Brasília ficou chocada com a história da professora que segurou um aluno para os coleguinhas de sala bater nele. Depois de ter mexido com um coleguinha de classe a professora teria segurado o aluno para que os demais colegas dessem tapas em sua cara, com o intuito de ensiná-lo a ter vergonha e não fazer de novo. O fato deixou alguns pais de alunos revoltados. A notícia esteve presente em vários telejornais, mas esteve ausente em algumas rádios. No dia do ocorrido, umas deram a notícia, outras não.
As rádios preferiram noticiar outros casos de violência. Por exemplo, a CBN noticiou que uma babá estava agredindo duas crianças. A Radiobrás noticiou que uma enfermeira estava agredindo alguns velhinhos.
Em meio a tantas agressões as rádios estão preferindo dar noticias diferentes, sobre o mesmo assunto, violência domestica.
No jornal Bom Dia Brasil, da Globo a repórter começou a matéria sobre o assunto: 'professora acusada de segurar um aluno de cinco anos para que os colegas o batessem' alertando para os casos freqüentes de violência na escola. Todos os lados foram ouvidos: a escola, a mãe do aluno e a professora. Também foi enfatizado na matéria o fato da professora "supostamente" ter agredido o aluno, mostrando que ainda não foi comprovada a acusação pelo aluno. Já o Jornal Hoje dá a entender que a professora realmente é culpada das acusações e nem dá a chance da professora se defender... Onde está a imparcialidade?
O Correio Braziliense retratou a história de forma detalhada e com diversas fontes. Além de dividir o caso em vários subtítulos, o que auxilia o leitor na compreensão do que está lendo. O Jornal de Brasília deu a notícia de maneira mais enxuta. Ainda houve erros de português, na concordância. A matéria do Correio tem mais credibilidade, visto que há mais fontes, o que a torna, portanto, mais séria e verdadeira. O Jornal de Brasília, além dos erros, apresenta somente a professora e a Secretaria de Educação como fontes. Apesar de ser menos confiável, o Jornal de Brasília mostrou uma novidade que o Correio não apresentou: a escola será acompanhada por um grupo de psicólogos nos próximos dias.
Eugifran Moreira, Anna Dantas, Caroline Figuieira
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Babá protagoniza cenas de violência no DF
Essa semana mais uma ação de violência contra criança ganhou a editoria de cidade dos principais veículos. Um menino de quatro anos relatou para a mãe que ele e o irmão de dois anos sofriam maus tratos pela babá, em Santa Maria.
No começo a mãe não deu credibilidade, mas a criança continuou com as queixas. A mãe providenciou uma câmera de vídeo e a colocou na sala da casa. Não acreditou: cenas de murros nos braços, apertões nas orelhas e chutes na cabeça.
Sem saber o que fazer, Márcia Martins Teixeira de Souza, 35 anos, ficou desesperada e foi a delegacia denunciar a mulher que torturava seus filhos todos os dias em sua própria residência. No outro dia a noticia ganhou espaço nos jornais locais do DF.
O Correio Braziliense divulgou três fotos das cenas de agressão e uma página relatando todos os acontecimentos. O sofrimento da mãe que agora não sabe se trabalha fora para ajudar na renda da família ou fica em casa cuidando dos filhos. O jornal de Brasília também divulgou a dificuldade em encontrar pessoas confiáveis para cuidar dos pimpolhos.
O online postou imagens da agressora na delegacia. Marilene Ferreira alegou nunca ter encostado nas crianças. E disse não saber que imagens eram aquelas.
Matérias com sonoras da mãe foram publicadas na rádio CBN Brasil. Segundo psicólogos, as agressões podem trazer traumas às crianças. Outras matérias da rádio informaram sobre a prisão preventiva da babá, decretada pela justiça. No entanto, a Band News FM não divulgou nada sobre o assunto.
Já na televisão, os jornais nacionais cobriram com uma matéria rasa de 43 segundos mostrando o vídeo das agressões e o depoimento da mãe da criança. A partir desse gancho, as televisões relembraram outros episódios de violência contra crianças.
Ana Cândida, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia de Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
No começo a mãe não deu credibilidade, mas a criança continuou com as queixas. A mãe providenciou uma câmera de vídeo e a colocou na sala da casa. Não acreditou: cenas de murros nos braços, apertões nas orelhas e chutes na cabeça.
Sem saber o que fazer, Márcia Martins Teixeira de Souza, 35 anos, ficou desesperada e foi a delegacia denunciar a mulher que torturava seus filhos todos os dias em sua própria residência. No outro dia a noticia ganhou espaço nos jornais locais do DF.
O Correio Braziliense divulgou três fotos das cenas de agressão e uma página relatando todos os acontecimentos. O sofrimento da mãe que agora não sabe se trabalha fora para ajudar na renda da família ou fica em casa cuidando dos filhos. O jornal de Brasília também divulgou a dificuldade em encontrar pessoas confiáveis para cuidar dos pimpolhos.
O online postou imagens da agressora na delegacia. Marilene Ferreira alegou nunca ter encostado nas crianças. E disse não saber que imagens eram aquelas.
Matérias com sonoras da mãe foram publicadas na rádio CBN Brasil. Segundo psicólogos, as agressões podem trazer traumas às crianças. Outras matérias da rádio informaram sobre a prisão preventiva da babá, decretada pela justiça. No entanto, a Band News FM não divulgou nada sobre o assunto.
Já na televisão, os jornais nacionais cobriram com uma matéria rasa de 43 segundos mostrando o vídeo das agressões e o depoimento da mãe da criança. A partir desse gancho, as televisões relembraram outros episódios de violência contra crianças.
Ana Cândida, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia de Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
A Cúpula também discute a crise...
Representantes de países da América Latina e Península Ibérica se reuniram em El Salvador entre 29 a 31 de outubro, em ocasião da 18ª Cúpula Ibero-Americana - evento que acontece anualmente. O tema desta edição foi “Juventude e Desenvolvimento”. Porém, um dos assuntos mais discutidos pelos governantes durante os dias de reunião foram os efeitos da crise econômica na América Latina.
O Jornal de Brasília e o Correio Braziliense publicaram matérias sobre a Cúpula. O Correio, em particular, publicou uma matéria no dia 29 de outubro, falando sobre as propostas do evento. Falou também sobre o jantar que abriu a solenidade no dia anterior. Já o Jornal de Brasília, no mesmo dia, divulgou uma página inteira sobre América Latina, falando dos conflitos enfrentados pelos países da região. Porém, a informação de realização da Cúpula só veio no final da página.
No dia 30, o Correio Braziliense não publicou nada sobre a Cúpula Ibero-Americana, já o Jornal de Brasília deu uma coluna com quatro parágrafos falando sobre o debate central do evento: a crise econômica mundial.
Enquanto o Correio Braziliense deu uma notinha no dia 31 de outubro falando da participação de Lula na Cúpula Ibero-Americana e sobre as críticas que o presidente do Brasil fez à política de imigração da União Européia, o Jornal de Brasília deu uma matéria inteira sobre o assunto, falando não só sobre as críticas de Lula, mas sobre o desenrolar do evento.
A repercussão nos dois jornais foi diferente. O Jornal de Brasília deu muito mais destaque ao assunto e fez matérias especiais sobre a situação da América Latina. O Correio não deu profundidade às matérias.
Nas rádios o tema repercutiu apenas nos dia 30. A rádio CBN desenvolveu uma matéria citando o tema abordado pela cúpula neste ano e deu uma cobertura superficial do primeiro dia do evento. A matéria tinha em torno de um minuto. No programa “Voz do Brasil”, notamos uma nota seca no primeiro dia do evento explicando como seria a cúpula e quais seriam os temas abordados. No último dia da cúpula o rádio jornal deu uma matéria com sonoras de alguns representantes que estiveram presentes na reunião. Falaram dos principais pontos destacados durante todo o evento, tendo uma duração em torno de dois minutos.
Nos jornais de TV, o Record News, por ser um canal de notícias 24 horas, pode apresentar, explicar e acompanhar todo o andamento da Cúpula. O Jornal da Globo, não deixou de fazer a cobertura, mas não foi algo muito detalhado. Deram uma matéria de no máximo dois minutos que, apesar de insuficiente pela importância do assunto, proporcionou algum entendimento sobre a crise.
Guilherme Araújo Mariana Laboissiere
O Jornal de Brasília e o Correio Braziliense publicaram matérias sobre a Cúpula. O Correio, em particular, publicou uma matéria no dia 29 de outubro, falando sobre as propostas do evento. Falou também sobre o jantar que abriu a solenidade no dia anterior. Já o Jornal de Brasília, no mesmo dia, divulgou uma página inteira sobre América Latina, falando dos conflitos enfrentados pelos países da região. Porém, a informação de realização da Cúpula só veio no final da página.
No dia 30, o Correio Braziliense não publicou nada sobre a Cúpula Ibero-Americana, já o Jornal de Brasília deu uma coluna com quatro parágrafos falando sobre o debate central do evento: a crise econômica mundial.
Enquanto o Correio Braziliense deu uma notinha no dia 31 de outubro falando da participação de Lula na Cúpula Ibero-Americana e sobre as críticas que o presidente do Brasil fez à política de imigração da União Européia, o Jornal de Brasília deu uma matéria inteira sobre o assunto, falando não só sobre as críticas de Lula, mas sobre o desenrolar do evento.
A repercussão nos dois jornais foi diferente. O Jornal de Brasília deu muito mais destaque ao assunto e fez matérias especiais sobre a situação da América Latina. O Correio não deu profundidade às matérias.
Nas rádios o tema repercutiu apenas nos dia 30. A rádio CBN desenvolveu uma matéria citando o tema abordado pela cúpula neste ano e deu uma cobertura superficial do primeiro dia do evento. A matéria tinha em torno de um minuto. No programa “Voz do Brasil”, notamos uma nota seca no primeiro dia do evento explicando como seria a cúpula e quais seriam os temas abordados. No último dia da cúpula o rádio jornal deu uma matéria com sonoras de alguns representantes que estiveram presentes na reunião. Falaram dos principais pontos destacados durante todo o evento, tendo uma duração em torno de dois minutos.
Nos jornais de TV, o Record News, por ser um canal de notícias 24 horas, pode apresentar, explicar e acompanhar todo o andamento da Cúpula. O Jornal da Globo, não deixou de fazer a cobertura, mas não foi algo muito detalhado. Deram uma matéria de no máximo dois minutos que, apesar de insuficiente pela importância do assunto, proporcionou algum entendimento sobre a crise.
Guilherme Araújo Mariana Laboissiere
Turbulência e o temor da volta da inflação
O cenário mudou, mas a crise continua. Depois dos rumores de que a situação deve se prolongar por mais um longo período, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a turbulência econômica encaminha para um clima mais ameno.
Dados do Banco Central mostraram uma expansão de crédito na renda dos brasileiros e o presidente, Lula, deu carta branca para o povo gastar... No dia seguinte, Mantega e especialistas sugeriram calma e cuidado nos gastos. E a pergunta foi inevitável: “Gastar ou não gastar?”
Já a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, parece demonstrar afinação com Lula. Ela não acredita em recessão e muito menos em depressão econômica, no Brasil, em conseqüência da desordem internacional.
Diante de tudo isso e mais um pouco, eis a notícia mais aguardada da semana: o Comitê de Política Monetária (Copom) decide manter a taxa de juros. Para felicidades de todos e alívio da Nação?! Hum Hum, alguns afirmaram que a alíquota da Selic poderia ser reduzida, e a postura do Copom era prevista.
Aí depois virou festa de distribuição de orçamento! O Governo garantiu recursos para o setor da Construção Civil e para custear a safra de 2008/2009.
E a inflação? Pensou que havíamos esquecido?
Muito simples, a inflação encerra o mês de outubro, em alta.
Em linhas gerais, os principais assuntos da economia foram abordados por todos meios de comunicação. Ressaltamos a cobertura das rádios, Jovem Pan AM, BandNews e CBN, os periódicos, O Globo e A Folha de São Paulo. Estes apuraram melhor e com mais rigor.
Já os telejornais, não cederam muito espaço. Apenas veicularam o que era inevitável. Ainda assim, o Jornal da Record destinou mais tempo ao tema, do que o Jornal Nacional.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena
Dados do Banco Central mostraram uma expansão de crédito na renda dos brasileiros e o presidente, Lula, deu carta branca para o povo gastar... No dia seguinte, Mantega e especialistas sugeriram calma e cuidado nos gastos. E a pergunta foi inevitável: “Gastar ou não gastar?”
Já a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, parece demonstrar afinação com Lula. Ela não acredita em recessão e muito menos em depressão econômica, no Brasil, em conseqüência da desordem internacional.
Diante de tudo isso e mais um pouco, eis a notícia mais aguardada da semana: o Comitê de Política Monetária (Copom) decide manter a taxa de juros. Para felicidades de todos e alívio da Nação?! Hum Hum, alguns afirmaram que a alíquota da Selic poderia ser reduzida, e a postura do Copom era prevista.
Aí depois virou festa de distribuição de orçamento! O Governo garantiu recursos para o setor da Construção Civil e para custear a safra de 2008/2009.
E a inflação? Pensou que havíamos esquecido?
Muito simples, a inflação encerra o mês de outubro, em alta.
Em linhas gerais, os principais assuntos da economia foram abordados por todos meios de comunicação. Ressaltamos a cobertura das rádios, Jovem Pan AM, BandNews e CBN, os periódicos, O Globo e A Folha de São Paulo. Estes apuraram melhor e com mais rigor.
Já os telejornais, não cederam muito espaço. Apenas veicularam o que era inevitável. Ainda assim, o Jornal da Record destinou mais tempo ao tema, do que o Jornal Nacional.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena
Ciência e Tecnologia: ZZZZZzzzzzz...
Não que a ciência e tecnologia seja menos importante que os demais assuntos, mas é fato notório que em jornais de nível nacional, que não têm especialidade nisso ou naquilo, a já citada editoria fica pra lá de marginalizada. São as eleições nos EUA, a avassaladora crise econômica, que desancou o planeta nas últimas semanas, e outras pequenas mumunhas das quais não lembramos tanto agora, que roubam o espaço dos cientistas e das inovações tecnológicas.
Tudo bem, tudo bem... vira e mexe mostram matérias de pesquisas com células-tronco, cientistas que descobriram coisas novas no ramo da cura de doenças ou até mesmo inovações tecnologias em celulares, carros ou robôs japoneses que andam, falam, chupam cana e cantam “Samba De Uma Nota Só” em dialeto rasta meio tom abaixo da canção original, tudo ao mesmo tempo. Mas são meras exceções, possivelmente quando o repórter pega seu editor pela gravata e diz “você já derrubou minhas últimas 32 pautas! Estou tão estressado com isso que minha mulher já quer me largar, meu cachorro fugiu pro vizinho e meu filho está me chamando pelo nome. Você não vai querer me contrariar agora, vai!?”.
Pois é... O reflexo disso é que não vemos muita coisa sobre esses assuntos em jornais. Na TV, então, esquece. O Jornal Nacional está muito ocupado falando daquelas coisas que citamos no primeiro parágrafo, e acabou não falando nada. Para não dizer que não falou nada, podemos forçar a barra um pouquinho e dizer que o Salão do Automóvel foi citado. As últimas novidades do mundo automobilístico estão lá, carregados de designs arrojados e surpresas tecnológicas. Avisamos que íamos forçar a barra.
Na área dos impressos, o jornal O Globo falou nos dias 29 e 30 sobre meio ambiente, com uma abordagem meio científica (talvez estejamos forçando de novo. Nos perdoem, por favor). Nem as páginas especializadas da Folha salvam muito. Uma pagina, no máximo duas, com destaque para pesquisa que confirma que a desnutrição da mãe deixa marcas no DNA da criança. Além de pesquisas como essa, são enconstradas notícias sobre meio ambiente um tanto quanto infiltradas no já parco espaço da editoria.
Nosso monitoramento de rádio, por sua vez, não conseguiu pescar nas ondas da Band FM ou da CBN nenhuma matéria abordando assuntos que vertessem para essas fileiras. Assim, recolhemos nossas redes e rumamos para casa, rezando por dias melhores.
O Jornal da Record salvou a honra e em muito tempo não vai ser mal falado (tendo sido deixado por último de propósito, inclusive): soltou uma matéria onde pesquisadores da Universidade Federal de MG, descobriram que o veneno extraído do escorpião possui um componente capaz de reduzir a pressão arterial. Segundo o jornal, esta descoberta será usada futuramente para pessoas que sofrem de hipertensão. Que bom! Ao menos uma legítima notícia na TV. Glória, glória, aleluia!
Bem, como dizem nossos pais (pelo menos alguns deles): “Dia de muito é véspera de pouco”. Se na semana passada nos esbaldamos com informações sobre Obama e McCain (não, não são as batatas), dessa vez, definhamos a míngua. Só de raiva, todos ganham Trofeuzinho Saco de M®, para ver se cooperam da próxima vez.
Marcelo Brandão, Amilton Leandro, Raquel Bernardes, Erik Lima, Nathalia Frensch
Tudo bem, tudo bem... vira e mexe mostram matérias de pesquisas com células-tronco, cientistas que descobriram coisas novas no ramo da cura de doenças ou até mesmo inovações tecnologias em celulares, carros ou robôs japoneses que andam, falam, chupam cana e cantam “Samba De Uma Nota Só” em dialeto rasta meio tom abaixo da canção original, tudo ao mesmo tempo. Mas são meras exceções, possivelmente quando o repórter pega seu editor pela gravata e diz “você já derrubou minhas últimas 32 pautas! Estou tão estressado com isso que minha mulher já quer me largar, meu cachorro fugiu pro vizinho e meu filho está me chamando pelo nome. Você não vai querer me contrariar agora, vai!?”.
Pois é... O reflexo disso é que não vemos muita coisa sobre esses assuntos em jornais. Na TV, então, esquece. O Jornal Nacional está muito ocupado falando daquelas coisas que citamos no primeiro parágrafo, e acabou não falando nada. Para não dizer que não falou nada, podemos forçar a barra um pouquinho e dizer que o Salão do Automóvel foi citado. As últimas novidades do mundo automobilístico estão lá, carregados de designs arrojados e surpresas tecnológicas. Avisamos que íamos forçar a barra.
Na área dos impressos, o jornal O Globo falou nos dias 29 e 30 sobre meio ambiente, com uma abordagem meio científica (talvez estejamos forçando de novo. Nos perdoem, por favor). Nem as páginas especializadas da Folha salvam muito. Uma pagina, no máximo duas, com destaque para pesquisa que confirma que a desnutrição da mãe deixa marcas no DNA da criança. Além de pesquisas como essa, são enconstradas notícias sobre meio ambiente um tanto quanto infiltradas no já parco espaço da editoria.
Nosso monitoramento de rádio, por sua vez, não conseguiu pescar nas ondas da Band FM ou da CBN nenhuma matéria abordando assuntos que vertessem para essas fileiras. Assim, recolhemos nossas redes e rumamos para casa, rezando por dias melhores.
O Jornal da Record salvou a honra e em muito tempo não vai ser mal falado (tendo sido deixado por último de propósito, inclusive): soltou uma matéria onde pesquisadores da Universidade Federal de MG, descobriram que o veneno extraído do escorpião possui um componente capaz de reduzir a pressão arterial. Segundo o jornal, esta descoberta será usada futuramente para pessoas que sofrem de hipertensão. Que bom! Ao menos uma legítima notícia na TV. Glória, glória, aleluia!
Bem, como dizem nossos pais (pelo menos alguns deles): “Dia de muito é véspera de pouco”. Se na semana passada nos esbaldamos com informações sobre Obama e McCain (não, não são as batatas), dessa vez, definhamos a míngua. Só de raiva, todos ganham Trofeuzinho Saco de M®, para ver se cooperam da próxima vez.
Marcelo Brandão, Amilton Leandro, Raquel Bernardes, Erik Lima, Nathalia Frensch
Diploma: eis a questão
Afinal, é necessário passar por uma faculdade para exercer a profissão de jornalista? Muito se discute a partir dessa incógnita. Alguns defendem que, sim (!), é preciso receber uma formação específica para a profissão. Outros ponderam que não (?) é necessário tanto rigor. Nesse debate, seguem as discussões... ora por grupos de trabalho, instituídos pelos ministérios “x” e “y”, ora por acadêmicos e graduandos do curso de Comunicação Social. O Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, já concedeu liminar autorizando o exercício da profissão à pessoas que trabalham na área sem possuir o diploma. Para a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) a prática é questionável.
