberg encerrou o VT com uma nota pé e disse com uma feição de felicidade: “Foi uma grande perda”.
A Folha de São Paulo e o G1 também abordaram a morte de Zé Rodrix de forma completa. Pela relevância do assunto, todos os veículos falaram de toda carreira, do velório e da família do compositor.
Daniela Garcia, Ellen Freitas, Roberto Maia e Thaís Werneck
BAIXOU A POEIRA
O caso de Adriano, atual jogador do Flamengo, ocupou o espaço do CBN Esporte Clube e comentários da rádio desde o dia 10 de abril. A CBN tratou o caso com cuidado, sem muito sensacionalismo. Dias depois, o jogador é contratado pelo Flamengo. A rádio CBN traz a notícia com os seguintes títulos: “Adriano está liberado para escolher seu destino”, “Flamengo vai precisar de tempo e paciência para aguardar preparação física de Adriano”, “Em sua chegada ao Flamengo, Adriano reconhece que tem dificuldades de conviver com a pressão”. A última vez que a CBN trouxe o assunto "Adriano" foi no último dia 19.
A rádio BandNews informou a volta do Adriano ao Flamengo de forma imparcial. A emissora se restringiu a informar a data de estréia do jogador e apresentou um breve histórico da trajetória dele em Milão. Contudo, os principais colunistas de esporte discutiram o assunto com maior aprofundamento e apresentaram diversas opiniões de ouvintes.
Durante as semanas anteriores, o nome de Adriano era visto não só em notícias esportivas como também pelas colunas de fofocas. Já nesta semana, a Folha de São Paulo, por exemplo, diminuiu consideravelmente a quantidade de matérias a seu respeito. O adiamento da estréia do jogador foi citado, embora as notícias fossem voltadas para o time como um todo, o Flamengo. Na última quinta, a Folha mencionou o jogador ao falar a respeito das possíveis convocações de Dunga para a seleção brasileira. Ainda sobre a seleção, a má forma de Adriano também foi motivo de alfinetadas.
O caso do jogador também repercutiu na TV. Pelo mesmo caminho de outros jogadores, como o Ronaldo, a notícia de que o Adriano faria parte do time do Flamengo também teve seu momento de explosão. Os jornais nacionais, tanto na Globo quanto na Record, trataram o assunto como um grande negócio, pois o personagem que antes dizia ter vontade de parar com a carreira, subitamente voltou já assinando um contrato com um time nacional. A dúvida logo surgiu: isso teria sido uma jogada de marketing? O jogador respondeu a essa pergunta em entrelinhas, mas a conclusão que pode ser feita é que o assunto está abaixando, perdendo a velocidade.
Ana Carla Oliveira, Gabriella Bontempo, Marina Cardozo, Laís Braz, Natália Melo
A rádio BandNews informou a volta do Adriano ao Flamengo de forma imparcial. A emissora se restringiu a informar a data de estréia do jogador e apresentou um breve histórico da trajetória dele em Milão. Contudo, os principais colunistas de esporte discutiram o assunto com maior aprofundamento e apresentaram diversas opiniões de ouvintes.
Durante as semanas anteriores, o nome de Adriano era visto não só em notícias esportivas como também pelas colunas de fofocas. Já nesta semana, a Folha de São Paulo, por exemplo, diminuiu consideravelmente a quantidade de matérias a seu respeito. O adiamento da estréia do jogador foi citado, embora as notícias fossem voltadas para o time como um todo, o Flamengo. Na última quinta, a Folha mencionou o jogador ao falar a respeito das possíveis convocações de Dunga para a seleção brasileira. Ainda sobre a seleção, a má forma de Adriano também foi motivo de alfinetadas.
O caso do jogador também repercutiu na TV. Pelo mesmo caminho de outros jogadores, como o Ronaldo, a notícia de que o Adriano faria parte do time do Flamengo também teve seu momento de explosão. Os jornais nacionais, tanto na Globo quanto na Record, trataram o assunto como um grande negócio, pois o personagem que antes dizia ter vontade de parar com a carreira, subitamente voltou já assinando um contrato com um time nacional. A dúvida logo surgiu: isso teria sido uma jogada de marketing? O jogador respondeu a essa pergunta em entrelinhas, mas a conclusão que pode ser feita é que o assunto está abaixando, perdendo a velocidade.