Nesse ínterim, sobrou até para o ministro da educação, Fernando Haddad. O alarde foi causado a partir da decisão do MEC em realizar estudos sobre a possibilidade de autorizar profissionais, que tenham qualquer formação universitária, a exercer a profissão de jornalista. Dentro desse balaio de gato, o ministro também quer discutir as diretrizes dos cursos oferecidos na área... o objetivo? Passar por uma supervisão do MEC, como já aconteceu com outros cursos como direito, medicina e pedagogia.
Nesse contexto, com os ânimos acirrados, o ministro abrandou o discurso. Em matéria veiculada pela Agência de Notícias Folha On Line, Haddad garante que a discussão, no âmbito do MEC, não entra no mérito do jornalismo, apenas busca que as instituições ofereçam uma boa formação acadêmica para os jornalistas. Contemporiza, ainda, que para um profissional formado em outra área ser habilitado para exercer a profissão seria necessário cursar disciplinas essenciais para a formação na área, como técnica de reportagem, ética e redação.
Novamente, a Fenaj brada: “a proposta do ministro é inoportuna”. Mas a preocupação maior é com o STF. Afinal, o relator Gilmar Mendes, defende a não exigência de diploma para exercer a profissão midiática. Nesse vai e vêm os interessados (efetivamente) ficam a ver navios. Afinal, a maioria dos veículos não explora o assunto como deveria. A alegação poderia ser a falta de público... poderia ser uma desculpa... se não houvesse cerca de 28 mil novos jornalistas (formados!) por ano, de acordo com as estatística do MEC.
Na televisão, pouco espaço. No Rádio idem. Nos Jornais Impressos, informação parca. A salvação (se é que ela existe!) são as agências de notícia... Mas o espanto é geral... não seria um assunto de interesse (quase que exclusivo!) de tais veículos? Porque o boicote?
Como sempre, a discussão deve ficar relegada ao meio acadêmico e contar com notinhas (basicamente!) falando das decisões do STF. E você, caro leitor, o que acha disso tudo?
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natália Pereira, Samuel Júnior e Tamara Almeida
Nesse ínterim, sobrou até para o ministro da educação, Fernando Haddad. O alarde foi causado a partir da decisão do MEC em realizar estudos sobre a possibilidade de autorizar profissionais, que tenham qualquer formação universitária, a exercer a profissão de jornalista. Dentro desse balaio de gato, o ministro também quer discutir as diretrizes dos cursos oferecidos na área... o objetivo? Passar por uma supervisão do MEC, como já aconteceu com outros cursos como direito, medicina e pedagogia.
Nesse contexto, com os ânimos acirrados, o ministro abrandou o discurso. Em matéria veiculada pela Agência de Notícias Folha On Line, Haddad garante que a discussão, no âmbito do MEC, não entra no mérito do jornalismo, apenas busca que as instituições ofereçam uma boa formação acadêmica para os jornalistas. Contemporiza, ainda, que para um profissional formado em outra área ser habilitado para exercer a profissão seria necessário cursar disciplinas essenciais para a formação na área, como técnica de reportagem, ética e redação.
Novamente, a Fenaj brada: “a proposta do ministro é inoportuna”. Mas a preocupação maior é com o STF. Afinal, o relator Gilmar Mendes, defende a não exigência de diploma para exercer a profissão midiática. Nesse vai e vêm os interessados (efetivamente) ficam a ver navios. Afinal, a maioria dos veículos não explora o assunto como deveria. A alegação poderia ser a falta de público... poderia ser uma desculpa... se não houvesse cerca de 28 mil novos jornalistas (formados!) por ano, de acordo com as estatística do MEC.
Na televisão, pouco espaço. No Rádio idem. Nos Jornais Impressos, informação parca. A salvação (se é que ela existe!) são as agências de notícia... Mas o espanto é geral... não seria um assunto de interesse (quase que exclusivo!) de tais veículos? Porque o boicote?
Como sempre, a discussão deve ficar relegada ao meio acadêmico e contar com notinhas (basicamente!) falando das decisões do STF. E você, caro leitor, o que acha disso tudo?
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natália Pereira, Samuel Júnior e Tamara Almeida
Brasília sedia Festival Internacional de Cinema
Começou na última quarta-feira, na Academia de Tênis, o 10º Festival Internacional de Cinema de Brasília (FIC Brasília). As sessões abertas ao público começaram no dia 30 de outubro.
O DFTV trouxe em seu jornal no quadro "Diversão e Arte" uma pequena nota sobre o 10º Festival Internacional de Brasília. O quadro que foi ao ar dos dias 29, 30 e 31 de outubro e trouxe nos três dias a sugestão de diversão para o brasiliense. Nos três o jornal informou o local do festival e informou que o Festival vai até o dia 09 de novembro.
A Rádio Câmara não trouxe uma matéria completa sobre o festival, apenas entrevistou a diretora do filme "Mataram Irmã Dorothy", Marcela Bourseau. Durante o encontro foi feito um breve comentário de que o filme faz parte da mostra competitiva do festival internacional. A rádio podia ter trazido mais notícias sobre o assunto e enfatizar, também, outros sucessos que fazem parte da mostra.
O jornal Correio Braziliense apresentou uma matéria de capa sobre o 10º Festival Internacional de Cinema de Brasília. A repórter abriu a matéria anunciando o filme de Woody Allen, que faria a abertura do evento. Além de ouvir diretores de filmes e coordenadores do festival, a matéria trouxe um box com toda a programação durante os dias, as sinopses dos filmes de estréia e o valor dos ingressos.
O jornal Tribuna do Brasil ao falar do festival dividiu a matéria em duas partes: disputa internacional e disputa nacional. Do lado internacional, o jornal ressaltou o filme "Vicky, Cristina, Barcelona" de Woody Allen, que foi a atração que estreou a programação do festival. Na parte nacional, o impresso destacou o III Prêmio Itamaraty para o Cinema Brasileiro, que acontece dentro do FIC Brasília, onde disputam diretores como Matheus Nachtergaele e Selton Mello. O jornal poderia ter dado uma ênfase maior aos filmes brasileiros e, por ser um jornal local, deveria ter dado um destaque no que diz respeito ao festival acontecer na capital.
Nada demais a cobertura feita pelo Jornal do Brasil. A matéria trouxe apenas a divulgação do inicio do evento, com a data, hora, preços de entrada. Claro que essas informações são necessárias e essenciais para público, mas o jornal poderia ter falado sobre o assunto cinema. A matéria devia ter algo que chamasse a atenção do leitor, algo que fizesse o público se interessar em ir prestigiar o evento. Afinal esse não é o primeiro festival.
A cobertura do festival pela imprensa de Brasília foi fraca e simplória. Os poucos veículos que falaram sobre o evento, abordaram de forma breve e resumida. O jornal que deu mais destaque foi o Correio Braziliense, que apresentou matéria de capa sobre o assunto. O restante dos veículos que cobriram o assunto, deram apenas notas rápidas ou matérias incompletas. Vale ressaltar também que, os veículos locais que falaram sobre o assunto, não deram o destaque merecido aos filmes brasileiros que participam do festival.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
O DFTV trouxe em seu jornal no quadro "Diversão e Arte" uma pequena nota sobre o 10º Festival Internacional de Brasília. O quadro que foi ao ar dos dias 29, 30 e 31 de outubro e trouxe nos três dias a sugestão de diversão para o brasiliense. Nos três o jornal informou o local do festival e informou que o Festival vai até o dia 09 de novembro.
A Rádio Câmara não trouxe uma matéria completa sobre o festival, apenas entrevistou a diretora do filme "Mataram Irmã Dorothy", Marcela Bourseau. Durante o encontro foi feito um breve comentário de que o filme faz parte da mostra competitiva do festival internacional. A rádio podia ter trazido mais notícias sobre o assunto e enfatizar, também, outros sucessos que fazem parte da mostra.
O jornal Correio Braziliense apresentou uma matéria de capa sobre o 10º Festival Internacional de Cinema de Brasília. A repórter abriu a matéria anunciando o filme de Woody Allen, que faria a abertura do evento. Além de ouvir diretores de filmes e coordenadores do festival, a matéria trouxe um box com toda a programação durante os dias, as sinopses dos filmes de estréia e o valor dos ingressos.
O jornal Tribuna do Brasil ao falar do festival dividiu a matéria em duas partes: disputa internacional e disputa nacional. Do lado internacional, o jornal ressaltou o filme "Vicky, Cristina, Barcelona" de Woody Allen, que foi a atração que estreou a programação do festival. Na parte nacional, o impresso destacou o III Prêmio Itamaraty para o Cinema Brasileiro, que acontece dentro do FIC Brasília, onde disputam diretores como Matheus Nachtergaele e Selton Mello. O jornal poderia ter dado uma ênfase maior aos filmes brasileiros e, por ser um jornal local, deveria ter dado um destaque no que diz respeito ao festival acontecer na capital.
Nada demais a cobertura feita pelo Jornal do Brasil. A matéria trouxe apenas a divulgação do inicio do evento, com a data, hora, preços de entrada. Claro que essas informações são necessárias e essenciais para público, mas o jornal poderia ter falado sobre o assunto cinema. A matéria devia ter algo que chamasse a atenção do leitor, algo que fizesse o público se interessar em ir prestigiar o evento. Afinal esse não é o primeiro festival.
A cobertura do festival pela imprensa de Brasília foi fraca e simplória. Os poucos veículos que falaram sobre o evento, abordaram de forma breve e resumida. O jornal que deu mais destaque foi o Correio Braziliense, que apresentou matéria de capa sobre o assunto. O restante dos veículos que cobriram o assunto, deram apenas notas rápidas ou matérias incompletas. Vale ressaltar também que, os veículos locais que falaram sobre o assunto, não deram o destaque merecido aos filmes brasileiros que participam do festival.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
Brasil é Hexa na Copa do Mundo de Futsal
Os 10 mil torcedores que foram ao Maracanãzinho no último dia 19, vibraram com o roteiro inverso ao de 2004, quando os espanhóis eliminaram o Brasil na semifinal, também nos pênaltis, após resultado de 2 a 2 no tempo normal. A seleção brasileira venceu a espanhola após muita garra e conquistou o hexacampeonato. A Copa teve início no dia 30 de setembro e duração de 20 dias. Os jogos foram sediados em Brasília e no Rio de Janeiro. A seleção de 14 jogadores esteve sob o comando do técnico Paulo César de Oliveira.
O Bom Dia Brasil foi ao ar de maneira bem comemorativa. A matéria teve apenas duas sonoras, a do goleiro da seleção brasileira, Franklin e também, do melhor jogador do mundo, Falcão. O jornal definiu a partida como um jogo "suado, emocionante e terrivelmente disputado". Sem desmerecer o adversário, a reportagem diz que foi um confronto entre as duas melhores seleções de futsal do mundo.
A Band News deu destaque, logo no início da matéria, ao jogador espanhol que errou o pênalti, ajudando o Brasil a chegar ao título. Mostraram torcedores tensos. Ressaltaram como este último jogo foi um teste para o coração dos brasileiros por vários motivos, entre eles: o jogo foi prorrogado e depois estendido aos pênaltis; um goleiro do Brasil, que ainda não tinha entrado em campo nesta copa, defendeu pênaltis na final; e o ala Falcão, eleito melhor jogador da Copa, lesionou um ligamento do joelho e teve que abandonar a competição. A matéria enfatizou como todos estes aspectos tornaram o jogo mais emocionante.
Bem animado o repórter da CBN trouxe a notícia sobre a recuperação da hegemonia do futsal brasileiro. A matéria narrou todos os momentos do jogo, o que possibilitou, para aqueles que não conseguiram acompanhar a disputa, ficarem por dentro da vitória do time brasileiro. Retratou ainda que a equipe precisou de muita disposição para superar a Espanha, levando em conta que, no final, vários jogadores do Brasil estavam machucados. De acordo com a rádio, o goleiro Franklin se transformou em um herói. Por ser reserva, o goleiro só atuou na cobrança dos pênaltis onde conseguiu se destacar.
A matéria da Jovem Pan foi curta. Começou falando das duas últimas copas do mundo de futsal, as quais o Brasil perdeu para a Espanha. E então, fala da vitória do último domingo no Maracanãzinho, vencida nos pênaltis. Destacou o goleiro Franklin, que entrou na final para defender duas cobranças e garantir o título ao Brasil. A matéria dá destaque também aos prêmios que os jogadores receberam no final do campeonato. Entre eles Lenísio que ficou com a chuteira de bronze, Tiago foi o melhor arqueiro da competição e Falcão teve o prêmio de melhor jogador do mundo, apesar de não jogar a final inteira por ter se machucado.
O Correio Braziliense apresentou uma matéria bem completa. O jornal saiu do lugar comum e apresentou a reportagem relacionando outros assuntos sobre o mesmo fato. Além de tratar do fato em si, o hexacampeonato da seleção de futsal do Brasil, a matéria abordou a questão dos prêmios distribuídos aos melhores jogadores da copa e uma promessa feita pelo técnico da equipe que conquistaria o campeonato. As fontes ouvidas foram o técnico da seleção, Paulo César de Oliveira e o jogador Falcão. No texto, foram narrados os fatos decisivos para que a seleção chegasse ao título. O impresso traz um box sobre as atuações da seleção em todas as fases do campeonato.
Fraca. Assim foi a cobertura do Jornal de Brasília sobre a conquista do mundial do time de futsal do Brasil. Não teve matéria com foco nessa vitória. No dia do jogo o jornal soltou uma bela e completa matéria sobre os dados do jogo, com horário, diversas fontes, expectativas de ambos os lados, porém, a notícia da conquista esperada por todos os brasileiros foi de uma certa forma esquecida. Um dia após a vitória, o foco do jornal foi noticiar uma possível agressão entre um jogador brasileiro e um jogador espanhol e divulgar o amistoso que irá acontecer nos próximos dias 24 e 26 de outubro.
Os veículos fizeram praticamente a mesma cobertura e destacaram os mesmos assuntos. Todos comemoraram a bela vitória da seleção brasileira em cima da Espanha. Exceto o Jornal de Brasília. Os veículos de rádio também poderiam ter aproveitado melhor a notícia se tivessem utilizado alguma fonte para tornar a matéria mais rica e completa.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
O Bom Dia Brasil foi ao ar de maneira bem comemorativa. A matéria teve apenas duas sonoras, a do goleiro da seleção brasileira, Franklin e também, do melhor jogador do mundo, Falcão. O jornal definiu a partida como um jogo "suado, emocionante e terrivelmente disputado". Sem desmerecer o adversário, a reportagem diz que foi um confronto entre as duas melhores seleções de futsal do mundo.
A Band News deu destaque, logo no início da matéria, ao jogador espanhol que errou o pênalti, ajudando o Brasil a chegar ao título. Mostraram torcedores tensos. Ressaltaram como este último jogo foi um teste para o coração dos brasileiros por vários motivos, entre eles: o jogo foi prorrogado e depois estendido aos pênaltis; um goleiro do Brasil, que ainda não tinha entrado em campo nesta copa, defendeu pênaltis na final; e o ala Falcão, eleito melhor jogador da Copa, lesionou um ligamento do joelho e teve que abandonar a competição. A matéria enfatizou como todos estes aspectos tornaram o jogo mais emocionante.
Bem animado o repórter da CBN trouxe a notícia sobre a recuperação da hegemonia do futsal brasileiro. A matéria narrou todos os momentos do jogo, o que possibilitou, para aqueles que não conseguiram acompanhar a disputa, ficarem por dentro da vitória do time brasileiro. Retratou ainda que a equipe precisou de muita disposição para superar a Espanha, levando em conta que, no final, vários jogadores do Brasil estavam machucados. De acordo com a rádio, o goleiro Franklin se transformou em um herói. Por ser reserva, o goleiro só atuou na cobrança dos pênaltis onde conseguiu se destacar.
A matéria da Jovem Pan foi curta. Começou falando das duas últimas copas do mundo de futsal, as quais o Brasil perdeu para a Espanha. E então, fala da vitória do último domingo no Maracanãzinho, vencida nos pênaltis. Destacou o goleiro Franklin, que entrou na final para defender duas cobranças e garantir o título ao Brasil. A matéria dá destaque também aos prêmios que os jogadores receberam no final do campeonato. Entre eles Lenísio que ficou com a chuteira de bronze, Tiago foi o melhor arqueiro da competição e Falcão teve o prêmio de melhor jogador do mundo, apesar de não jogar a final inteira por ter se machucado.
O Correio Braziliense apresentou uma matéria bem completa. O jornal saiu do lugar comum e apresentou a reportagem relacionando outros assuntos sobre o mesmo fato. Além de tratar do fato em si, o hexacampeonato da seleção de futsal do Brasil, a matéria abordou a questão dos prêmios distribuídos aos melhores jogadores da copa e uma promessa feita pelo técnico da equipe que conquistaria o campeonato. As fontes ouvidas foram o técnico da seleção, Paulo César de Oliveira e o jogador Falcão. No texto, foram narrados os fatos decisivos para que a seleção chegasse ao título. O impresso traz um box sobre as atuações da seleção em todas as fases do campeonato.
Fraca. Assim foi a cobertura do Jornal de Brasília sobre a conquista do mundial do time de futsal do Brasil. Não teve matéria com foco nessa vitória. No dia do jogo o jornal soltou uma bela e completa matéria sobre os dados do jogo, com horário, diversas fontes, expectativas de ambos os lados, porém, a notícia da conquista esperada por todos os brasileiros foi de uma certa forma esquecida. Um dia após a vitória, o foco do jornal foi noticiar uma possível agressão entre um jogador brasileiro e um jogador espanhol e divulgar o amistoso que irá acontecer nos próximos dias 24 e 26 de outubro.
Os veículos fizeram praticamente a mesma cobertura e destacaram os mesmos assuntos. Todos comemoraram a bela vitória da seleção brasileira em cima da Espanha. Exceto o Jornal de Brasília. Os veículos de rádio também poderiam ter aproveitado melhor a notícia se tivessem utilizado alguma fonte para tornar a matéria mais rica e completa.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
terça-feira, 28 de outubro de 2008
De um jeito ou de outro, essa vai pra história
Se disséssemos há uns quatro anos que um homem chamado Barack Hussein Obama, negro, teria grandes chances de ser presidente dos EUA, ririam da nossa cara. Hoje, não mais. Com um nome que lembra dois dos maiores inimigos recentes do país e da “democracia” do presidente Bush, Barack veio comendo pelas beiradas, desbancou a esposa do “Rei do Salão Oval”, Hillary Clinton, e disputa cabeça a cabeça a cadeira de presidente de mundo com o candidato republicano John McCain.
De qualquer forma, não se pode negar que essas eleições norte-americanas estão mostrando que o cidadão daquele país realmente quer mudanças, quer mudar sua perspectiva e vê em Obama uma possibilidade disso acontecer. Um presidente negro, de fortes raízes africanas parece ser um bom sinal. McCain, por sua vez, representa o velho estilo de administração republicano. Homem branco, bochechas coradas e olhos azuis, ex-marine e conservador, o típico american citizen. Tentando chamar para si as atenções do eleitorado feminino e tentar parecer um pouco mais inovador, o republicano chamou para ser sua vice-presidente uma mulher. Sarah Palin tornou-se uma celebridade maior que McCain, mas não por sua administração no estado do Alaska – que até onde alguns de nós imaginávamos só tinha gelo e mais gelo – e sim por ser uma mulher bonita, bem vestida e apreciadora de armas de fogo.
A disputa do republicano McCain contra o democrata superstar e campeão de popularidade, Barack Obama, veio perdendo espaço considerável na mídia, logo na reta final, faltando pouco mais de uma semana para as eleições. Mas por quê? Simples. Em Santo André, São Paulo, um menino de 22 anos invade o apartamento de uma menina de 15, com quem havia rompido namoro dias antes, rende todos na casa e os ameaça com um revólver. A polícia negocia com o rapaz por quatro dias, em uma operação que culmina na morte da moça e na discussão sobre a eficácia da operação.
Ainda que tais acontecimentos deixem as eleições nos EUA em segundo plano, a imprensa continua falando. No dia 20/10, o Jornal Nacional comentou sobre a arrecadação recorde para a campanha de Obama. Realmente, o cara é um fenômeno de popularidade. No dia seguinte, falou-se de Obama também. McCain está sendo um mero coadjuvante, definitivamente. O JN falou sobre o assunto praticamente toda a semana, em pequenas materiazinhas.
O Jornal da Record fez parecido. Distribuiu matérias sobre o tema durante a semana. Obama em alta, como sempre, e a vice de McCain anunciada como despreparada. O telejornal noticiou ainda que o candidato democrata desembolsará US$ 150 milhões para exibir um mini documentário nas principais redes de televisão do país em horário nobre. Os dólares arrecadados são valores altos considerados como recorde histórico atribuído a uma campanha.
O impresso O Globo não ficou atrás, cobrindo com intensidade o assunto. Durante toda a semana o jornal tratou das eleições, com matérias sobre os candidatos, análises e entrevistas com personalidades de diversas áreas. Falando novamente de Palin, O jornal deu uma nota falando que a candidata a vice-presidente é a piada preferida dos norte-americanos. Em outra edição o jornal destacou a participação da candidata no programa humorístico Saturday Night Live, que vem satirizando-a constantemente. A exemplo de outros veículos, McCain está sofrendo com a grande popularidade de Obama. A Folha deu destaque, sobretudo na editoria Mundo, tendo, inclusive, um editorial exclusivo. Grande parte das críticas vai para o republicano, enquanto a maioria dos elogios cai na conta do democrata. O que se repara também é que Bush não tem um terço do respeito que tinha antes. Ele é tratado como um velho senil cujo tempo já passou. Podemos dizer que, de certa forma, estão certos.
As rádios também estão cobrindo intensamente o assunto. A CBN dá informações diárias sobre as eleições, com correspondentes que acompanham de perto os movimentos dos candidatos. E como ninguém quer ficar de fora dessa, a Band News também noticia largamente o pleito diariamente.
Não estamos querendo nos antecipar a nada, mas com a popularidade de Obama e as sucessivas ignoradas que a imprensa dá em McCain, essa eleição se desenha como uma barbada, ainda que o democrata não dispare vertiginosamente nas pesquisas. Se, a despeito das previsões, McCain vencer, as eleições de 2008 vão entrar para a história como a maior zebra de todos os tempos.
Nathalia Frensch, Amilton Leandro, Marcelo Brandão, Raquel Bernardes, Erik Lima
De qualquer forma, não se pode negar que essas eleições norte-americanas estão mostrando que o cidadão daquele país realmente quer mudanças, quer mudar sua perspectiva e vê em Obama uma possibilidade disso acontecer. Um presidente negro, de fortes raízes africanas parece ser um bom sinal. McCain, por sua vez, representa o velho estilo de administração republicano. Homem branco, bochechas coradas e olhos azuis, ex-marine e conservador, o típico american citizen. Tentando chamar para si as atenções do eleitorado feminino e tentar parecer um pouco mais inovador, o republicano chamou para ser sua vice-presidente uma mulher. Sarah Palin tornou-se uma celebridade maior que McCain, mas não por sua administração no estado do Alaska – que até onde alguns de nós imaginávamos só tinha gelo e mais gelo – e sim por ser uma mulher bonita, bem vestida e apreciadora de armas de fogo.
A disputa do republicano McCain contra o democrata superstar e campeão de popularidade, Barack Obama, veio perdendo espaço considerável na mídia, logo na reta final, faltando pouco mais de uma semana para as eleições. Mas por quê? Simples. Em Santo André, São Paulo, um menino de 22 anos invade o apartamento de uma menina de 15, com quem havia rompido namoro dias antes, rende todos na casa e os ameaça com um revólver. A polícia negocia com o rapaz por quatro dias, em uma operação que culmina na morte da moça e na discussão sobre a eficácia da operação.
Ainda que tais acontecimentos deixem as eleições nos EUA em segundo plano, a imprensa continua falando. No dia 20/10, o Jornal Nacional comentou sobre a arrecadação recorde para a campanha de Obama. Realmente, o cara é um fenômeno de popularidade. No dia seguinte, falou-se de Obama também. McCain está sendo um mero coadjuvante, definitivamente. O JN falou sobre o assunto praticamente toda a semana, em pequenas materiazinhas.
O Jornal da Record fez parecido. Distribuiu matérias sobre o tema durante a semana. Obama em alta, como sempre, e a vice de McCain anunciada como despreparada. O telejornal noticiou ainda que o candidato democrata desembolsará US$ 150 milhões para exibir um mini documentário nas principais redes de televisão do país em horário nobre. Os dólares arrecadados são valores altos considerados como recorde histórico atribuído a uma campanha.
O impresso O Globo não ficou atrás, cobrindo com intensidade o assunto. Durante toda a semana o jornal tratou das eleições, com matérias sobre os candidatos, análises e entrevistas com personalidades de diversas áreas. Falando novamente de Palin, O jornal deu uma nota falando que a candidata a vice-presidente é a piada preferida dos norte-americanos. Em outra edição o jornal destacou a participação da candidata no programa humorístico Saturday Night Live, que vem satirizando-a constantemente. A exemplo de outros veículos, McCain está sofrendo com a grande popularidade de Obama. A Folha deu destaque, sobretudo na editoria Mundo, tendo, inclusive, um editorial exclusivo. Grande parte das críticas vai para o republicano, enquanto a maioria dos elogios cai na conta do democrata. O que se repara também é que Bush não tem um terço do respeito que tinha antes. Ele é tratado como um velho senil cujo tempo já passou. Podemos dizer que, de certa forma, estão certos.
As rádios também estão cobrindo intensamente o assunto. A CBN dá informações diárias sobre as eleições, com correspondentes que acompanham de perto os movimentos dos candidatos. E como ninguém quer ficar de fora dessa, a Band News também noticia largamente o pleito diariamente.
Não estamos querendo nos antecipar a nada, mas com a popularidade de Obama e as sucessivas ignoradas que a imprensa dá em McCain, essa eleição se desenha como uma barbada, ainda que o democrata não dispare vertiginosamente nas pesquisas. Se, a despeito das previsões, McCain vencer, as eleições de 2008 vão entrar para a história como a maior zebra de todos os tempos.
Nathalia Frensch, Amilton Leandro, Marcelo Brandão, Raquel Bernardes, Erik Lima
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Referendo boliviano em pauta
Recentemente a Bolívia discutiu a convocação de um referendo, cujo objetivo é alterar a Constituição do país. O impasse acerca da realização ou não da votação, teve como protagonistas o presidente Evo Morales e congressistas bolivianos, nomeados de “oposição”. No dia 22 de outubro, finalmente, as partes discordantes entraram em um consenso. A repercussão do assunto foi noticiada durante toda a semana em vários meios de comunicação. No caso dos jornais impressos, tanto a cobertura realizada pelo Jornal de Brasília, como pelo Correio Braziliense, seguiram linhas bem parecidas. Quando um publicava uma matéria, o outro também. Quando um publicava uma nota, assim também fazia o outro. Percebemos mais profundidade na cobertura realizada pelo Correio. Na quinta e sexta-feira ele (Correio Braziliense) não publicou matéria ou nota sobre o tema, ao contrário do Jornal de Brasília que abordou o assunto todos os dias. O Correio se preocupou em esclarecer ao leitor a situação política da Bolívia. Ele publicou um “box” na edição do dia 21 de outubro respondendo à possíveis perguntas que um leitor comum poderia fazer para melhor entender o momento. Outra questão relevante foram as fotos. O Correio Braziliense apresentou um maior número de imagens nas edições da semana, comparado ao Jornal de Brasília. Ele se destacou também em relação a nitidez das fotos. Nas rádios, não encontramos incidência de matéria sobre o assunto no arquivo do site da CBN durante a semana. Já no site da Band News FM encontramos notas relacionadas ao assunto, porém nenhuma sonora. Nos telejornais não foi muito diferente. Na edição do dia 20 de outubro o Jornal Nacional divulgou uma nota seca sobre o referendo. O texto de quatro linhas trazia a informação de que a oposição e membros do governo tinham entrado em um acordo em relação a convocação do referendo. No Jornal do SBT, assim como no Jornal Nacional, o referendo também esteve em pauta. Foram transmitidas cenas da passeata comandada por Evo para pressionar o Congresso acerca da aprovação do referendo. A matéria durou aproximadamente 60 segundos.
Alunos: Mariana Laboissiére e Guilherme Araújo
Alunos: Mariana Laboissiére e Guilherme Araújo
Tudo menos High School Musical!
Quando o Disney Channel exibiu em 2006 o primeiro telefilme da série High School Musical não se sabia que aquela revisão de Romeu e Julieta faria tanto sucesso. Pois fez. O mérito não é somente das crianças de quatro a 32 anos (isso mesmo, 32, até os adultos gostam de futilidades infantis). Devemos também dar merecimento às Tevês e Rádios.
Foram as emissoras americanas que impulsionaram esta febre. É só falar os nomes Troy (Zac Efron) e Gabriella (Vanessa Hudgens) perto de uma criança que os gritos começam. Aqui, no Brasil, não é diferente: a CBN, a cada 15 minutos desta semana, passou os comerciais do show dos brasileirinhos pseudo-High School Musical; A Globo, pelo menos uma vez no Jornal Nacional tinha que fazer uma matéria “light” sobre o assunto. Desta vez, o tema foi sobre o filme que estréia hoje, 24 de outubro, High School Musical 3. Os jornais impressos Estadão e Folha não ficaram para trás. Ambos fizeram uma matéria sobre a febre dos garotos do colegial, de um romance nada original e com que a Disney faz de melhor: musicais.
Mas estes paparazzi todos em cima dos garotos da Disney reforçam valores distorcidos, porém embutidos em nossos queridos pimpolhos. Se a vida dos adolescentes no colegial já é, em si, uma disputa de aparências, na vida real, o filme leva esse mundo de aparências ao extremo da caricatura.
Claro que, como toda construção de ficção, o High School Musical 3 depende da crença do espectador nessa construção. E, se você não compra a caricatura, então fica divertido reparar nos cacos de realidade que se esgueiram pelas fraturas desse mundo aparentemente perfeito do filme. O que os senhores da mídia não mostram.
A começar pelos próprios Zac Efron e Vanessa Hudgens - ele, uma jogada de estúdio frankensteineana para construir um galã ao mesmo tempo de rosto virgem e músculos definidos, com os braços venosos que denunciam o abuso da malhação; ela, um corpo formado, ciente de seus dotes (será que alguém ainda se lembra dos filmes caseiros que ela fez e colocou na internet?), que a Disney tenta cobrir de castidade, mas que transparece numa dança na chuva ou numa mordida lasciva de morango coberto de chocolate.
São contradições como essas - o menino frágil, mas adulto, a menina casta, mas safada - que fazem de High School Musical 3 um fascinante teatro de hipocrisia. O nerd tem 15 segundos de fama, mas primeiro precisa passar vergonha pelado na frente de todos. A negra pode até sonhar em virar presidente dos Estados Unidos, mas primeiro ela precisa segurar o guarda-chuva da princesa.
Quem esse falso discurso politicamente correto quer enganar? Contos de fada são festivos e coloridos, enfim, mas é também o palácio dos reacionários. As crianças podem ficar até felizes pelas coreografias bem elaboradas e pelas cores chamativas, mas o que elas não observam é que suas cabeças em desenvolvimento estão sendo entupidas de futilidades e anarquia. Por isso, eis um apelo aos barões da mídia – Por favor, High School Musical, no more (do inglês, não mais) please!
Grupo: Carolina Lima, Gustavo Souza, Priscila Botão, Rayanne Portugal.
Foram as emissoras americanas que impulsionaram esta febre. É só falar os nomes Troy (Zac Efron) e Gabriella (Vanessa Hudgens) perto de uma criança que os gritos começam. Aqui, no Brasil, não é diferente: a CBN, a cada 15 minutos desta semana, passou os comerciais do show dos brasileirinhos pseudo-High School Musical; A Globo, pelo menos uma vez no Jornal Nacional tinha que fazer uma matéria “light” sobre o assunto. Desta vez, o tema foi sobre o filme que estréia hoje, 24 de outubro, High School Musical 3. Os jornais impressos Estadão e Folha não ficaram para trás. Ambos fizeram uma matéria sobre a febre dos garotos do colegial, de um romance nada original e com que a Disney faz de melhor: musicais.
Mas estes paparazzi todos em cima dos garotos da Disney reforçam valores distorcidos, porém embutidos em nossos queridos pimpolhos. Se a vida dos adolescentes no colegial já é, em si, uma disputa de aparências, na vida real, o filme leva esse mundo de aparências ao extremo da caricatura.
Claro que, como toda construção de ficção, o High School Musical 3 depende da crença do espectador nessa construção. E, se você não compra a caricatura, então fica divertido reparar nos cacos de realidade que se esgueiram pelas fraturas desse mundo aparentemente perfeito do filme. O que os senhores da mídia não mostram.
A começar pelos próprios Zac Efron e Vanessa Hudgens - ele, uma jogada de estúdio frankensteineana para construir um galã ao mesmo tempo de rosto virgem e músculos definidos, com os braços venosos que denunciam o abuso da malhação; ela, um corpo formado, ciente de seus dotes (será que alguém ainda se lembra dos filmes caseiros que ela fez e colocou na internet?), que a Disney tenta cobrir de castidade, mas que transparece numa dança na chuva ou numa mordida lasciva de morango coberto de chocolate.
São contradições como essas - o menino frágil, mas adulto, a menina casta, mas safada - que fazem de High School Musical 3 um fascinante teatro de hipocrisia. O nerd tem 15 segundos de fama, mas primeiro precisa passar vergonha pelado na frente de todos. A negra pode até sonhar em virar presidente dos Estados Unidos, mas primeiro ela precisa segurar o guarda-chuva da princesa.
Quem esse falso discurso politicamente correto quer enganar? Contos de fada são festivos e coloridos, enfim, mas é também o palácio dos reacionários. As crianças podem ficar até felizes pelas coreografias bem elaboradas e pelas cores chamativas, mas o que elas não observam é que suas cabeças em desenvolvimento estão sendo entupidas de futilidades e anarquia. Por isso, eis um apelo aos barões da mídia – Por favor, High School Musical, no more (do inglês, não mais) please!
Grupo: Carolina Lima, Gustavo Souza, Priscila Botão, Rayanne Portugal.
Estatização de bancos fecha o tempo entre parlamentares
A semana foi turbulenta para o Governo. A crise financeira continua e junto com ela muita polêmica e bate boca. Diante da realidade econômica, o presidente Lula admitiu possíveis cortes no orçamento da União para 2009. Mas a notícia que chamou mais atenção foi o anúncio do Ministério da Fazenda e Banco Central, de três medidas que autorizam o Banco do Brasil e a Caixa Econômica a comprarem participação de instituições financeiras privadas, uma espécie de estatização dos bancos.
A partir daí, o tempo fechou literalmente. Parlamentares da oposição se sentiram desrespeitados com a atitude do ministro da Fazenda, Guido Mantega e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A oposição alega que um dia antes da publicação das medidas os dois foram ao Congresso, ficaram por mais de cinco horas conversando sobre a crise, e em nenhuma ocasião teriam mencionado a decisão do Governo que naquele momento, já estava sendo redigida. O presidente Lula não teve sossego nem comemorações.
No dia seguinte, o Governo decidiu zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empresas estrangeiras. A medida tem a intenção de atrair capital estrangeiro para o país.
Estes foram os principais destaques da semana na editoria política. Em linhas gerais todos os veículos de informação publicaram matérias sobre os acontecimentos. Porém, vale destacar a cobertura e a agilidade das rádios, CBN, Jovem Pan e Band-News. As informações foram transmitidas praticamente em tempo real. Enquanto os jornais diários tiveram que esperar o horário da transmissão e periódicos do dia seguinte. Quando, nas rádios já se ouvia novas informações.
Outra pauta que circulou entre os noticiários na semana foi a questão do nepotismo. Parlamentares como sempre estão dando aquele famoso “jeitinho” para driblar a lei. Diante da dificuldade o monitoramento da situação eles aproveitam para deixar seus parentes mamando por mais tempo nas “tetas” do governo.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena.
A partir daí, o tempo fechou literalmente. Parlamentares da oposição se sentiram desrespeitados com a atitude do ministro da Fazenda, Guido Mantega e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. A oposição alega que um dia antes da publicação das medidas os dois foram ao Congresso, ficaram por mais de cinco horas conversando sobre a crise, e em nenhuma ocasião teriam mencionado a decisão do Governo que naquele momento, já estava sendo redigida. O presidente Lula não teve sossego nem comemorações.
No dia seguinte, o Governo decidiu zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empresas estrangeiras. A medida tem a intenção de atrair capital estrangeiro para o país.
Estes foram os principais destaques da semana na editoria política. Em linhas gerais todos os veículos de informação publicaram matérias sobre os acontecimentos. Porém, vale destacar a cobertura e a agilidade das rádios, CBN, Jovem Pan e Band-News. As informações foram transmitidas praticamente em tempo real. Enquanto os jornais diários tiveram que esperar o horário da transmissão e periódicos do dia seguinte. Quando, nas rádios já se ouvia novas informações.
Outra pauta que circulou entre os noticiários na semana foi a questão do nepotismo. Parlamentares como sempre estão dando aquele famoso “jeitinho” para driblar a lei. Diante da dificuldade o monitoramento da situação eles aproveitam para deixar seus parentes mamando por mais tempo nas “tetas” do governo.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena.
Cobertura Tupiniquim
Tema que atrai todos os grupos sociais, os eventos culturais são abordados de formas completamente diferentes nos veículos de comunicação. O motivo? A falta de agendamento ou de interesse em prestar informação sobre o assunto. Infelizmente nos últimos tempos, as notícias factuais assumem uma importância cada vez mais sensacionalista e deixam as demais fora de área, abandonadas ou relegadas às "notinhas" para preenchimento de espaço. Especificamente em relação à cultura o rádio, a TV, os jornais impressos e as agências de notícias decidem por abordar o assunto de acordo com a linha editorial do veículo.
Esta semana, em Brasília, acontece a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma grande exposição montada na Esplanada dos Ministérios, que pode ser visitada até o dia 26 de outubro. O DFTV 1ª edição de segunda-feira, dia 20, informando o que pode ser visto e o objetivo da atividade educacional/cultural. A TV Brasília e a Rede Globo se valem desse mesmo recurso para divulgação da Exposição. Geralmente as emissoras divulgam opções de música, teatro, feiras e exposições na cidade em um bloco do jornal, um quadro "diferente"... O "normal" é, uma manchete de jornal, com um jovem (ou a polícia?) matando a ex-namorada a tiros. Obviamente, notícias como esta têm um apelo emocional muito maior do que os temas culturais. Mas tem que ser assim?
As agências de notícias, por sua vez, não buscam fornecer conteúdo sobre a cultura. A cobertura está longe de ser a esperada. Não há foco e a abordagem é variada. A prioridade dos meios de comunicação é para eventos de dimensões nacionais e, principalmente (exclusivamente), eventos do governo desde que, (claro) sejam realizados no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Mas cadê as informações dos outros estados, será que não existem grandes eventos? Além do que, são poucos os sites específicos para as programações de cada cidade. Há, ainda, o fato de ser muito difícil encontrar quais os grandes eventos das cidades que não são os pólos da comunicação em massa.
Assim como as pautas de comportamento, as de cultura se apresentam nas rádios conforme o perfil de seus ouvintes. As rádios CBN e Band News apresentam uma gama de oportunidades para quem gosta de música popular brasileira, de teatro e de cinema. Com notas apresentadas durante suas programações eles divulgam várias opções de bons restaurantes e cartas de vinho para quem tem bom gosto e muito dinheiro no bolso. As rádios locais, mais populares, buscam divulgar uma programação mais acessível a todo o tipo de público.
Nesse cenário, a programação cultural varia de veículo para veículo e, normalmente, aborda eventos de "diferentes" importâncias. As opiniões, nessa perspectiva, são divergentes... alguns acreditam que os veículos de comunicação nada mais fazem do que dar foco aos eventos com maior nível de relevância e compatibilidade com a linha editorial... outros julgam que os veículos não deveriam fazer juízo de valor e, sim, divulgar toda e qualquer informação cultural para que a sociedade, como um todo, possa filtrar aquilo que a interessa...
E você caro leitor, o que acha de tudo isto? Está aberta a discussão!
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natália Pereira, Samuel Júnior e Tamara Almeida.