Ana Carla Oliveira, Gabriella Bontempo, Marina Cardozo, Laís Braz, Natália Melo
Os veículos de comunicação são imparciais na cobertura da visita de Lula à China
A visita do Presidente Lula a China, com propósito de reforçar alianças comerciais com o gigante asiático foi bastante divulgada pela Rede Globo. A emissora fez uma cobertura muito completa abordando vários aspectos da ida do presidente ao país.
Entre os fatos que receberam maior destaque foram as negociações com relação a substituição do dólar nas transações comerciais entre os dois países. Comentou de forma rica e aprofundada as discussões resultantes da viagem, como por exemplo, o empréstimo que a Petrobrás conseguiu do China Development Bank (CDB).
A Rede Bandeirante também fez uma cobertura ampliada, mas não tão rica em detalhes e especificidades como a Rede Globo. Aparentemente a Band se mostrou imparcial ao trabalhar os fatos.
A notícia que foi destaque durante toda a semana nos principais jornais de ambas as emissoras, foi tratado pela Band apenas noticiando os acontecimentos e não fez análises críticas econômicas como a concorrente.
A visita do presidente à China teve destaque no Correio Braziliense a partir da segunda-feira, dia 18, desta semana. A notícia foi uma das três grandes matérias que o jornal divulgou. A pesar de não estar na primeira página do caderno “mundo” do jornal, ocupou uma página inteira e foi escrita por uma repórter do Correio, diferente de muitas notícias internacionais que são enviadas por agência de notícias.
A matéria pré-encontro do Correio descreve os assuntos que seriam tratados pelos presidentes da China e do Brasil. E ainda analisa a possibilidade de parcerias no mercado entre os dois países. Fundamentando a notícia com personagens importantes e reconhecidos no meio da política internacional.
O jornal de Brasília começou a divulgar a notícia a partir da terça-feira quando o presidente já estava lá, logo não houve uma explicação pré-evento descrevendo os acordos que Lula iria tratar com o presidente da China. A notícia, do dia 19, teve grande destaque na primeira página do caderno internacional e mencionou como certo um acordo bilionário entre os países, vangloriando o presidente Lula pelas suas conquistas. No segundo dia de repercussão do Correio, a matéria, de agência de notícia, não destaca o alto valor do contrato que segundo o jornal ainda não havia sido fechado entre os dois países. A cobertura trata do acordo como sendo algo previsto e destaca a falta de êxito do presidente na celebração de contrato de exportação de carnes suína e bovina para a China.
No ultimo dia do presidente Lula no país, o assunto foi abordado pelos dois jornais. Pelo Jornal de Brasília mais detalhadamente do que pelo Correio. No primeiro, a notícia ocupou as duas primeiras páginas do caderno internacional, falando separadamente de cada acordo feito pelos presidentes. Já no segundo, o assunto não teve tanto destaque. A matéria, de meia página, conta do acordo bilionário da Petrobrás, noticiado no dia anterior pelo Jornal de Brasília.
Em sua cobertura, a rádio CBN focou as relações entre o Brasil e a China. A viagem do presidente teve como intenção expandir a economia brasileira, oferecendo parcerias entre empresas chinesas e brasileiras, visto que a viagem contou com a participação de 412 empresários.A rádio explorou em sua cobertura prós e contras da comitiva presidencial de uma maneira crítica, quando falou que a China poderia agir de uma forma imperialista em aspectos econômicos. Mas, de uma maneira geral, não foi um cobertura tendenciosa, sendo apenas, imparcial.
Carolina Dutra, Fábio Marques, Fernando Naves, Guilherme Guedes, Rafael Braga
Entre os fatos que receberam maior destaque foram as negociações com relação a substituição do dólar nas transações comerciais entre os dois países. Comentou de forma rica e aprofundada as discussões resultantes da viagem, como por exemplo, o empréstimo que a Petrobrás conseguiu do China Development Bank (CDB).
A Rede Bandeirante também fez uma cobertura ampliada, mas não tão rica em detalhes e especificidades como a Rede Globo. Aparentemente a Band se mostrou imparcial ao trabalhar os fatos.
A notícia que foi destaque durante toda a semana nos principais jornais de ambas as emissoras, foi tratado pela Band apenas noticiando os acontecimentos e não fez análises críticas econômicas como a concorrente.
A visita do presidente à China teve destaque no Correio Braziliense a partir da segunda-feira, dia 18, desta semana. A notícia foi uma das três grandes matérias que o jornal divulgou. A pesar de não estar na primeira página do caderno “mundo” do jornal, ocupou uma página inteira e foi escrita por uma repórter do Correio, diferente de muitas notícias internacionais que são enviadas por agência de notícias.
A matéria pré-encontro do Correio descreve os assuntos que seriam tratados pelos presidentes da China e do Brasil. E ainda analisa a possibilidade de parcerias no mercado entre os dois países. Fundamentando a notícia com personagens importantes e reconhecidos no meio da política internacional.
O jornal de Brasília começou a divulgar a notícia a partir da terça-feira quando o presidente já estava lá, logo não houve uma explicação pré-evento descrevendo os acordos que Lula iria tratar com o presidente da China. A notícia, do dia 19, teve grande destaque na primeira página do caderno internacional e mencionou como certo um acordo bilionário entre os países, vangloriando o presidente Lula pelas suas conquistas. No segundo dia de repercussão do Correio, a matéria, de agência de notícia, não destaca o alto valor do contrato que segundo o jornal ainda não havia sido fechado entre os dois países. A cobertura trata do acordo como sendo algo previsto e destaca a falta de êxito do presidente na celebração de contrato de exportação de carnes suína e bovina para a China.
No ultimo dia do presidente Lula no país, o assunto foi abordado pelos dois jornais. Pelo Jornal de Brasília mais detalhadamente do que pelo Correio. No primeiro, a notícia ocupou as duas primeiras páginas do caderno internacional, falando separadamente de cada acordo feito pelos presidentes. Já no segundo, o assunto não teve tanto destaque. A matéria, de meia página, conta do acordo bilionário da Petrobrás, noticiado no dia anterior pelo Jornal de Brasília.
Em sua cobertura, a rádio CBN focou as relações entre o Brasil e a China. A viagem do presidente teve como intenção expandir a economia brasileira, oferecendo parcerias entre empresas chinesas e brasileiras, visto que a viagem contou com a participação de 412 empresários.A rádio explorou em sua cobertura prós e contras da comitiva presidencial de uma maneira crítica, quando falou que a China poderia agir de uma forma imperialista em aspectos econômicos. Mas, de uma maneira geral, não foi um cobertura tendenciosa, sendo apenas, imparcial.
Carolina Dutra, Fábio Marques, Fernando Naves, Guilherme Guedes, Rafael Braga
O Enem na mídia brasileira
Até esta sexta-feira (22/05) aproximadamente 35 das 55 universidades federais afirmaram que vão substituir o vestibular pelo Enem, ainda este ano, para todas as vagas que oferecem ou para parte delas. A mídia tem acompanhado a discussão em relação ao Enem há mais de duas semanas quando foi anunciada tal proposta pelo ministro da Educação.
A Folha de S. Paulo, Jornal Nacional, Jornal da Record, Band News e CBN ficaram muito presos ao factual, noticiando apenas as novidades ao longo da discussão, mostrando os diversos pontos de vista sobre a substituição do vestibular pelo Enem. No entanto, vale destacar a cobertura dada pelo jornal O Globo.
Com uma visão muito próxima do esperado pelo Ministério, O Globo foi o veículo que cedeu mais espaço para o assunto e foi mais enfático do que seus concorrentes, valorizando a iniciativa do MEC, sem deixar de “cutucar” o ministro. Em três editoriais publicados durante duas semanas, o jornal sinaliza que o MEC estava dando muita importância a assuntos que não representavam o maior problema da educação no Brasil, mas “agora parece estar no caminho correto”.
Na semana de 18 a 22 de maio, não houve notícias do Enem na Band News, nem no Jornal Nacional. O assunto só foi noticiado no começo do mês, mas faltou cobertura posterior. Mais uma vez a educação não foi tratada como prioridade, até porque não é um assunto sensacionalista que é o que tem atraído a mídia brasileira. Poderia se pensar que a notícia iria durar um pouco mais, mas não. Parou na semana anterior mesmo.
Ao comparar o estilo de cobertura entre a Band News e o Jornal Nacional, ficou claro que o Jornal Nacional deu muito mais destaque, apresentando entrevistas e detalhando as mudanças. Já a cobertura da Band News foi quase como uma simples "nota", sem-aprofundamento, apesar da relevância da notícia.
A CBN abordou o assunto nas primeiras semanas de maio, inclusive entrevistou o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Na matéria, ele compara e explica o novo Enem. Nas semanas seguintes a cobertura foi caindo gradativamente, praticamente não deu mais importância ao assunto.