Esta semana, em Brasília, acontece a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma grande exposição montada na Esplanada dos Ministérios, que pode ser visitada até o dia 26 de outubro. O DFTV 1ª edição de segunda-feira, dia 20, informando o que pode ser visto e o objetivo da atividade educacional/cultural. A TV Brasília e a Rede Globo se valem desse mesmo recurso para divulgação da Exposição. Geralmente as emissoras divulgam opções de música, teatro, feiras e exposições na cidade em um bloco do jornal, um quadro "diferente"... O "normal" é, uma manchete de jornal, com um jovem (ou a polícia?) matando a ex-namorada a tiros. Obviamente, notícias como esta têm um apelo emocional muito maior do que os temas culturais. Mas tem que ser assim?
As agências de notícias, por sua vez, não buscam fornecer conteúdo sobre a cultura. A cobertura está longe de ser a esperada. Não há foco e a abordagem é variada. A prioridade dos meios de comunicação é para eventos de dimensões nacionais e, principalmente (exclusivamente), eventos do governo desde que, (claro) sejam realizados no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Mas cadê as informações dos outros estados, será que não existem grandes eventos? Além do que, são poucos os sites específicos para as programações de cada cidade. Há, ainda, o fato de ser muito difícil encontrar quais os grandes eventos das cidades que não são os pólos da comunicação em massa.
Assim como as pautas de comportamento, as de cultura se apresentam nas rádios conforme o perfil de seus ouvintes. As rádios CBN e Band News apresentam uma gama de oportunidades para quem gosta de música popular brasileira, de teatro e de cinema. Com notas apresentadas durante suas programações eles divulgam várias opções de bons restaurantes e cartas de vinho para quem tem bom gosto e muito dinheiro no bolso. As rádios locais, mais populares, buscam divulgar uma programação mais acessível a todo o tipo de público.
Nesse cenário, a programação cultural varia de veículo para veículo e, normalmente, aborda eventos de "diferentes" importâncias. As opiniões, nessa perspectiva, são divergentes... alguns acreditam que os veículos de comunicação nada mais fazem do que dar foco aos eventos com maior nível de relevância e compatibilidade com a linha editorial... outros julgam que os veículos não deveriam fazer juízo de valor e, sim, divulgar toda e qualquer informação cultural para que a sociedade, como um todo, possa filtrar aquilo que a interessa...
E você caro leitor, o que acha de tudo isto? Está aberta a discussão!
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natália Pereira, Samuel Júnior e Tamara Almeida.
Servidores de braços cruzados
A greve do Detran, iniciada na última segunda-feira (20), deixou muitos brasilienses de cabelo em pé. O único serviço que funcionou durante esse período foi o controle de sinais. Nem a temida fiscalização da Lei Seca aconteceu.
A TV Globo fez uma cobertura completa sobre o assunto. Nos jornais da emissora, a greve dos servidores foi destaque na programação local. Além da movimentação nas assembléias e reuniões, a emissora exibiu matérias de serviços mostrando à população que alguns serviços estavam disponíveis em outros locais, como a internet.
A TV Record seguiu o mesmo caminho da TV Globo. O DFRecord fazia um balanço diário sobre o assunto.
Os jornais impressos da cidade exibiram nas capas fotos dos servidores de braços cruzados. As matérias abordavam os diversos prejuízos que a paralisação trouxe aos brasilienses.
As rádios informaram muito bem o ouvinte durante esse período. As informações das assembléias e decisões viam em tempo real. Havia também comentaristas que criticam a postura dos servidores. O salário é alto e eles ainda querem mais. Esse foi um o enfoque que as rádios deram.
Juliana Ribeiro, Rebeca de Bem, Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves
A TV Globo fez uma cobertura completa sobre o assunto. Nos jornais da emissora, a greve dos servidores foi destaque na programação local. Além da movimentação nas assembléias e reuniões, a emissora exibiu matérias de serviços mostrando à população que alguns serviços estavam disponíveis em outros locais, como a internet.
A TV Record seguiu o mesmo caminho da TV Globo. O DFRecord fazia um balanço diário sobre o assunto.
Os jornais impressos da cidade exibiram nas capas fotos dos servidores de braços cruzados. As matérias abordavam os diversos prejuízos que a paralisação trouxe aos brasilienses.
As rádios informaram muito bem o ouvinte durante esse período. As informações das assembléias e decisões viam em tempo real. Havia também comentaristas que criticam a postura dos servidores. O salário é alto e eles ainda querem mais. Esse foi um o enfoque que as rádios deram.
Juliana Ribeiro, Rebeca de Bem, Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves
Outras crises por aí...
Depois do alarde da bolsa de valores, notícia das últimas semanas, um outro assunto ganhou espaço no caderno Economia. A crise dos bancários deu uma trela, depois de 15 dias de paralisação nacional. Ainda estão em greve bancos de oito estados do Brasil, onde as negociações continuam. Para quem aceitou os aumentos de até 10%, será uma semana agitada. Muitos cidadãos que se sentiram prejudicados pela greve, prometem processar os bancos.Durante toda a semana, pouco se escutou sobre o assunto nas rádios. A CBN News mandou ao ar somente algumas notinhas. Na quinta-feira, a notícia da paralisação rendeu matérias mais completas, com sindicalistas explicando suas reivindicações e o acordo firmado com Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A rádio Band News publicou apenas uma matéria durante toda semana. Somente no dia 23, assim como na CBN Brasil, o fim da greve foi notícia.Os portais online G1 e Folha Online, como sempre, cumpriram o papel de informar a cada variação de temperamento dos bancários. Com matérias objetivas, sem desperdiçar informações, tanto o G1 quanto a Folha mantiveram o estilo tradicional para deixar os leitores atualizados: sem vídeos, sem gráficos, sem enquetes, com informação. Menos comportadinho que a Folha, entretanto, o G1 conseguiu que tantas taxas, porcentos e vírgulas cedessem espaço para depoimentos de quem sofre com a crise, passando por quem está dentro dela.Na televisão, quase nada sobre. A Record ignorou totalmente o caos bancários e a Globo deu espaço para só uma notinha sobre o fim da greve. Os jornais do DF, mesmo com 23 dias sem bancos na cidade, não pareceram interessados no assunto. Nada saiu no caderno de Economia, nem do Correio nem do Jornal de Brasília. Apenas meia página no Cidades sobre a retomada bancária, nos dois veículos. Aparentemente, a editoria de Economia ainda não deu muito espaço para outro assunto que não a crise mundial, que tem afetado o bolso do brasileiro e dos brasilienses.
Ana Cândida Pena, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Ana Cândida Pena, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Nova novela diária: caso Eloá
O caso do seqüestro do ABC chocou o Brasil. Foram nove dias acompanhando o sofrimento de Eloá Pimentel. O caso, assim como o do ônibus 174 e o da menina Isabela, deixou os brasileiros apreensivos. Durante os nove dias, que vão do começo do seqüestro até a morte de Eloá, todas as mídias exibiram exaustivamente e de todas as formas possíveis, sobre todos os ângulos possíveis a notícia do seqüestro.
Os jornais televisivos foram os que deram mais informações, se for feita uma comparação com as outras mídias. Um dia depois do término do seqüestro a programação do Jornal Hoje foi inteiramente dedicada ao assunto. O jornal teve inclusive um psicólogo, um ex-sargento da polícia, e um especialista em táticas do Gate. Todos deram depoimentos e opiniões sobre o caso.
A âncora Sandra Annenberg interrompeu o psicólogo em umas das respostas dele, por ser contraditória, ao que estava aparecendo. Pelo caso ter caído nas graças do povo, as mídias exploraram de todas as formas possíveis. Alguns jornais, inclusive, deixaram o caso o mais sensacionalista possível.
As imagens que os telejornais exibiam no dia do desfecho foram as mais trágicas. Pareciam que as emissoras estavam batalhando para ver quem mostrava a imagem mais perto da Eloá, sendo carregada pelos para-médicos.
As coisas estão sendo exploradas de um jeito tão exagerado que tudo o que acontece com a Nayara (uma das seqüestradas), ou com a família são reportadas. Inclusive que a sobrevivente deixou comentários em um site de relacionamentos da internet (Orkut) para a falecida amiga, como se fosse uma novela diária do terror
Mínimos detalhes. Assim foi noticiado o enterro de Eloá Pimentel pela rádio CBN. Até os minutos que o caixão levou do velório ao sepultamento foram citados. Além disso, a própria voz do jornalista que noticia a matéria é nebulosa, com muita entonação e emoção. O sensacionalismo se tornou presente na matéria. Falar quantos quilômetros foram percorridos, em certo espaço de tempo é demais para uma reportagem que conta um momento de dor e sofrimento. Enquanto isso, a matéria da Band News FM foi curta e grossa. Falou o essencial, sem rodeios.
Ousada. Assim podemos descrever a matéria do Correio Braziliense, de Ulysses Campbell. O jornalista ultrapassou os "limites" do comum nas matérias sobre o caso Eloá citando as diferenças entre gravações feitas pela Rede Record e pela Rede Globo. A análise foi feita pela própria perita do caso e diz que no material captado por uma câmera da Record, é possível ouvir um estrondo semelhante ao barulho de um rojão. Nas imagens captadas pela TV Globo, que montou uma câmera mais próxima ao apartamento e no lado oposto onde estava a equipe da outra emissora, não há nenhum estrondo. Podemos concluir que as emissoras podem estar manipulando as imagens para conseguir a interpretação desejada? O Jornal de Brasília foi superficial, falando apenas o trivial, sem que houvesse nenhum diferencial entre os outros meios de comunicação.
Grupo: Anna Karla, Caroline Figueira e Eugifran Moreira
Os jornais televisivos foram os que deram mais informações, se for feita uma comparação com as outras mídias. Um dia depois do término do seqüestro a programação do Jornal Hoje foi inteiramente dedicada ao assunto. O jornal teve inclusive um psicólogo, um ex-sargento da polícia, e um especialista em táticas do Gate. Todos deram depoimentos e opiniões sobre o caso.
A âncora Sandra Annenberg interrompeu o psicólogo em umas das respostas dele, por ser contraditória, ao que estava aparecendo. Pelo caso ter caído nas graças do povo, as mídias exploraram de todas as formas possíveis. Alguns jornais, inclusive, deixaram o caso o mais sensacionalista possível.
As imagens que os telejornais exibiam no dia do desfecho foram as mais trágicas. Pareciam que as emissoras estavam batalhando para ver quem mostrava a imagem mais perto da Eloá, sendo carregada pelos para-médicos.
As coisas estão sendo exploradas de um jeito tão exagerado que tudo o que acontece com a Nayara (uma das seqüestradas), ou com a família são reportadas. Inclusive que a sobrevivente deixou comentários em um site de relacionamentos da internet (Orkut) para a falecida amiga, como se fosse uma novela diária do terror
Mínimos detalhes. Assim foi noticiado o enterro de Eloá Pimentel pela rádio CBN. Até os minutos que o caixão levou do velório ao sepultamento foram citados. Além disso, a própria voz do jornalista que noticia a matéria é nebulosa, com muita entonação e emoção. O sensacionalismo se tornou presente na matéria. Falar quantos quilômetros foram percorridos, em certo espaço de tempo é demais para uma reportagem que conta um momento de dor e sofrimento. Enquanto isso, a matéria da Band News FM foi curta e grossa. Falou o essencial, sem rodeios.
Ousada. Assim podemos descrever a matéria do Correio Braziliense, de Ulysses Campbell. O jornalista ultrapassou os "limites" do comum nas matérias sobre o caso Eloá citando as diferenças entre gravações feitas pela Rede Record e pela Rede Globo. A análise foi feita pela própria perita do caso e diz que no material captado por uma câmera da Record, é possível ouvir um estrondo semelhante ao barulho de um rojão. Nas imagens captadas pela TV Globo, que montou uma câmera mais próxima ao apartamento e no lado oposto onde estava a equipe da outra emissora, não há nenhum estrondo. Podemos concluir que as emissoras podem estar manipulando as imagens para conseguir a interpretação desejada? O Jornal de Brasília foi superficial, falando apenas o trivial, sem que houvesse nenhum diferencial entre os outros meios de comunicação.
Grupo: Anna Karla, Caroline Figueira e Eugifran Moreira
Crise no mercado financeiro
A crise econômica tomou conta do noticiário local e internacional. Depois do baque na economia americana, o mundo ficou em alerta. Os veículos de comunicação publicam a todo instante e em tempo real, toda a movimentação nos mercados brasileiro e internacional.
O Jornal Nacional fez matérias diárias sobre a crise econômica. Os altos e baixos da Bolsa de Valores de São Paulo, as cotações do dólar e os mercados internacionais ganharam grande destaque no noticiário. Ao longo da semana, foram mostradas matérias com muitos dados e que resumiam, de forma clara, o que estava sendo discutido no mercado financeiro. O veículo ainda se preocupou em mostrar algumas matérias de serviço, explicando como a crise americana poderia afetar os brasileiros.
Assim como a TV Globo, a Record buscou informar a população brasileira sobre tudo o que ocorre no mercado financeiro. Em notícias diárias, o Jornal da Record mostrava a situação da economia no país e no mundo. A emissora ainda usou como fontes economistas de importantes universidades para ajudar na explicação sobre o assunto.
A Bandnews FM manteve o ouvinte informado durante toda oscilação da crise. Vários especialistas foram entrevistados para esclarecer o cenário econômico. A Rádio ainda deu algumas dicas de como aplicar o capital e não perder o dinheiro investido. Em todos os boletins tinha matérias atualizadas apresentando dados de âmbito nacional e mundial.
Nos jornais impressos, a cobertura foi mais ampla. A crise estava estampada, diariamente, nas principais capas. A Folha, por exemplo, além de informar o assunto, ainda mostrou dados que ajudam o leitor a compreender como a crise começou. Há cerca de um mês, o jornal publicou um especial explicando, de forma clara e objetiva, porque essa é a pior crise desde 1929.
Juliana Ribeiro, Rebeca de Bem, Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves
O Jornal Nacional fez matérias diárias sobre a crise econômica. Os altos e baixos da Bolsa de Valores de São Paulo, as cotações do dólar e os mercados internacionais ganharam grande destaque no noticiário. Ao longo da semana, foram mostradas matérias com muitos dados e que resumiam, de forma clara, o que estava sendo discutido no mercado financeiro. O veículo ainda se preocupou em mostrar algumas matérias de serviço, explicando como a crise americana poderia afetar os brasileiros.
Assim como a TV Globo, a Record buscou informar a população brasileira sobre tudo o que ocorre no mercado financeiro. Em notícias diárias, o Jornal da Record mostrava a situação da economia no país e no mundo. A emissora ainda usou como fontes economistas de importantes universidades para ajudar na explicação sobre o assunto.
A Bandnews FM manteve o ouvinte informado durante toda oscilação da crise. Vários especialistas foram entrevistados para esclarecer o cenário econômico. A Rádio ainda deu algumas dicas de como aplicar o capital e não perder o dinheiro investido. Em todos os boletins tinha matérias atualizadas apresentando dados de âmbito nacional e mundial.
Nos jornais impressos, a cobertura foi mais ampla. A crise estava estampada, diariamente, nas principais capas. A Folha, por exemplo, além de informar o assunto, ainda mostrou dados que ajudam o leitor a compreender como a crise começou. Há cerca de um mês, o jornal publicou um especial explicando, de forma clara e objetiva, porque essa é a pior crise desde 1929.
Juliana Ribeiro, Rebeca de Bem, Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves
Guitarras de brinquedo e suas inovações ganham cada vez mais destaque
Na última semana a onda dos games é o lançamento da nova guitarra do Guitar Hero. Agora Wireless, a guitarra para o jogo de tocar música precisa apenas de duas pilhas para funcionar. Não mais de plástico, agora elas vêm com o corpo em madeira e um acabamento detalhado que lembra o instrumento real. Além disso, os fabricantes lançaram ainda, um modelo "exclusivo" para as meninas, com o ousado formato de coração e em tons de rosa chocantes. O mimo chega às lojas dos Estados Unidos ainda em outubro.
Durante a semana não foi encontrado nos jornais impresso – Correio Braziliense e Jornal de Brasília - nenhuma notícia sobre o lançamento do novo brinquedo do jogo. O mesmo aconteceu com os veículos no rádio e na televisão, – Jornal Hoje e Jornal da Record e na rádio, Band News e CBN - que se focaram em notícias de tecnologia que atingem diretamente, a economia mundial. A divulgação do lançamento da guitarra e suas inovações ficaram restritas aos sites na internet. O que faz sentido, visto que o interesse pela novidade, normalmente é mais procurado pelos jovens que costumam acessar os sites da internet para se manterem atualizados.
Diante disso, resta saber até onde a tecnologia vai chegar com suas inovações que substituem coisas reais e restringem os jovens cada vez mais ao mundo virtual, dentro de suas casas.
Camila Denes, Luiza Andrade e Vítor de Moraes.
Durante a semana não foi encontrado nos jornais impresso – Correio Braziliense e Jornal de Brasília - nenhuma notícia sobre o lançamento do novo brinquedo do jogo. O mesmo aconteceu com os veículos no rádio e na televisão, – Jornal Hoje e Jornal da Record e na rádio, Band News e CBN - que se focaram em notícias de tecnologia que atingem diretamente, a economia mundial. A divulgação do lançamento da guitarra e suas inovações ficaram restritas aos sites na internet. O que faz sentido, visto que o interesse pela novidade, normalmente é mais procurado pelos jovens que costumam acessar os sites da internet para se manterem atualizados.
Diante disso, resta saber até onde a tecnologia vai chegar com suas inovações que substituem coisas reais e restringem os jovens cada vez mais ao mundo virtual, dentro de suas casas.
Camila Denes, Luiza Andrade e Vítor de Moraes.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Ciúme e obsessão: quando o amor se torna insanidade
Tensão. Essa é a palavra que talvez possa definir o início dessa semana no país. Além de toda a situação que permeia a infindável greve dos bancários, um rapaz de apenas 22 anos foi capaz de cometer uma insanidade para se vingar da ex-namorada.
O ABC paulista, mais precisamente Santo André, vive seus dias de apreensão. Na terça-feira, a intenção dos amigos da menina Heloá era formar um grupo de estudo, mas a semana acabou se transformando num verdadeiro caos. Inconformado com o fim do relacionamento, Lindemberg Fernandes mantém, desde o dia 14, a ex-namorada de 15 anos presa dentro da casa dela. Em conversa gravada pelo Jornal da Record, Lindemberg se mostra apreensivo com relação à mãe, mas nada sentido pelo que tem causado à família da menina.
Segundo o Jornal Nacional, a polícia acredita somente na negociação. Uma coisa muito esquisita, e ressaltada pela Folha de São Paulo e pelo Jornal Nacional, é o fato de uma das amigas da seqüestrada ter sido “devolvida” ao cativeiro depois de libertada. Dizem que foi porque a moça quis ajudar a amiga... Mas como? Conversando com o seqüestrador? Ora, se nem os policiais do GATE que são treinados para isso, conseguiram tal feito, como uma menina de apenas 15 anos conseguiria fazer o rapaz se entregar? E mesmo fazendo parte do esquema tramado pela polícia, não deu certo. Agora são duas reféns a serem resgatadas! Em entrevista à Folha, dois membros da SWAT concordam na demora das negociações e da resolução do caso. Realmente, se a polícia fosse mais bem preparada para esse tipo de situação, quem sabe a moça já não estivesse junto com os familiares e o rapaz preso e com acompanhamento psicológico?
A família e os amigos de Lindemberg dizem que ele era esforçado, carinhoso e trabalhador. Como uma pessoa com essas qualidades é capaz de manter uma moça refém por mais de 80 horas, agredir cinco jovens e manter uma delas amarrada? Esse tipo de questionamento a imprensa não faz. Aliás, a imprensa tem questionado (e pressionado) muito pouco a ação dos policias que estão à frente do caso. O que se vê na TV, nos impressos e se escuta no rádio é o fato alarmante do seqüestro. A história toda está sendo tratada de forma muito controversa pelos meios de comunicação. Em um dia você entra em sites para procurar o desfecho da história naquele dia e encontra informações jogadas ao vento, algumas sem confirmação, como dizer que a garota havia sido liberada, e outra até que ela havia sido baleada pelo ex. A cobertura feita pela imprensa é razoável. O sensacionalismo é fortíssimo (como sempre tendeu a ser). Sempre ressaltam que o rapaz está pesadamente armado, mas e quanto à saúde da garota? Alguém tem informação? Os meios de comunicação estão saturados de informações sobre o acontecimento, mas sempre são as mesmas. É como se importasse somente a imagem hollywoodiana de suspense e terror. O filme perfeito para vencer o próximo Oscar!
Carolina Lima, Gustavo Oliveira, Priscila Botão e Rayanne Portugal.
O ABC paulista, mais precisamente Santo André, vive seus dias de apreensão. Na terça-feira, a intenção dos amigos da menina Heloá era formar um grupo de estudo, mas a semana acabou se transformando num verdadeiro caos. Inconformado com o fim do relacionamento, Lindemberg Fernandes mantém, desde o dia 14, a ex-namorada de 15 anos presa dentro da casa dela. Em conversa gravada pelo Jornal da Record, Lindemberg se mostra apreensivo com relação à mãe, mas nada sentido pelo que tem causado à família da menina.
Segundo o Jornal Nacional, a polícia acredita somente na negociação. Uma coisa muito esquisita, e ressaltada pela Folha de São Paulo e pelo Jornal Nacional, é o fato de uma das amigas da seqüestrada ter sido “devolvida” ao cativeiro depois de libertada. Dizem que foi porque a moça quis ajudar a amiga... Mas como? Conversando com o seqüestrador? Ora, se nem os policiais do GATE que são treinados para isso, conseguiram tal feito, como uma menina de apenas 15 anos conseguiria fazer o rapaz se entregar? E mesmo fazendo parte do esquema tramado pela polícia, não deu certo. Agora são duas reféns a serem resgatadas! Em entrevista à Folha, dois membros da SWAT concordam na demora das negociações e da resolução do caso. Realmente, se a polícia fosse mais bem preparada para esse tipo de situação, quem sabe a moça já não estivesse junto com os familiares e o rapaz preso e com acompanhamento psicológico?
A família e os amigos de Lindemberg dizem que ele era esforçado, carinhoso e trabalhador. Como uma pessoa com essas qualidades é capaz de manter uma moça refém por mais de 80 horas, agredir cinco jovens e manter uma delas amarrada? Esse tipo de questionamento a imprensa não faz. Aliás, a imprensa tem questionado (e pressionado) muito pouco a ação dos policias que estão à frente do caso. O que se vê na TV, nos impressos e se escuta no rádio é o fato alarmante do seqüestro. A história toda está sendo tratada de forma muito controversa pelos meios de comunicação. Em um dia você entra em sites para procurar o desfecho da história naquele dia e encontra informações jogadas ao vento, algumas sem confirmação, como dizer que a garota havia sido liberada, e outra até que ela havia sido baleada pelo ex. A cobertura feita pela imprensa é razoável. O sensacionalismo é fortíssimo (como sempre tendeu a ser). Sempre ressaltam que o rapaz está pesadamente armado, mas e quanto à saúde da garota? Alguém tem informação? Os meios de comunicação estão saturados de informações sobre o acontecimento, mas sempre são as mesmas. É como se importasse somente a imagem hollywoodiana de suspense e terror. O filme perfeito para vencer o próximo Oscar!
Carolina Lima, Gustavo Oliveira, Priscila Botão e Rayanne Portugal.
O mundo gira, a bola rola...
O futebol é paixão nacional. Mesmo aqueles que não praticam o esporte, com certeza, indicarão um time de sua preferência numa rodinha de bar. O futebol causa comoção nacional e não só em período de Copa do Mundo. Todos os anos milhares de torcedores acompanham os jogos do Campeonato Brasileiro. Para ver a elite do futebol nacional os amigos se encontram, sofrem ao ver um pênalti ou um lance perdido e se esgoelam ao ver o time do coração fazer aquele gol entalado na garganta...
Especificamente em relação ao Campeonato Brasileiro 2008, série “A”, os ânimos estão alterados. Times considerados da elite do esporte nacional estão ameaçados de rebaixamento para a série “B”. Um pecado sem perdão para os torcedores. Vasco da Gama, Portuguesa e Atlético Paranaense dividem a lanterna do campeonato ao lado do modesto Ipatinga, de Minas Gerais. Já o Santos, o Náutico, o Figueirense e o Fluminense brigam para não trocar de lugar com os lanternas, lutando bravamente, ou nem tanto, para fugir da zona de rebaixamento. Bem distantes dessa realidade reinam absolutos o Grêmio, o Palmeiras, o Cruzeiro e o São Paulo. Neste bloco a briga é pelo título de campeão brasileiro 2008.
Os últimos jogos vão acontecer no dia 7 de dezembro e, até lá, todos os times lutarão com unhas, dentes e pontapés para sagrar-se campeão ou, quem sabe, apenas não ser rebaixado à segunda divisão. Nesse vai e vem a mídia busca o seu espaço. Durante a programação da CBN Brasil o Campeonato Brasileiro é o assunto mais comentado em todos os boletins esportivos. Às quartas-feiras e nos finais de semana a CBN apresenta uma programação especial com a narração ao vivo dos jogos da competição. Após os jogos os narradores debatem a rodada do Brasileirão com especialistas e convidados. Na Band News não é diferente. A cada 20 minutos as noticias esportivas são atualizadas. Outras emissoras de rádio, igualmente, transmitem boletins com dados sobre o Brasileirão como a Club FM e a rede Transamérica de rádio. No Transamérica Esporte são transmitidos jogos ao vivo de terça à quinta-feira, tanto da série “A”, quanto da “B” do brasileirão.
As agências de notícia on line priorizam as informações da série “A”. Para os torcedores “sofredores” que queiram notícias sobre os times da série “B” é necessário ter paciência e vasculhar todos os menus. A única noticia que fica em destaque sobre a série “B” é do time Corinthians, por causa da atuação, tida como fantástica, na segunda divisão.
Nos veículos televisivos o campeonato tem lugar cativo. A Rede Globo mantém diariamente, às 12 horas, o programa “Globo Esporte”. No domingo a partir das 9 horas, a Globo transmite o Esporte Espetacular, com reportagens especiais mais detalhadas. A Band segue o mesmo formato da Rede Globo. Todos os dias, às 12 horas, é exibido o programa Jogo Aberto. E no domingo, quanta coincidência. O Band Esporte Clube, agora em novo formato, traz informações sobre o esporte com todos os pormenores. Notas rápidas também têm espaço na programação televisiva de ambas as emissoras. Os lances mais importantes são mostrados, sempre, ao final das edições. Já os veículos midiáticos impressos trazem informações fragmentadas e apenas comentários sobre os principais jogos da semana.
Nesse ritmo a vida segue. Uns choram e outros vibram, afinal onde houver uma bola rolando todos os holofotes estarão direcionados. Se fosse diferente, não estaríamos no País do futebol.
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natalia Pereira, Samuel Laurindo e Tâmara Almeida
Especificamente em relação ao Campeonato Brasileiro 2008, série “A”, os ânimos estão alterados. Times considerados da elite do esporte nacional estão ameaçados de rebaixamento para a série “B”. Um pecado sem perdão para os torcedores. Vasco da Gama, Portuguesa e Atlético Paranaense dividem a lanterna do campeonato ao lado do modesto Ipatinga, de Minas Gerais. Já o Santos, o Náutico, o Figueirense e o Fluminense brigam para não trocar de lugar com os lanternas, lutando bravamente, ou nem tanto, para fugir da zona de rebaixamento. Bem distantes dessa realidade reinam absolutos o Grêmio, o Palmeiras, o Cruzeiro e o São Paulo. Neste bloco a briga é pelo título de campeão brasileiro 2008.
Os últimos jogos vão acontecer no dia 7 de dezembro e, até lá, todos os times lutarão com unhas, dentes e pontapés para sagrar-se campeão ou, quem sabe, apenas não ser rebaixado à segunda divisão. Nesse vai e vem a mídia busca o seu espaço. Durante a programação da CBN Brasil o Campeonato Brasileiro é o assunto mais comentado em todos os boletins esportivos. Às quartas-feiras e nos finais de semana a CBN apresenta uma programação especial com a narração ao vivo dos jogos da competição. Após os jogos os narradores debatem a rodada do Brasileirão com especialistas e convidados. Na Band News não é diferente. A cada 20 minutos as noticias esportivas são atualizadas. Outras emissoras de rádio, igualmente, transmitem boletins com dados sobre o Brasileirão como a Club FM e a rede Transamérica de rádio. No Transamérica Esporte são transmitidos jogos ao vivo de terça à quinta-feira, tanto da série “A”, quanto da “B” do brasileirão.
As agências de notícia on line priorizam as informações da série “A”. Para os torcedores “sofredores” que queiram notícias sobre os times da série “B” é necessário ter paciência e vasculhar todos os menus. A única noticia que fica em destaque sobre a série “B” é do time Corinthians, por causa da atuação, tida como fantástica, na segunda divisão.
Nos veículos televisivos o campeonato tem lugar cativo. A Rede Globo mantém diariamente, às 12 horas, o programa “Globo Esporte”. No domingo a partir das 9 horas, a Globo transmite o Esporte Espetacular, com reportagens especiais mais detalhadas. A Band segue o mesmo formato da Rede Globo. Todos os dias, às 12 horas, é exibido o programa Jogo Aberto. E no domingo, quanta coincidência. O Band Esporte Clube, agora em novo formato, traz informações sobre o esporte com todos os pormenores. Notas rápidas também têm espaço na programação televisiva de ambas as emissoras. Os lances mais importantes são mostrados, sempre, ao final das edições. Já os veículos midiáticos impressos trazem informações fragmentadas e apenas comentários sobre os principais jogos da semana.
Nesse ritmo a vida segue. Uns choram e outros vibram, afinal onde houver uma bola rolando todos os holofotes estarão direcionados. Se fosse diferente, não estaríamos no País do futebol.
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natalia Pereira, Samuel Laurindo e Tâmara Almeida
"Nossas crianças, um dever de todos"
Foi lançado no último dia 12, o programa "Nossas crianças, um dever de todos". O programa foi desenvolvido através de uma parceria feita entre o Governo do Distrito Federal, Vara de Infância e Juventude e o Conselho Nacional de Justiça e vai desenvolver projetos para garantir os direitos de crianças e adolescentes. Dentre as ações do programa, a mais adiantada é o Cadastro Nacional de Adoção, que já possui o nome de 1.257 crianças e quase dez mil famílias.
O "Nossas crianças, um dever de todos", funcionará no prédio do Touring, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Lá, profissionais que trabalham na proteção à infância e à adolescência, juízes e policiais atuarão em conjunto, como já previsto um Núcleo de Ação Integrada
O projeto tem como padrinho o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino e recebe o apoio da seleção brasileira de futebol.
O Bom Dia DF trouxe a cobertura do lançamento do progama "Nossas Crianças, um dever de todos" com detalhes e explicações. O telespectador pôde entender o que é o programa e qual o seu objetivo, claramente. As principais fontes ouvidas foram do padrinho do projeto, Rogério Flausino, José Roberto Arruda, governador do DF e do presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Gilmar Mendes.
Uma matéria completa da Band News mostrou como crianças procuram, no esporte, um modo de sair das ruas. De acordo com o jornal, essa situação é um dos maiores desafios atualmente e será, a partir de agora, o maior objetivo do judiciário e dos governos estaduais. Para o ministro Gilmar Mendes as grandes mudanças nas áreas de infância e adolescência não podem ser respondidas com simples medidas judiciais, é preciso criar políticas adequadas. A reportagem trouxe também a opinião do técnico da seleção brasileira Dunga e do jogador de futebol Kaká.
Na rádio CBN, a repórter fala sobre o novo programa, citando a data em que foi lançado - dia das crianças - e enumerando as ações que serão prioritárias dentro do projeto. É destacado também que o programa começa a ser colocado em prática primeiramente em Brasília, mas que será estendido por outras regiões do Brasil. De acordo com a rádio, o ministro do STF Gilmar Mendes, pediu apoio para que todos atuem nas ações do programa. Rogério Flausina, que esteve presente na solenidade, acredita que o apoio da sociedade é imprescindível em programas como este.
Ao divulgar a Campanha Nossas Crianças, a Rádio Justiça mostrou o que é o projeto e as medidas adotadas por ele. A campanha conta com a colaboração da Confederação Brasileira de futebol. Nas sonoras dos organizadores eles pediram a ajuda da sociedade para que esse projeto tenha resultado positivo. O padrinho da campanha Rogério Flausino e uma menina, Jéssica de 16 anos, também manifestaram sua opinião sobre essa parceria. A cobertura feita pela rádio foi excelente, eles conseguiram mostrar todos os eixos do assunto, abordando desde o principio ate as soluções que pretendem ser alcançadas com esse projeto.
O Jornal do Brasil trouxe uma longa matéria explicando a atuação conjunta do GDF e da Justiça Federal no combate à violência contra o menor no DF. De acordo com o JB, o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acredita que essa ação é apenas o protótipo e que deve se estender para todo o Brasil. Para ele essa atuação deve ser em favor da ressocialização dos menores e da formação adequada das crianças e adolescentes. O jornal traz ainda a opinião do governador Arruda, que ressalta que essa parceria atuará com aquele menor que não tem opção e diminuirá as derrotas nas políticas com as crianças.
O Correio Braziliense apresentou uma reportagem bem completa sobre a parceria firmada entre CNJ e o GDF. O jornal cobriu o evento de inauguração do programa Nossas Crianças, um dever de todos, no qual foi assinado o convênio entre os órgãos. Estavam presentes o governador de Brasília, José Roberto Arruda, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o cantor Rogério Flausino e crianças e jovens de escolas públicas do Distrito Federal. Um adolescente que estava no dia da inauguração e que já esteve envolvido com drogas foi personagem da matéria e a repórter apresentou um depoimento do jovem que revelou a importância de um projeto como esse. De acordo com Arruda as medidas vêm sendo tomadas para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes desde a denúncia de exploração sexual de garotas e garotos no centro de Brasília.
Nenhum dos veículos analisados se destacou como melhor cobertura. Todos apresentaram as mesmas fontes, mostraram os mesmos detalhes e o foco principal foi o evento de lançamento do programa.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
O "Nossas crianças, um dever de todos", funcionará no prédio do Touring, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Lá, profissionais que trabalham na proteção à infância e à adolescência, juízes e policiais atuarão em conjunto, como já previsto um Núcleo de Ação Integrada
O projeto tem como padrinho o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino e recebe o apoio da seleção brasileira de futebol.
O Bom Dia DF trouxe a cobertura do lançamento do progama "Nossas Crianças, um dever de todos" com detalhes e explicações. O telespectador pôde entender o que é o programa e qual o seu objetivo, claramente. As principais fontes ouvidas foram do padrinho do projeto, Rogério Flausino, José Roberto Arruda, governador do DF e do presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Gilmar Mendes.
Uma matéria completa da Band News mostrou como crianças procuram, no esporte, um modo de sair das ruas. De acordo com o jornal, essa situação é um dos maiores desafios atualmente e será, a partir de agora, o maior objetivo do judiciário e dos governos estaduais. Para o ministro Gilmar Mendes as grandes mudanças nas áreas de infância e adolescência não podem ser respondidas com simples medidas judiciais, é preciso criar políticas adequadas. A reportagem trouxe também a opinião do técnico da seleção brasileira Dunga e do jogador de futebol Kaká.
Na rádio CBN, a repórter fala sobre o novo programa, citando a data em que foi lançado - dia das crianças - e enumerando as ações que serão prioritárias dentro do projeto. É destacado também que o programa começa a ser colocado em prática primeiramente em Brasília, mas que será estendido por outras regiões do Brasil. De acordo com a rádio, o ministro do STF Gilmar Mendes, pediu apoio para que todos atuem nas ações do programa. Rogério Flausina, que esteve presente na solenidade, acredita que o apoio da sociedade é imprescindível em programas como este.
Ao divulgar a Campanha Nossas Crianças, a Rádio Justiça mostrou o que é o projeto e as medidas adotadas por ele. A campanha conta com a colaboração da Confederação Brasileira de futebol. Nas sonoras dos organizadores eles pediram a ajuda da sociedade para que esse projeto tenha resultado positivo. O padrinho da campanha Rogério Flausino e uma menina, Jéssica de 16 anos, também manifestaram sua opinião sobre essa parceria. A cobertura feita pela rádio foi excelente, eles conseguiram mostrar todos os eixos do assunto, abordando desde o principio ate as soluções que pretendem ser alcançadas com esse projeto.
O Jornal do Brasil trouxe uma longa matéria explicando a atuação conjunta do GDF e da Justiça Federal no combate à violência contra o menor no DF. De acordo com o JB, o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, acredita que essa ação é apenas o protótipo e que deve se estender para todo o Brasil. Para ele essa atuação deve ser em favor da ressocialização dos menores e da formação adequada das crianças e adolescentes. O jornal traz ainda a opinião do governador Arruda, que ressalta que essa parceria atuará com aquele menor que não tem opção e diminuirá as derrotas nas políticas com as crianças.
O Correio Braziliense apresentou uma reportagem bem completa sobre a parceria firmada entre CNJ e o GDF. O jornal cobriu o evento de inauguração do programa Nossas Crianças, um dever de todos, no qual foi assinado o convênio entre os órgãos. Estavam presentes o governador de Brasília, José Roberto Arruda, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, o cantor Rogério Flausino e crianças e jovens de escolas públicas do Distrito Federal. Um adolescente que estava no dia da inauguração e que já esteve envolvido com drogas foi personagem da matéria e a repórter apresentou um depoimento do jovem que revelou a importância de um projeto como esse. De acordo com Arruda as medidas vêm sendo tomadas para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes desde a denúncia de exploração sexual de garotas e garotos no centro de Brasília.
Nenhum dos veículos analisados se destacou como melhor cobertura. Todos apresentaram as mesmas fontes, mostraram os mesmos detalhes e o foco principal foi o evento de lançamento do programa.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
Imprensa: Falta profissionalismo, sobra sensacionalismo
O tema comportamento não é abordado de forma linear. Cada veículo aborda assuntos diversos. Contudo, nesta semana a notícia de destaque de todos os jornais foi o seqüestro da jovem, Eloá, de 15 anos. Ela foi mantida refém em cárcere privado por mais de 100 horas, pelo ex-namorado, Limdemberg. Após muitas negociações e horas de desespero. A morte de Eloá foi anunciada no início da noite desta sexta-feira pelo governador de São Paulo. Mas, a informação foi negada e corrigida minutos depois. A jovem foi baleada na cabeça e no abdômen. Ela foi levada para o Centro Hospitalar de Santo André. Até momento, o estado de saúde de Eloá é delicado.
Os veículos impressos repercutiram o caso de maneira mais detalhada. A Folha de São Paulo, por exemplo, explorou o assunto e ouviu a opinião de psiquiatra. O especialista afirmava que Limdemberg vivia uma “fantasia”. A televisão também veiculou informações sobre o caso. Alguns programas reservaram um espaço maior e muitos alegavam, falta de maturidade, ciúmes e o excesso de responsabilidade. A cada dia que passa, os jovens são mais cobrados e pressionados a tomar decisões importantes.
Em linhas gerais, o acontecimento ganhou espaço da mídia. Porém, esbarramos mais uma vez, na barreira que divide o bom jornalismo do sensacionalismo. O episódio foi um prato cheio para aqueles que se importaram apenas, com a audiência e não com a responsabilidade social.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena
Os veículos impressos repercutiram o caso de maneira mais detalhada. A Folha de São Paulo, por exemplo, explorou o assunto e ouviu a opinião de psiquiatra. O especialista afirmava que Limdemberg vivia uma “fantasia”. A televisão também veiculou informações sobre o caso. Alguns programas reservaram um espaço maior e muitos alegavam, falta de maturidade, ciúmes e o excesso de responsabilidade. A cada dia que passa, os jovens são mais cobrados e pressionados a tomar decisões importantes.
Em linhas gerais, o acontecimento ganhou espaço da mídia. Porém, esbarramos mais uma vez, na barreira que divide o bom jornalismo do sensacionalismo. O episódio foi um prato cheio para aqueles que se importaram apenas, com a audiência e não com a responsabilidade social.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena
SÃO SILVESTRE ELEITORAL
A ex-ministra Marta Suplicy e o atual prefeito Gilberto Kassab foram para o segundo turno das eleições de São Paulo. Prato cheio para a imprensa, a disputa acirrada pela prefeitura da maior metrópole do país faz é notícia certa em todos os meios de comunicação. Pelo menos até o último domingo de outubro vai ser assim - dia 26 será a grande decisão.