Abordagem diferenciada
Ao contrário dos noticiários de televisão, na internet foi possível encontrar reportagens sobre o Enem esta semana, o que mostra como a web é “faminta”por informações, pois o espaço é maior (não tem limite de tempo e pode ser atualizada à cada minuto) e mais acessível, pois as pessoas vêem as notícias quando querem. Na internet a notícia é muito atual, é mais difícil cair a pauta.
Nos sites Globo. com (G1) e Terra o assunto foi abordado nos dias 20 e 21, com a seguinte temática:
Nos dia 20 e 21 de maio, tanto o Terra quanto o G1, divulgaram que as universidades deveriam adotar o Enem como forma de substituição ao vestibular e quando as provas já estariam adaptadas ao novo modelo do Enem.
Decorrente das constatações feitas nos veículos de comunicação analisados, tanto internet e radio, quanto jornais impresso e televiso, foi nítida a conclusão de que não houve muito interesse pelo assunto. A maioria dos veículos abordou durante os primeiros 15 dias de maio o assunto de forma mais completa. Mas, depois, foi perdendo espaço em quase todas as mídias, com exceção da internet que foi a única a dar continuidade ao assunto na semana de 18 a 22 de maio.
Cláudia Pinheiro, Lucas Tolentino, José Jance, Liana Rabêlo e Tamara Barreto
A Folha de S. Paulo, Jornal Nacional, Jornal da Record, Band News e CBN ficaram muito presos ao factual, noticiando apenas as novidades ao longo da discussão, mostrando os diversos pontos de vista sobre a substituição do vestibular pelo Enem. No entanto, vale destacar a cobertura dada pelo jornal O Globo.
Com uma visão muito próxima do esperado pelo Ministério, O Globo foi o veículo que cedeu mais espaço para o assunto e foi mais enfático do que seus concorrentes, valorizando a iniciativa do MEC, sem deixar de “cutucar” o ministro. Em três editoriais publicados durante duas semanas, o jornal sinaliza que o MEC estava dando muita importância a assuntos que não representavam o maior problema da educação no Brasil, mas “agora parece estar no caminho correto”.
Na semana de 18 a 22 de maio, não houve notícias do Enem na Band News, nem no Jornal Nacional. O assunto só foi noticiado no começo do mês, mas faltou cobertura posterior. Mais uma vez a educação não foi tratada como prioridade, até porque não é um assunto sensacionalista que é o que tem atraído a mídia brasileira. Poderia se pensar que a notícia iria durar um pouco mais, mas não. Parou na semana anterior mesmo.
Ao comparar o estilo de cobertura entre a Band News e o Jornal Nacional, ficou claro que o Jornal Nacional deu muito mais destaque, apresentando entrevistas e detalhando as mudanças. Já a cobertura da Band News foi quase como uma simples "nota", sem-aprofundamento, apesar da relevância da notícia.
A CBN abordou o assunto nas primeiras semanas de maio, inclusive entrevistou o Ministro da Educação, Fernando Haddad. Na matéria, ele compara e explica o novo Enem. Nas semanas seguintes a cobertura foi caindo gradativamente, praticamente não deu mais importância ao assunto.
Abordagem diferenciada
Ao contrário dos noticiários de televisão, na internet foi possível encontrar reportagens sobre o Enem esta semana, o que mostra como a web é “faminta”por informações, pois o espaço é maior (não tem limite de tempo e pode ser atualizada à cada minuto) e mais acessível, pois as pessoas vêem as notícias quando querem. Na internet a notícia é muito atual, é mais difícil cair a pauta.
Nos sites Globo. com (G1) e Terra o assunto foi abordado nos dias 20 e 21, com a seguinte temática:
Nos dia 20 e 21 de maio, tanto o Terra quanto o G1, divulgaram que as universidades deveriam adotar o Enem como forma de substituição ao vestibular e quando as provas já estariam adaptadas ao novo modelo do Enem.
Decorrente das constatações feitas nos veículos de comunicação analisados, tanto internet e radio, quanto jornais impresso e televiso, foi nítida a conclusão de que não houve muito interesse pelo assunto. A maioria dos veículos abordou durante os primeiros 15 dias de maio o assunto de forma mais completa. Mas, depois, foi perdendo espaço em quase todas as mídias, com exceção da internet que foi a única a dar continuidade ao assunto na semana de 18 a 22 de maio.
Cláudia Pinheiro, Lucas Tolentino, José Jance, Liana Rabêlo e Tamara Barreto
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