Os telejornais mais assistidos do país, nesta semana, se limitaram a divulgar o sobe e desce das pesquisas do Datafolha e Ibope. O foco dos telejornais nacionais está direcionado para o humor das bolsas de valores mundiais.
As rádios Band News e CBN Brasil tem divulgado, diariamente, a campanha feita pelos candidatos - com matérias embasadas, bem estruturadas e com espaço para os dois lados se manifestarem. O primeiro debate do segundo turno, realizado no domingo (12), foi quente e rendeu matérias para toda a semana nas rádios. No entanto, o interesse pareceu estar muito mais no passado dos candidatos do que nas propostas de cada um. Tanto os comentaristas da CBN quanto da Band deram opinião sobre o andamento da eleição. Uns e outros até se arriscaram a dar palpites de quem vai ganhar a disputa pela prefeitura.
A Folha de S. Paulo está engajada na cobertura do segundo turno do estado. Além das notícias diárias, sempre na cola dos candidatos, a Folha disponibilizou um link especial no site. Lá, o leitor pode ter acesso às pesquisas de intenção de votos, comentários e notícias sobre tudo relacionado às eleições no país.
Já no impresso, as matérias discutem a vantagem de 12 pontos de Kassab e as tentativas da adversária de chamar a atenção. Segundo a Folha, Marta Suplicy se concentrou em fazer fofoca sobre a vida pessoal de Kassab. Na capital, o atual prefeito está em alta. Ganhou mais espaço no Correio Braziliense e várias matérias deram voz ao candidato.
Vale tudo na caminhada pela prefeitura de São Paulo, porque vale tudo aonde se dá ibope. Marta tenta correr atrás do prejuízo do primeiro turno, enquanto Kassab continua com aparência de bom moço. Agora é esperar para conferir, ainda resta uma semana para os eleitores escolherem em quem vão acreditar.
Ana Cândida, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia de Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Os telejornais mais assistidos do país, nesta semana, se limitaram a divulgar o sobe e desce das pesquisas do Datafolha e Ibope. O foco dos telejornais nacionais está direcionado para o humor das bolsas de valores mundiais.
As rádios Band News e CBN Brasil tem divulgado, diariamente, a campanha feita pelos candidatos - com matérias embasadas, bem estruturadas e com espaço para os dois lados se manifestarem. O primeiro debate do segundo turno, realizado no domingo (12), foi quente e rendeu matérias para toda a semana nas rádios. No entanto, o interesse pareceu estar muito mais no passado dos candidatos do que nas propostas de cada um. Tanto os comentaristas da CBN quanto da Band deram opinião sobre o andamento da eleição. Uns e outros até se arriscaram a dar palpites de quem vai ganhar a disputa pela prefeitura.
A Folha de S. Paulo está engajada na cobertura do segundo turno do estado. Além das notícias diárias, sempre na cola dos candidatos, a Folha disponibilizou um link especial no site. Lá, o leitor pode ter acesso às pesquisas de intenção de votos, comentários e notícias sobre tudo relacionado às eleições no país.
Já no impresso, as matérias discutem a vantagem de 12 pontos de Kassab e as tentativas da adversária de chamar a atenção. Segundo a Folha, Marta Suplicy se concentrou em fazer fofoca sobre a vida pessoal de Kassab. Na capital, o atual prefeito está em alta. Ganhou mais espaço no Correio Braziliense e várias matérias deram voz ao candidato.
Vale tudo na caminhada pela prefeitura de São Paulo, porque vale tudo aonde se dá ibope. Marta tenta correr atrás do prejuízo do primeiro turno, enquanto Kassab continua com aparência de bom moço. Agora é esperar para conferir, ainda resta uma semana para os eleitores escolherem em quem vão acreditar.
Ana Cândida, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia de Menezes, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Células-Tronco: Sinônimo de avanço para o país!
A matéria da Band News FM fala do investimento do Ministério da Saúde em células-tronco. Ela possui duas sonoras da mesma fonte, o secretário de Ciência e Tecnologia de assuntos estratégicos do ministério, que explica que são feitos tratamentos experimentais com células-tronco. Há uma nota pé que ajuda na conclusão do pensamento do ouvinte.
Já a reportagem da CBN diz que o Brasil consegue obter a primeira linhagem de células-tronco embrionárias em território nacional, que será anunciado em Curitiba. A matéria tem 80 segundos e é bem mais curta que a da Band News, com 1'57. Ela também enfatiza que se os estudos não tivessem começado antes da decisão do Supremo, não teria sido possível tal linhagem.
Outra diferença são as sonoras. Na primeira há duas e na segunda não há nenhuma sonora Será que não falta credibilidade na matéria dessa forma?Ainda, fazendo outra comparação, a Band News fala de Curitiba, onde foi lançada a linhagem, sendo por isso, mais recente, e a CBN dá a notícia antes de ser lançada a linhagem, sendo assim, mais antiga.
Agora, analisando jornais impressos a matéria do Estadão abusa das aspas, pois cita muitos trechos de falas do Ministro José Gomes Temporão. As aspas foram escolhidas de forma a passar implicitamente uma opinião do repórter. Um exemplo é quando ele utiliza as palavras "coragem e sensibilidade" se referindo a um elogio do ministro ao STF.
No entanto, ele foi inteligente ao ouvir o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, sobre a montagem de uma rede de terapia celular, para acrescentar novas informações e para que a matéria não ficasse repetitiva.
A matéria da Folha foi mais completa. Além de falar da primeira produção de células-tronco pelo Brasil falou de outros assuntos relacionados à saúde e a ciência no Brasil.
Em televisão, foram analisadas reportagens do Jornal Nacional, em que houve uma breve explicação do que é linhagem embrionária, o que auxiliou o leitor a compreender a reportagem. Apesar de ser clara, a matéria possui um erro: colocar o nome da fonte antes de sua profissão ou cargo, que, na verdade, seria o correto. Ela possui duas fontes, cabeça e destaca claramente que o nosso país, agora, se equipara aos EUA e China, ao contrário do que acontece nas matérias de rádio.
Enquanto que no Em Cima Da Hora, da Globo News, já vai direto ao assunto: o Brasil ter conseguido criar sua primeira linhagem embrionária, depois de 35 tentativas frustradas. A cabeça da matéria é dada por dois âncoras. O segundo âncora faz uma espécie de comentário da matéria que será dada, no entanto, sem ficar muito opinativo. Faltou a matéria esclarecer melhor o que vem a ser essa linhagem.
Já a reportagem da CBN diz que o Brasil consegue obter a primeira linhagem de células-tronco embrionárias em território nacional, que será anunciado em Curitiba. A matéria tem 80 segundos e é bem mais curta que a da Band News, com 1'57. Ela também enfatiza que se os estudos não tivessem começado antes da decisão do Supremo, não teria sido possível tal linhagem.
Outra diferença são as sonoras. Na primeira há duas e na segunda não há nenhuma sonora Será que não falta credibilidade na matéria dessa forma?Ainda, fazendo outra comparação, a Band News fala de Curitiba, onde foi lançada a linhagem, sendo por isso, mais recente, e a CBN dá a notícia antes de ser lançada a linhagem, sendo assim, mais antiga.
Agora, analisando jornais impressos a matéria do Estadão abusa das aspas, pois cita muitos trechos de falas do Ministro José Gomes Temporão. As aspas foram escolhidas de forma a passar implicitamente uma opinião do repórter. Um exemplo é quando ele utiliza as palavras "coragem e sensibilidade" se referindo a um elogio do ministro ao STF.
No entanto, ele foi inteligente ao ouvir o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, sobre a montagem de uma rede de terapia celular, para acrescentar novas informações e para que a matéria não ficasse repetitiva.
A matéria da Folha foi mais completa. Além de falar da primeira produção de células-tronco pelo Brasil falou de outros assuntos relacionados à saúde e a ciência no Brasil.
Em televisão, foram analisadas reportagens do Jornal Nacional, em que houve uma breve explicação do que é linhagem embrionária, o que auxiliou o leitor a compreender a reportagem. Apesar de ser clara, a matéria possui um erro: colocar o nome da fonte antes de sua profissão ou cargo, que, na verdade, seria o correto. Ela possui duas fontes, cabeça e destaca claramente que o nosso país, agora, se equipara aos EUA e China, ao contrário do que acontece nas matérias de rádio.
Enquanto que no Em Cima Da Hora, da Globo News, já vai direto ao assunto: o Brasil ter conseguido criar sua primeira linhagem embrionária, depois de 35 tentativas frustradas. A cabeça da matéria é dada por dois âncoras. O segundo âncora faz uma espécie de comentário da matéria que será dada, no entanto, sem ficar muito opinativo. Faltou a matéria esclarecer melhor o que vem a ser essa linhagem.
Anna Karla Dantas, Caroline Figueira, Eugifran Moreira
“Devemos nos Preocuparmos com o Pobrema do Aunafabetismo”
Vamos ser francos, quem já viu uma palestra do senador Cristovam Buarque já viu todas. É aquele sambinha de uma nota só durante todo o tempo. Educação, educação, educação. Mas será que ele não está mesmo certo? Quero dizer, existem centenas de milhares de problemas no Brasil, e a maioria deles faz com que sejamos esse país com uma bola de ferro amarrada nas pernas. Temos um território de dimensões continentais, uma biodiversidade absurdamente vasta, terras férteis para plantação de um porrilhão de coisas, além de uma quantidade incalculável de petróleo, o ouro negro. E ainda assim continuamos a ser o eterno “país em desenvolvimento”, um termo que alguns proferem com orgulho, mas eu não. Sinto mais que somos as “Províncias de Luxo” dos EUA e da Europa. Mas chega desse papo de amante do comunismo e viúva do Che de que a política neoliberalista profana imposta pelos Estados Unidos e blá blá blá... Não que não faça sentido, mas não é o momento.
Recuperando o raciocínio; muitos desses problemas que nos estapeiam sem luvas de pelica cada vez que saímos na rua poderiam ser minimizados, ou até mesmo extintos, caso o país investisse pesado em educação. É certo de que não veríamos tantas crianças pedindo esmola na rua (muitos orientados por seus pais) e gente mendigando por aí. Também não teríamos medo de que o cara ali parado vá nos roubar a carteira ou daquela galerinha que cheira cola em garrafas vazias de Coca 600. Queira ou não, educação é a base. Criança na escola, motivada e aprendendo, tem 110% de chances de qualificar-se profissionalmente e ajudar o país a crescer. A era do povo burro e facilmente domesticável acabou. Cada um dos cerca de 190 milhões de brasileiros deveria carregar consigo essa responsabilidade, mas, para mais da metade dessa gente as oportunidades passam longe, e só para uma fatia infinitamente menor a faculdade deixará de ser apenas uma palavra solta no dicionário.
Há que se reconhecer que com tudo que aconteceu no mundo essa semana, a educação realmente não tinha muita chance. É a crise econômica acachapante que fez os investidores prenderem a respiração nos últimos dias, são as eleições para “presidente do mundo” nos EUA, são as partidas da seleção brasileira, além do caso do rapaz que entrou numas e resolveu seqüestrar a ex-namorada que não queria papo com ele. Realmente, fica pequeno pra educação...
Assim, o Jornal Nacional fez uma materiazinha só durante a semana, denunciando a prática ilegal que algumas escolas fazem, de cobrar uma grana extra para reservar vagas em suas fileiras. Boa pauta e muito importante, mas foi só. O DFTV fez uma matéria sobre uma escola absolutamente precária em Samambaia, mostrando um retrato fiel do descaso com a educação.
A Record, em seu telejornal local, denunciou um laboratório de informática precário em uma escola de Planaltina. A mesma escola não tem livros para as crianças estudarem, e as mesmas têm que “se virar nos 30” para estudar. O governo e a direção da escola deram respostas evasivas, tipo “eu vou resolver... eu vou...”.
Os impressos nos decepcionaram desta vez. O Correio Braziliense só falou de educação em uma notinha mísera. Nela, lia-se sobre um 14º salário oferecido para os professores e funcionários das escolas da capital que tiverem bom desempenho, que será medido pelo sistema de avaliação da Secretaria de Educação do DF. Boa notícia, inclusive. Esperamos que dê certo. O Globo não foi muito além. Publicou uma nota e uma matéria sobre o tema. Muito pouco para o que o impresso pode fazer, diga-se de passagem. A Folha não foi muito melhor. Dedicou pouco espaço, com algum destaque para uma reportagem sobre ioga pedagógica. A mesma mostrou como técnicas de ioga podem ajudar os alunos a aprenderem as disciplinas escolares.
O rádio, por sua vez, irá carregar o Troféu Saco de M. Não publicou nada referente à educação e vai levar essa com méritos de sobra. E dessa vez o Troféu Balacobaco vai ficar acumulado para a próxima semana. Ninguém o mereceu no quesito educação, então ninguém leva. E está dito.
Em tempo: o título desse post foi tirado de um livro do Casseta e Planeta das antigas. Da época que eles mandavam bem de verdade.
Erik Lima, Amilton Leandro, Nathalia Frensch, Marcelo Brandão, Raquel Bernardes
Recuperando o raciocínio; muitos desses problemas que nos estapeiam sem luvas de pelica cada vez que saímos na rua poderiam ser minimizados, ou até mesmo extintos, caso o país investisse pesado em educação. É certo de que não veríamos tantas crianças pedindo esmola na rua (muitos orientados por seus pais) e gente mendigando por aí. Também não teríamos medo de que o cara ali parado vá nos roubar a carteira ou daquela galerinha que cheira cola em garrafas vazias de Coca 600. Queira ou não, educação é a base. Criança na escola, motivada e aprendendo, tem 110% de chances de qualificar-se profissionalmente e ajudar o país a crescer. A era do povo burro e facilmente domesticável acabou. Cada um dos cerca de 190 milhões de brasileiros deveria carregar consigo essa responsabilidade, mas, para mais da metade dessa gente as oportunidades passam longe, e só para uma fatia infinitamente menor a faculdade deixará de ser apenas uma palavra solta no dicionário.
Há que se reconhecer que com tudo que aconteceu no mundo essa semana, a educação realmente não tinha muita chance. É a crise econômica acachapante que fez os investidores prenderem a respiração nos últimos dias, são as eleições para “presidente do mundo” nos EUA, são as partidas da seleção brasileira, além do caso do rapaz que entrou numas e resolveu seqüestrar a ex-namorada que não queria papo com ele. Realmente, fica pequeno pra educação...
Assim, o Jornal Nacional fez uma materiazinha só durante a semana, denunciando a prática ilegal que algumas escolas fazem, de cobrar uma grana extra para reservar vagas em suas fileiras. Boa pauta e muito importante, mas foi só. O DFTV fez uma matéria sobre uma escola absolutamente precária em Samambaia, mostrando um retrato fiel do descaso com a educação.
A Record, em seu telejornal local, denunciou um laboratório de informática precário em uma escola de Planaltina. A mesma escola não tem livros para as crianças estudarem, e as mesmas têm que “se virar nos 30” para estudar. O governo e a direção da escola deram respostas evasivas, tipo “eu vou resolver... eu vou...”.
Os impressos nos decepcionaram desta vez. O Correio Braziliense só falou de educação em uma notinha mísera. Nela, lia-se sobre um 14º salário oferecido para os professores e funcionários das escolas da capital que tiverem bom desempenho, que será medido pelo sistema de avaliação da Secretaria de Educação do DF. Boa notícia, inclusive. Esperamos que dê certo. O Globo não foi muito além. Publicou uma nota e uma matéria sobre o tema. Muito pouco para o que o impresso pode fazer, diga-se de passagem. A Folha não foi muito melhor. Dedicou pouco espaço, com algum destaque para uma reportagem sobre ioga pedagógica. A mesma mostrou como técnicas de ioga podem ajudar os alunos a aprenderem as disciplinas escolares.
O rádio, por sua vez, irá carregar o Troféu Saco de M. Não publicou nada referente à educação e vai levar essa com méritos de sobra. E dessa vez o Troféu Balacobaco vai ficar acumulado para a próxima semana. Ninguém o mereceu no quesito educação, então ninguém leva. E está dito.
Em tempo: o título desse post foi tirado de um livro do Casseta e Planeta das antigas. Da época que eles mandavam bem de verdade.
Erik Lima, Amilton Leandro, Nathalia Frensch, Marcelo Brandão, Raquel Bernardes
YES! WE CAN!
A dezessete dias das eleições que vão definir o futuro presidente dos Estados Unidos, a mídia impressa brasiliense faz uma cobertura constante do pleito.
Nessa semana, o principal foco do Correio Braziliense foi a prévia e as repercussões sobre o último debate entre Barack Obama e John McCain. As matérias do jornal são feitas na redação. Em algumas colunas comparam as estratégias adotadas por McCain, com as de alguns candidatos brasileiros, como a candidata à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. O texto analisa o vale-tudo das eleições que os candidatos são capazes de fazer para conseguir chegar ao poder.
O Jornal de Brasília, que usa matérias da agência EFE, não pôde se destacar, e manteve um conteúdo que vários outros jornais tiveram. Ou seja, os assuntos relacionados à eleição norte-americana foram os chamados "feijão com arroz". O pré-debate e o pós-debate foram os assuntos abordados. Depois do último debate, o jornal não publicou matérias sobre o assunto.
As rádios CBN e Band News foram mais a fundo. Além de matérias, comentaristas das rádios passavam longos minutos com abobrinhas sobre as eleições, tentando prever o resultado. Mesmo assim, o assunto foi bastante abordado durante a semana.
O fato é que falta pouco tempo para decidir qual será o próximo morador da Casa Branca. E, enquanto isso, muitos democratas e republicanos ainda estão confusos. Não sabem se optam pelo conservadorismo de McCain ou pela promessa de mudança de Obama. Seja nos Estados Unidos ou no Brasil fica claro que "CHANGE: WE NEED".
Camila Denes, Luiza Andrade, Mariana Laboissiére, Vítor de Moraes
Nessa semana, o principal foco do Correio Braziliense foi a prévia e as repercussões sobre o último debate entre Barack Obama e John McCain. As matérias do jornal são feitas na redação. Em algumas colunas comparam as estratégias adotadas por McCain, com as de alguns candidatos brasileiros, como a candidata à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy. O texto analisa o vale-tudo das eleições que os candidatos são capazes de fazer para conseguir chegar ao poder.
O Jornal de Brasília, que usa matérias da agência EFE, não pôde se destacar, e manteve um conteúdo que vários outros jornais tiveram. Ou seja, os assuntos relacionados à eleição norte-americana foram os chamados "feijão com arroz". O pré-debate e o pós-debate foram os assuntos abordados. Depois do último debate, o jornal não publicou matérias sobre o assunto.
As rádios CBN e Band News foram mais a fundo. Além de matérias, comentaristas das rádios passavam longos minutos com abobrinhas sobre as eleições, tentando prever o resultado. Mesmo assim, o assunto foi bastante abordado durante a semana.
O fato é que falta pouco tempo para decidir qual será o próximo morador da Casa Branca. E, enquanto isso, muitos democratas e republicanos ainda estão confusos. Não sabem se optam pelo conservadorismo de McCain ou pela promessa de mudança de Obama. Seja nos Estados Unidos ou no Brasil fica claro que "CHANGE: WE NEED".
Camila Denes, Luiza Andrade, Mariana Laboissiére, Vítor de Moraes
terça-feira, 14 de outubro de 2008
O progresso científico e o retrocesso jornalístico
Desde os bancos acadêmicos de nossa faculdade de jornalismo, aprendemos a velha ordem que jornalista tem que saber falar de tudo. Acima de qualquer outro conceito, está a de que a notícia tem que ser publicada, desde que tenha interesse para o cidadão.
Nunca foi escondido o terror que alguns jornalistas têm pela editoria de ciência e tecnologia, mas deixar de informar que o Congresso aprovou o projeto que permite o uso de cobaias em projetos científicos vai além de picuinhas com a editoria.
A lei Auroca - sem querer deixar minha opinião sobre a mesma, mas esse nome me remete à outra palavra que é coisa de (a) louca -, depois de 13 anos tramitando no Congresso, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sancionou na última quarta-feira (09), com direito à publicação no Diário Oficial da União e tudo mais. Quer dizer, tudo menos.
O principal jornal do Rio de Janeiro – O Globo-, que tem circulação nacional, não soltou nada durante a semana entre o dia 6 até o dia 10 de outubro. Se dependesse desse meio de comunicação eu não saberia dessa coisa de (a) louca (ups!).
Em São Paulo a situação foi a “menos pior”. No dia 10 saiu uma matéria na Folha de São Paulo falando sobre o assunto e tratou bem, com suas palavras curtas e claras. Mas infelizmente não foi suficiente para representar os jornais de maior circulação nacional.
No rádio a situação não foi muito diferente. Nada foi falado. Nem mesmo nossos companheiros comentaristas se atreveram a travar uma guerra em apoio à informação para o povo. Agora me digam, se eu disser que nosso companheiro Willian Bonner no Jornal Nacional e Celso Freitas no da Record também não falaram nada sobre a lei, vocês se surpreenderiam? Se a resposta for não, como a minha foi, chego a conclusão de que realmente o jornalismo brasileiro está ficando mais fraco.
Esse ano comemoramos 20 anos de Constituição, com a democracia caminhando ao lado do povo. Mas se o jornalismo é a ponte entre o poder e o povo, como me foi ensinado durante anos, porque a sociedade não sabe de mais detalhes sobre essa lei ou qualquer outra que venha a mudar ou mexer com a opinião de várias pessoas no país?
A lei sancionada é uma grande mudança, que pode significar progresso ou retrocesso. Não importa se anda para frente ou para trás, o jornalismo deveria informar, afinal é o que viemos fazer aqui! Se forem assuntos chatos quem decide é o ouvinte/leitor/telespectador, e nós não temos mais nada a fazer a não ser publicá-las.
Desculpas aos grandes meios de comunicação, mas se acham que existem editorias que “são chatas de fazer”, a profissão não está bem definida.
Essa semana, com toda essa desinformação, eu realmente me senti Auroca!
Carolina Lima Rocha; Gustavo oliveira; Priscila Botão; Rayanne Portugal
Nunca foi escondido o terror que alguns jornalistas têm pela editoria de ciência e tecnologia, mas deixar de informar que o Congresso aprovou o projeto que permite o uso de cobaias em projetos científicos vai além de picuinhas com a editoria.
A lei Auroca - sem querer deixar minha opinião sobre a mesma, mas esse nome me remete à outra palavra que é coisa de (a) louca -, depois de 13 anos tramitando no Congresso, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva a sancionou na última quarta-feira (09), com direito à publicação no Diário Oficial da União e tudo mais. Quer dizer, tudo menos.
O principal jornal do Rio de Janeiro – O Globo-, que tem circulação nacional, não soltou nada durante a semana entre o dia 6 até o dia 10 de outubro. Se dependesse desse meio de comunicação eu não saberia dessa coisa de (a) louca (ups!).
Em São Paulo a situação foi a “menos pior”. No dia 10 saiu uma matéria na Folha de São Paulo falando sobre o assunto e tratou bem, com suas palavras curtas e claras. Mas infelizmente não foi suficiente para representar os jornais de maior circulação nacional.
No rádio a situação não foi muito diferente. Nada foi falado. Nem mesmo nossos companheiros comentaristas se atreveram a travar uma guerra em apoio à informação para o povo. Agora me digam, se eu disser que nosso companheiro Willian Bonner no Jornal Nacional e Celso Freitas no da Record também não falaram nada sobre a lei, vocês se surpreenderiam? Se a resposta for não, como a minha foi, chego a conclusão de que realmente o jornalismo brasileiro está ficando mais fraco.
Esse ano comemoramos 20 anos de Constituição, com a democracia caminhando ao lado do povo. Mas se o jornalismo é a ponte entre o poder e o povo, como me foi ensinado durante anos, porque a sociedade não sabe de mais detalhes sobre essa lei ou qualquer outra que venha a mudar ou mexer com a opinião de várias pessoas no país?
A lei sancionada é uma grande mudança, que pode significar progresso ou retrocesso. Não importa se anda para frente ou para trás, o jornalismo deveria informar, afinal é o que viemos fazer aqui! Se forem assuntos chatos quem decide é o ouvinte/leitor/telespectador, e nós não temos mais nada a fazer a não ser publicá-las.
Desculpas aos grandes meios de comunicação, mas se acham que existem editorias que “são chatas de fazer”, a profissão não está bem definida.
Essa semana, com toda essa desinformação, eu realmente me senti Auroca!
Carolina Lima Rocha; Gustavo oliveira; Priscila Botão; Rayanne Portugal
E o mundo vive a crise...
O pacote de medidas do governo americano foi aprovado no último dia 03, no Congresso, para a injeção de US$ 850 bilhões de dólares na economia dos EUA. O pacote proposto pelo Departamento do Tesouro para controlar a crise financeira nos Estados Unidos será liberado em prestações. De acordo com o divulgado até agora, uma primeira parcela de US$ 250 bilhões será disponibilizada de imediato, com possibilidade de desembolso adicional de US$ 100 bilhões se necessário.
O jornal Folha de São Paulo abordou o assunto dando ênfase nos primeiros efeitos da crise econômica. A queda na Bolsa de Valores de Tóquio e no mercado europeu mesmo com a aprovação do pacote de resgate econômico aos Estados Unidos, foram o foco escolhido pelo jornal. A matéria relatou as dificuldades encontradas em grandes potências mundiais com a crise dos EUA e trouxe como uma de suas fontes o presidente americano George W. Bush, que disse acreditar que o plano já é o bastante para enfrentar o problema do sistema financeiro dos EUA.
O Valor Econômico iniciou sua matéria, afirmando que a crise americana já apontou no Brasil, e que o câmbio será alterado, obrigando o governo a tomar medidas para conter a elevação dos preços e promover um ajuste na demanda interna. As principais fontes ouvidas pelo jornal foram o economista Alexandre Schwartsman e o diretor de política econômica do Banco Central, Mário Mesquita.
A CBN trouxe um pequeno boletim dizendo que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que os benefícios do plano de resgate financeiro, recentemente aprovado, vão demorar a aparecer na economia norte americana. Segundo a rádio, Bush garantiu à população que o governo será cuidadoso na implementação da legislação aprovada para aliviar a crise de crédito que provocou turbulência nos mercados financeiros globais. Já na matéria da rádio Jovem Pan, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush ressaltou que a aprovação do pacote econômico de US$ 850 bilhões para a Câmara foi importante para sanar todas as finanças. Com o pacote, segundo o presidente, a turbulência no mercado tende a acabar, com o equilíbrio das finanças dos Estados Unidos e, conseqüentemente, do resto do mundo.
O canal de jornalismo BandNwes dentre várias matérias que abordaram a crise americana trouxe uma matéria em que o presidente Lula afirma categoricamente que a crise financeira não chegará ao país. A afirmação foi feita no dia 7 de outubro, no Estado do Rio de Janeiro. A fonte oficial da matéria foi o próprio presidente. A reportagem mostrou uma reiteração feita por Lula de que o Brasil não terá um pacote econômico, assim como os Estados Unidos, para lidar com a crise. As medidas serão tomadas de acordo com os acontecimentos.
De todas as matérias analisadas, a reportagem do Bom Dia Brasil se destacou. Com mais informações e bastante objetivo, o jornal inicia dando uma introdução de como o Governo vai agir em relação à crise aqui no Brasil e já mencionando que o Banco Central vai ter mais poder. Uma comentarista explica que o governo está tomando medidas para controlar a crise, mas que estas medidas são provisórias. Na sonora, o ministro Guido Mantega ressalta a gravidade da crise, a maior, desde 1929. O presidente do Banco Central fala sobre as medidas que vão ser tomadas para controlar a crise, entre elas, os bancos oferecerão mais créditos a exportadores brasileiros. O relator do orçamento da União, senador Delcídio Amaral, afirma que terão que ser feitos cortes nas despesas, nos investimentos e nas emendas parlamentares.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
O jornal Folha de São Paulo abordou o assunto dando ênfase nos primeiros efeitos da crise econômica. A queda na Bolsa de Valores de Tóquio e no mercado europeu mesmo com a aprovação do pacote de resgate econômico aos Estados Unidos, foram o foco escolhido pelo jornal. A matéria relatou as dificuldades encontradas em grandes potências mundiais com a crise dos EUA e trouxe como uma de suas fontes o presidente americano George W. Bush, que disse acreditar que o plano já é o bastante para enfrentar o problema do sistema financeiro dos EUA.
O Valor Econômico iniciou sua matéria, afirmando que a crise americana já apontou no Brasil, e que o câmbio será alterado, obrigando o governo a tomar medidas para conter a elevação dos preços e promover um ajuste na demanda interna. As principais fontes ouvidas pelo jornal foram o economista Alexandre Schwartsman e o diretor de política econômica do Banco Central, Mário Mesquita.
A CBN trouxe um pequeno boletim dizendo que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que os benefícios do plano de resgate financeiro, recentemente aprovado, vão demorar a aparecer na economia norte americana. Segundo a rádio, Bush garantiu à população que o governo será cuidadoso na implementação da legislação aprovada para aliviar a crise de crédito que provocou turbulência nos mercados financeiros globais. Já na matéria da rádio Jovem Pan, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush ressaltou que a aprovação do pacote econômico de US$ 850 bilhões para a Câmara foi importante para sanar todas as finanças. Com o pacote, segundo o presidente, a turbulência no mercado tende a acabar, com o equilíbrio das finanças dos Estados Unidos e, conseqüentemente, do resto do mundo.
O canal de jornalismo BandNwes dentre várias matérias que abordaram a crise americana trouxe uma matéria em que o presidente Lula afirma categoricamente que a crise financeira não chegará ao país. A afirmação foi feita no dia 7 de outubro, no Estado do Rio de Janeiro. A fonte oficial da matéria foi o próprio presidente. A reportagem mostrou uma reiteração feita por Lula de que o Brasil não terá um pacote econômico, assim como os Estados Unidos, para lidar com a crise. As medidas serão tomadas de acordo com os acontecimentos.
De todas as matérias analisadas, a reportagem do Bom Dia Brasil se destacou. Com mais informações e bastante objetivo, o jornal inicia dando uma introdução de como o Governo vai agir em relação à crise aqui no Brasil e já mencionando que o Banco Central vai ter mais poder. Uma comentarista explica que o governo está tomando medidas para controlar a crise, mas que estas medidas são provisórias. Na sonora, o ministro Guido Mantega ressalta a gravidade da crise, a maior, desde 1929. O presidente do Banco Central fala sobre as medidas que vão ser tomadas para controlar a crise, entre elas, os bancos oferecerão mais créditos a exportadores brasileiros. O relator do orçamento da União, senador Delcídio Amaral, afirma que terão que ser feitos cortes nas despesas, nos investimentos e nas emendas parlamentares.
João Felipe, Luiza Seixas, Mariane Rezende, Mila Ferreira, Stella Mendes, Thaís Paranhos
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Como as eleições americanas afetam o mundo?
Além de confundir o leitor neste parágrafo - “Obama respondeu, assim, ao golpe da equipe de McCain, que resolveu investir nas acusações feitas pela candidata republicana à vice, Sarah Palin, sobre suas supostas ligações com um ativista de extrema-direita, num momento em que McCain perde terreno nas pesquisas.” - que é cumprido e confuso, o texto do Correio Braziliense do dia 10/10/2008 parece insinuar a vitória de Barack Obama e, ainda, se mostra totalmente do lado do democrata. A matéria “Obama diz que McCain prega política do medo” é composta de vários períodos que, na verdade, poderiam ser colocados em apenas um ao invés de vários, como foi feito. Mesmo assim, a reportagem foi clara.
Já a matéria da Folha de São Paulo, “Pesquisa aponta vitória inédita de Obama em Colégio Eleitoral”, também do dia 10/10, confirma a vitória do democrata. Ela é dividida em três subtítulos, que exemplificam e acrescentam mais credibilidade à matéria. Em relação à do Correio, a reportagem é mais clara porque não há tantas vírgulas, o que facilita a leitura. Além disso, há mais frases na ordem direta e menores. As fotos também foram bem expressivas.
Na CBN a notícia do dia 9 de outubro fala basicamente de uma pesquisa de opinião ocorrida no país. Nessa pesquisa, o candidato Barack Obama subiu pontos percentuais, levando vantagem nos resultados finais. A notícia é muito curta e seca, apenas 45 segundos. Poderia ter sido acrescentado algum comentário ou entrevista para incrementá-la.
Já em outra matéria sobre o mesmo assunto a rádio fala da importância da equipe de Obama, já que o país está em guerra e sofrendo com a crise econômica. A notícia de 1 minuto e 15 segundos é bem completa, traz uma fala traduzida de Bush e ainda faz uma alusão ao governo Clinton, por ele ter tomado a mesma medida na transição para o governo do atual presidente.
O Jornal Nacional apresentou matérias todos os dias sobre as eleições americanas e sobre a crise econômica nos Estados Unidos. Todas em geral lotadas de offs e informações. Quase todas as matérias pegavam mais de um bloco do jornal. No dia 9 de outubro, o jornal transmitiu mais de três matérias sobre as eleições e a crise, inclusive mostrando os efeitos da crise no mundo todo.
O Jornal da Record também deu bastante cobertura para ambos os assuntos, que ganharam grande espaço. A Record colocou todos os dias mais de um bloco do seu jornal falando das eleições e da crise, além de mostrar o que especialistas acham que vai mudar com o resultado das eleições.
Ambos os jornais fizeram chamadas sobre as eleições/crise e intercalaram notícias. No primeiro bloco e mais para frente, em outros blocos, falaram mais sobre os assuntos, dando a devida importância aos temas.
Ana Karla, Caroline Figueira, Eugifran Moreira
Já a matéria da Folha de São Paulo, “Pesquisa aponta vitória inédita de Obama em Colégio Eleitoral”, também do dia 10/10, confirma a vitória do democrata. Ela é dividida em três subtítulos, que exemplificam e acrescentam mais credibilidade à matéria. Em relação à do Correio, a reportagem é mais clara porque não há tantas vírgulas, o que facilita a leitura. Além disso, há mais frases na ordem direta e menores. As fotos também foram bem expressivas.
Na CBN a notícia do dia 9 de outubro fala basicamente de uma pesquisa de opinião ocorrida no país. Nessa pesquisa, o candidato Barack Obama subiu pontos percentuais, levando vantagem nos resultados finais. A notícia é muito curta e seca, apenas 45 segundos. Poderia ter sido acrescentado algum comentário ou entrevista para incrementá-la.
Já em outra matéria sobre o mesmo assunto a rádio fala da importância da equipe de Obama, já que o país está em guerra e sofrendo com a crise econômica. A notícia de 1 minuto e 15 segundos é bem completa, traz uma fala traduzida de Bush e ainda faz uma alusão ao governo Clinton, por ele ter tomado a mesma medida na transição para o governo do atual presidente.
O Jornal Nacional apresentou matérias todos os dias sobre as eleições americanas e sobre a crise econômica nos Estados Unidos. Todas em geral lotadas de offs e informações. Quase todas as matérias pegavam mais de um bloco do jornal. No dia 9 de outubro, o jornal transmitiu mais de três matérias sobre as eleições e a crise, inclusive mostrando os efeitos da crise no mundo todo.
O Jornal da Record também deu bastante cobertura para ambos os assuntos, que ganharam grande espaço. A Record colocou todos os dias mais de um bloco do seu jornal falando das eleições e da crise, além de mostrar o que especialistas acham que vai mudar com o resultado das eleições.
Ambos os jornais fizeram chamadas sobre as eleições/crise e intercalaram notícias. No primeiro bloco e mais para frente, em outros blocos, falaram mais sobre os assuntos, dando a devida importância aos temas.
Ana Karla, Caroline Figueira, Eugifran Moreira
Trânsito no DF: Caos planejado
Brasília, uma cidade planejada. Com vias largas e retas para escoar o trânsito. No passado, os responsáveis pela criação da cidade estimavam que estas medidas seriam suficientes. Atualmente, porém, o que se vê é que Brasília enfrenta os mesmos problemas das grandes capitais do País. Porém a população nota a implantação do caos nas ruas da Capital Federal. Algumas variáveis colaboram para agravar o problema. Motoristas imprudentes, pedestres desatentos, motociclistas apressados... obras intermináveis, reformas de vias em horários de pico, início do período de chuvas... tudo é motivo para fazer Brasília parar, literalmente.
Não importa se é em Taguatinga, Gama, Sobradinho ou no Plano Piloto. O problema é similar em qualquer região. Por este motivo, trânsito é um tema coringa para os meios de comunicação. É sempre (boa) pauta. A população, de um modo geral, ao sair de casa já liga o rádio do carro para se informar acerca de um eventual acidente que pode complicar o que normalmente já é complicado. Tanto a televisão quanto os programas de rádio locais e/ou nacionais estão, cada vez mais, investindo nesse assunto. O retorno é certo.
Durante a semana, pelo menos uma matéria sobre o tema foi exibida pelas emissoras de televisão. O espaço para esse tema chega a merecer programas exclusivos como o caso do Radar DF, transmitido pela Rede Globo, diariamente, às 8 horas. Tal programa já foi premiado por inovação jornalística, no Prêmio Engenho de Jornalismo.
O assunto, por se tratar de interesse público e coletivo, não agenda decisões somente nos veículos midiáticos. Os órgãos competentes buscam endurecer e divulgar, cada vez mais, as regras e normas de trânsito. Um exemplo é a lei seca. O governo decidiu tornar mais rigorosa a fiscalização em cima dos motoristas que bebem e dirigem. A população ficou mais segura, os motoristas e motociclistas ficaram insatisfeitos e a mídia ganhou mais assunto.
Cada emissora de televisão veiculou, pelo menos, uma matéria referente à lei seca na última semana. Outros assuntos semelhantes também mereceram destaque na mídia. Acidentes de trânsito decorrentes de embriagues ou imprudência (leia-se alta velocidade) entre outros, figuraram nos jornais impressos e nos telejornais locais.
De uma forma geral, a televisão oferece uma boa cobertura quando o assunto é o trânsito e as suas complicações.Nas rádios o assunto também pauta os programas e são lançados boletins ao longo do dia. Na Clube FM, por exemplo, as notícias sobre o trânsito são ao vivo e de vários pontos da cidade. Um diferencial é a sugestão de rotas alternativas para o motorista, além de oferecer prêmios àqueles que estão parados no trânsito. Ponto para o veículo midiático que se vale do problema para expandir o número de ouvintes. As rádios de notícias como CBN e Band News FM, divulgam boletins de 30 em 30 minutos ou 20 em 20 que são uma ótima para quem precisa saber mais rapidamente, ao longo do dia, onde estão os pontos críticos da cidade.
Por enquanto, para aqueles que não podem escapar dos engarrafamentos, recomenda-se prudência e, é claro, muita paciência.
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natalia Pereira, Samuel Laurindo e Tâmara Almeida
Não importa se é em Taguatinga, Gama, Sobradinho ou no Plano Piloto. O problema é similar em qualquer região. Por este motivo, trânsito é um tema coringa para os meios de comunicação. É sempre (boa) pauta. A população, de um modo geral, ao sair de casa já liga o rádio do carro para se informar acerca de um eventual acidente que pode complicar o que normalmente já é complicado. Tanto a televisão quanto os programas de rádio locais e/ou nacionais estão, cada vez mais, investindo nesse assunto. O retorno é certo.
Durante a semana, pelo menos uma matéria sobre o tema foi exibida pelas emissoras de televisão. O espaço para esse tema chega a merecer programas exclusivos como o caso do Radar DF, transmitido pela Rede Globo, diariamente, às 8 horas. Tal programa já foi premiado por inovação jornalística, no Prêmio Engenho de Jornalismo.
O assunto, por se tratar de interesse público e coletivo, não agenda decisões somente nos veículos midiáticos. Os órgãos competentes buscam endurecer e divulgar, cada vez mais, as regras e normas de trânsito. Um exemplo é a lei seca. O governo decidiu tornar mais rigorosa a fiscalização em cima dos motoristas que bebem e dirigem. A população ficou mais segura, os motoristas e motociclistas ficaram insatisfeitos e a mídia ganhou mais assunto.
Cada emissora de televisão veiculou, pelo menos, uma matéria referente à lei seca na última semana. Outros assuntos semelhantes também mereceram destaque na mídia. Acidentes de trânsito decorrentes de embriagues ou imprudência (leia-se alta velocidade) entre outros, figuraram nos jornais impressos e nos telejornais locais.
De uma forma geral, a televisão oferece uma boa cobertura quando o assunto é o trânsito e as suas complicações.Nas rádios o assunto também pauta os programas e são lançados boletins ao longo do dia. Na Clube FM, por exemplo, as notícias sobre o trânsito são ao vivo e de vários pontos da cidade. Um diferencial é a sugestão de rotas alternativas para o motorista, além de oferecer prêmios àqueles que estão parados no trânsito. Ponto para o veículo midiático que se vale do problema para expandir o número de ouvintes. As rádios de notícias como CBN e Band News FM, divulgam boletins de 30 em 30 minutos ou 20 em 20 que são uma ótima para quem precisa saber mais rapidamente, ao longo do dia, onde estão os pontos críticos da cidade.
Por enquanto, para aqueles que não podem escapar dos engarrafamentos, recomenda-se prudência e, é claro, muita paciência.
Camila Costa, Jaqueline Silva, Layla Fuezi, Natalia Pereira, Samuel Laurindo e Tâmara Almeida
A umidade da Lei Seca
Tem quase quatro meses que a Lei 11.705 entrou em vigor. A Lei prevê mais rigor ao motorista que gosta de tomar umas e outras. Está colocando juízo na cabeça de uns e causando problema na vida de outros. As pessoas que gostavam de tomar uma ou duas cervejinhas para descontrair, agora não podem mais. Aqueles que gostavam de tomar todas e voltar de carro estão mais cuidadosos, das duas uma: vai de carona ou não bebe.
Entretanto, para tudo se dá um jeito. Jovens já estão arrumando maneiras maquiavélicas de driblar o bafômetro. Saiu no G1 essa semana uma reportagem sobre o Metadoxil, é um medicamento derivado da vitamina B6 que foi criado para ajudar pessoas em tratamento contra o alcoolismo crônico ou agudo, mas, em vez disso o medicamento está sendo usado por jovens que querem sair para as baladas e beber cerveja, vodca, uísque.
De qualquer forma a lei veio para ficar e disciplinar os motoristas inconseqüentes. O Jornal da Record e o site G1 noticiaram a primeira cassação da carteira de habilitação por desrespeito à lei seca. O mineiro Elisson Alair Miranda teve a carteira cassada por reincidência. O Estadão anunciou que o Ministério da Justiça vai destinar R$ 70 milhões para compra de 10 mil bafômetros. O Ministério constatou que caiu o ritmo de acidentes causados no trânsito por motoristas bêbados. Agora, em qualquer blitz de trânsito, o sopro no bafômetro será procedimento de rotina.
As rádios CBN Brasil e Band News FM estão mais interessadas na crise financeira americana do que na tão polêmica lei seca. Nenhum dos 29 colunistas da Band News ou os 18 respeitados comentaristas da CBN Brasil fizeram uma matéria, análise, comentário, crítica sobre a lei seca.
Os impressos se dividiram. O Jornal de Brasília, que vinha atualizando os resultados, fechou a cara para o assunto e não publicou nada. O jornal O Globo equilibrou a balança tanto com matérias narrando casos específicos, como blitz em São Paulo que levou motorista para delegacia, até a decisão do Governo de comprar 10 mil bafômetros.
Uns contra, outros a favor, a questão é que agora a lei seca deve ser respeitada. Fazer convênio com táxis, praticar o transporte solidário ou até mesmo se abster daquela cerveja marota é a saída para não ter um prejuízo maior.
Ana Cândida Pena, Caroline Moraes, Fabíola Souza, Letícia Abreu, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Entretanto, para tudo se dá um jeito. Jovens já estão arrumando maneiras maquiavélicas de driblar o bafômetro. Saiu no G1 essa semana uma reportagem sobre o Metadoxil, é um medicamento derivado da vitamina B6 que foi criado para ajudar pessoas em tratamento contra o alcoolismo crônico ou agudo, mas, em vez disso o medicamento está sendo usado por jovens que querem sair para as baladas e beber cerveja, vodca, uísque.
De qualquer forma a lei veio para ficar e disciplinar os motoristas inconseqüentes. O Jornal da Record e o site G1 noticiaram a primeira cassação da carteira de habilitação por desrespeito à lei seca. O mineiro Elisson Alair Miranda teve a carteira cassada por reincidência. O Estadão anunciou que o Ministério da Justiça vai destinar R$ 70 milhões para compra de 10 mil bafômetros. O Ministério constatou que caiu o ritmo de acidentes causados no trânsito por motoristas bêbados. Agora, em qualquer blitz de trânsito, o sopro no bafômetro será procedimento de rotina.
As rádios CBN Brasil e Band News FM estão mais interessadas na crise financeira americana do que na tão polêmica lei seca. Nenhum dos 29 colunistas da Band News ou os 18 respeitados comentaristas da CBN Brasil fizeram uma matéria, análise, comentário, crítica sobre a lei seca.
Os impressos se dividiram. O Jornal de Brasília, que vinha atualizando os resultados, fechou a cara para o assunto e não publicou nada. O jornal O Globo equilibrou a balança tanto com matérias narrando casos específicos, como blitz em São Paulo que levou motorista para delegacia, até a decisão do Governo de comprar 10 mil bafômetros.
Uns contra, outros a favor, a questão é que agora a lei seca deve ser respeitada. Fazer convênio com táxis, praticar o transporte solidário ou até mesmo se abster daquela cerveja marota é a saída para não ter um prejuízo maior.
Ana Cândida Pena, Caroline Moraes, Fabíola Souza, Letícia Abreu, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
O Brasil e as eleições
Realizaram-se no último domingo, dia 05 de outubro, as eleições municipais. Como já se podia prever foi uma prévia para a disputa presidencial de 2010. O eleitor não é bobo e aos poucos a situação política do país vai mudando. Foi-se o tempo dos coronéis onde o povo não podia expressar sua vontade. Apesar de situações como estas ainda ocorrer no interior do Brasil e nas cidades menores.
Como ocorreu em 2006, muitos “Caciques” ficaram de fora da disputa política nos Estados, como Roseana Sarney, ACM e seus apadrinhados políticos. O mesmo ocorreu com o Senador caçado Joaquim Roriz que não conseguiu fazer a sucessora Maria Abadia. Agora todas as pesquisas erraram redondamente, pois muitos políticos que estavam liderando não foram nem para o 2º turno. Casos de ACM Neto na Bahia, Geraldo Alkimim em São Paulo. O contrário aconteceu com Fernando Gabeira, no Rio de Janeiro. Ele não estava entre os preferidos e disputa o 2º turno.
Fazendo uma analise mais profunda observa-se também o crescimento dos partidos menores como o PP, PV e PC do B, e o encolhimento dos maiores, como, PMDB, PSDB e PT.
Muitos anos na vida política não significam eleição garantida. Paulo Maluf não conseguiu nem 6% do eleitorado de São Paulo. Isso mostra que o passado do candidato conta muito para o eleitor, pelo menos nas grandes cidades. Algumas curiosidades ocorreram nesta eleição como o atacante Túlio. Ele venceu a disputa na Câmara de Vereadores de Goiânia. A volta de dois velhos conhecidos a ex-senadora, Eloísa Helena, e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti. Muitas disputas estão sendo aguardadas entre partidos de linhas ideológicas diferentes como em São Paulo o atual Prefeito Geraldo Kassab ( DEM) numa disputa ferrenha com a ex-prefeita Marta Suplicy do PT. Vale lembrar que no primeiro turno a diferença entre os dois foi menor que 1%. É por meio dessas eleições democráticas, que o país tem tudo para desenvolver e crescer cada vez mais.
De um modo geral, os meios de comunicação foram levados pelos resultados dos institutos de pesquisas. Sem uma apuração mais aprofundada sobre a questão.
Diana Vasconcelos, Adimar Júnior, Hermes Pena
Como ocorreu em 2006, muitos “Caciques” ficaram de fora da disputa política nos Estados, como Roseana Sarney, ACM e seus apadrinhados políticos. O mesmo ocorreu com o Senador caçado Joaquim Roriz que não conseguiu fazer a sucessora Maria Abadia. Agora todas as pesquisas erraram redondamente, pois muitos políticos que estavam liderando não foram nem para o 2º turno. Casos de ACM Neto na Bahia, Geraldo Alkimim em São Paulo. O contrário aconteceu com Fernando Gabeira, no Rio de Janeiro. Ele não estava entre os preferidos e disputa o 2º turno.
Fazendo uma analise mais profunda observa-se também o crescimento dos partidos menores como o PP, PV e PC do B, e o encolhimento dos maiores, como, PMDB, PSDB e PT.
Muitos anos na vida política não significam eleição garantida. Paulo Maluf não conseguiu nem 6% do eleitorado de São Paulo. Isso mostra que o passado do candidato conta muito para o eleitor, pelo menos nas grandes cidades. Algumas curiosidades ocorreram nesta eleição como o atacante Túlio. Ele venceu a disputa na Câmara de Vereadores de Goiânia. A volta de dois velhos conhecidos a ex-senadora, Eloísa Helena, e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti. Muitas disputas estão sendo aguardadas entre partidos de linhas ideológicas diferentes como em São Paulo o atual Prefeito Geraldo Kassab ( DEM) numa disputa ferrenha com a ex-prefeita Marta Suplicy do PT. Vale lembrar que no primeiro turno a diferença entre os dois foi menor que 1%. É por meio dessas eleições democráticas, que o país tem tudo para desenvolver e crescer cada vez mais.
De um modo geral, os meios de comunicação foram levados pelos resultados dos institutos de pesquisas. Sem uma apuração mais aprofundada sobre a questão.
Diana Vasconcelos, Adimar Júnior, Hermes Pena
Quem precisa de cultura?
Não seríamos declarados profetas ou polêmicos ao dizer que a cultura não é valorizada no país. Não é, e isso é fato. Quantos de vocês não conhecem um rapaz que é músico e teve problemas para ser aceito pelo pai da namorada? E não é exclusividade dos músicos. Pintores, artesãos, poetas, cineastas... todos eles sofrem com a instabilidade dos mercados que os cercam e com a reação da sociedade para com eles. Assim como no mundo dos atores e atrizes, os músicos e artistas plásticos só são reconhecidos depois que ficam famosos, ingressam em uma banda de sucesso ou têm a sorte de terem seu trabalho reconhecido por alguém de cacife. E esse grupo dos afortunados deve girar em torno de 1% do todo, quando muito.
Assim, fica difícil analisar uma pauta específica dentro da editoria de cultura. O negócio é sair atirando pra tudo que é lado para ver o que se consegue. E ainda assim o resultado é ralo. Ninguém esperava encontrar algo no Jornal Nacional, né? Pois bem, não se encontra mesmo. Quando algo sobre cultura sai no Jornal Nacional, é porque o negócio é extraordinário mesmo. A vinda da Madonna ao Brasil quando foi confirmada, gerou uma série de materiazinhas nos mais diversos veículos. Mostravam os fã-clubes, a correria das pessoas para conseguir um ingresso e passagens anteriores da cantora pop em terras verde-amarelas. A Madonna só deve voltar aos principais jornais do país quando de fato tocar seus pezinhos cinqüentenários na terra do futebol, do ‘jeitinho’, e do carnaval.
Na Record, se limitam às agendas culturais nos jornais locais. Acaba sendo uma nota mais de serviço do que de cultura propriamente. Já as rádios não se aventuram muito além da agenda cultural. Tanto na TV como no rádio há problemas com o tempo restrito, mas não justifica o espaço zero para a cultura de uma maneira geral.
Os impressos, por sua vez conseguem dedicar mais para a cultura e para o leitor que gosta da editoria. O Globo conta com um suplemento de cultura e traz uma grande variedade de notícias que vão da fotografia, artes plásticas, teatro e cinema. O destaque no final da semana é uma entrevista com a cantora argentina Mercedes Sosa. Entrevista pequena, mas valorosa. A Folha não fica atrás, e dedica um espaço relativamente grande para a literatura. As matérias costumam ser diferentes todos os dias, a menos quando há algum festival que dure um certo tempo; seja de música, literatura, artes cênicas e etc. Um diferencial dos cadernos é que eles trazem artigos na última página. Os artigos são reflexões de seus autores, que podem escrever sobre temas que não estão em voga. Isso dá uma autonomia aos escritores, pois eles não precisam escrever sobre temas atuais, mas sim sobre o que bem entenderem. Eles contam com páginas e mais páginas, além de todo o tempo que o leitor quiser dispor.
Erik Lima, Raquel Bernardes, Marcelo Brandão, Nathalia Frensch, Amilton Leandro
Assim, fica difícil analisar uma pauta específica dentro da editoria de cultura. O negócio é sair atirando pra tudo que é lado para ver o que se consegue. E ainda assim o resultado é ralo. Ninguém esperava encontrar algo no Jornal Nacional, né? Pois bem, não se encontra mesmo. Quando algo sobre cultura sai no Jornal Nacional, é porque o negócio é extraordinário mesmo. A vinda da Madonna ao Brasil quando foi confirmada, gerou uma série de materiazinhas nos mais diversos veículos. Mostravam os fã-clubes, a correria das pessoas para conseguir um ingresso e passagens anteriores da cantora pop em terras verde-amarelas. A Madonna só deve voltar aos principais jornais do país quando de fato tocar seus pezinhos cinqüentenários na terra do futebol, do ‘jeitinho’, e do carnaval.
Na Record, se limitam às agendas culturais nos jornais locais. Acaba sendo uma nota mais de serviço do que de cultura propriamente. Já as rádios não se aventuram muito além da agenda cultural. Tanto na TV como no rádio há problemas com o tempo restrito, mas não justifica o espaço zero para a cultura de uma maneira geral.
Os impressos, por sua vez conseguem dedicar mais para a cultura e para o leitor que gosta da editoria. O Globo conta com um suplemento de cultura e traz uma grande variedade de notícias que vão da fotografia, artes plásticas, teatro e cinema. O destaque no final da semana é uma entrevista com a cantora argentina Mercedes Sosa. Entrevista pequena, mas valorosa. A Folha não fica atrás, e dedica um espaço relativamente grande para a literatura. As matérias costumam ser diferentes todos os dias, a menos quando há algum festival que dure um certo tempo; seja de música, literatura, artes cênicas e etc. Um diferencial dos cadernos é que eles trazem artigos na última página. Os artigos são reflexões de seus autores, que podem escrever sobre temas que não estão em voga. Isso dá uma autonomia aos escritores, pois eles não precisam escrever sobre temas atuais, mas sim sobre o que bem entenderem. Eles contam com páginas e mais páginas, além de todo o tempo que o leitor quiser dispor.
Erik Lima, Raquel Bernardes, Marcelo Brandão, Nathalia Frensch, Amilton Leandro
Eleições municipais na mídia
As eleições tomaram conta dos meios de comunicação desta semana. No domingo, foram realizadas as votações para prefeitos e vereadores. Algumas cidades já escolheram seus representantes, mas grande parte vai enfrentar o segundo turno. Jornais, emissoras de rádio e televisão deram grande destaque à preparação para a nova fase.
O Jornal Nacional fez uma ampla cobertura das eleições. Em cada programa eram mostradas algumas reportagens sobre o tema. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo ganharam destaque especial. Diariamente, dados das pesquisas eleitorais e as campanhas dos candidatos eram divulgados no programa.A TV Record exibiu cerca de 36 reportagens durante toda a programação entre segunda e quinta, e na sexta exibiu uma única matéria. Diversos temas foram abordados, tais como Lei Seca, idades de candidatos, artistas eleitos e exemplos de cidadania. Na segunda e terça, foram exibidos balanços gerais além do recomeço das campanhas para os candidatos ao segundo-turno. A TV Record priorizou a cobertura paulistana, inclusive exibindo o dia-a-dia de Marta e Kassab. A rádio CBN fez uma boa cobertura sobre as eleições na semana seguinte às votações. Diariamente, foram publicadas de cinco a seis reportagens sobre o assunto, além de ter sido destaque no portal da emissora na Internet. No entanto, a rádio deu muito mais ênfase ao segundo turno nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Fez até uma página especial sobre eleições 2008 no site, com links separados pra a cobertura dos resultados nas três cidades.A Band News FM enfocou mais o eixo Rio-São Paulo sem deixar de informar sobre os outros pleitos. No dia seguinte às eleições, vários especialistas promoveram balanços sobre quais partidos que obtiveram mais candidatos eleitos. Debates e entrevistas sobre os candidatos ao segundo turno, análises profundas sobre as propostas tentaram informar mais o eleitor. Em todos os giros de notícia havia matérias informativas sobre as agendas dos candidatos. Falou-se muito sobre as alianças partidárias estabelecidas para o novo round.Como não poderia ser diferente, a cobertura dos jornais impressos foi mais profunda, mostrando a maior parte das nuances que envolviam as surpresas do segundo turno, especialmente na corrida às prefeituras de Rio de Janeiro e de São Paulo. O destaque dos folhetins na ressaca das eleições de domingo foi, sem dúvida, a ida do candidato Gabeira (PV) ao segundo turno. Encarado durante toda a campanha como fraco adversário - sempre no quarto lugar das pesquisas de opinião – Gabeira conquistou a classe média e o eleitorado da famosa capital carioca. O fato foi bastante noticiado pelo jornal O Globo, que por sinal é do Rio. Mas no final da semana, noticiaram o resultado da primeira pesquisa Ibope, que apontou empate entre Paes e Gabeira, além do primeiro debate pós primeiro turno. Já no O Estado de S. Paulo, a conquista de Marta e Kassab tomou conta de boa parte do principal caderno do jornal. O resultado apertado entre os dois candidatos, o apoio do presidente Lula à Suplicy e os apoios das coligações perdedoras também ganharam espaço no Estadão. A cobertura jornalística também aproveitou a brecha das eleições municipais da principal capital do País para analisar como o resultado do segundo turno em São Paulo irá interferir na sucessão presidencial em 2010.
Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves, Juliana Ribeiro e Rebeca de Bem
O Jornal Nacional fez uma ampla cobertura das eleições. Em cada programa eram mostradas algumas reportagens sobre o tema. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo ganharam destaque especial. Diariamente, dados das pesquisas eleitorais e as campanhas dos candidatos eram divulgados no programa.A TV Record exibiu cerca de 36 reportagens durante toda a programação entre segunda e quinta, e na sexta exibiu uma única matéria. Diversos temas foram abordados, tais como Lei Seca, idades de candidatos, artistas eleitos e exemplos de cidadania. Na segunda e terça, foram exibidos balanços gerais além do recomeço das campanhas para os candidatos ao segundo-turno. A TV Record priorizou a cobertura paulistana, inclusive exibindo o dia-a-dia de Marta e Kassab. A rádio CBN fez uma boa cobertura sobre as eleições na semana seguinte às votações. Diariamente, foram publicadas de cinco a seis reportagens sobre o assunto, além de ter sido destaque no portal da emissora na Internet. No entanto, a rádio deu muito mais ênfase ao segundo turno nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Fez até uma página especial sobre eleições 2008 no site, com links separados pra a cobertura dos resultados nas três cidades.A Band News FM enfocou mais o eixo Rio-São Paulo sem deixar de informar sobre os outros pleitos. No dia seguinte às eleições, vários especialistas promoveram balanços sobre quais partidos que obtiveram mais candidatos eleitos. Debates e entrevistas sobre os candidatos ao segundo turno, análises profundas sobre as propostas tentaram informar mais o eleitor. Em todos os giros de notícia havia matérias informativas sobre as agendas dos candidatos. Falou-se muito sobre as alianças partidárias estabelecidas para o novo round.Como não poderia ser diferente, a cobertura dos jornais impressos foi mais profunda, mostrando a maior parte das nuances que envolviam as surpresas do segundo turno, especialmente na corrida às prefeituras de Rio de Janeiro e de São Paulo. O destaque dos folhetins na ressaca das eleições de domingo foi, sem dúvida, a ida do candidato Gabeira (PV) ao segundo turno. Encarado durante toda a campanha como fraco adversário - sempre no quarto lugar das pesquisas de opinião – Gabeira conquistou a classe média e o eleitorado da famosa capital carioca. O fato foi bastante noticiado pelo jornal O Globo, que por sinal é do Rio. Mas no final da semana, noticiaram o resultado da primeira pesquisa Ibope, que apontou empate entre Paes e Gabeira, além do primeiro debate pós primeiro turno. Já no O Estado de S. Paulo, a conquista de Marta e Kassab tomou conta de boa parte do principal caderno do jornal. O resultado apertado entre os dois candidatos, o apoio do presidente Lula à Suplicy e os apoios das coligações perdedoras também ganharam espaço no Estadão. A cobertura jornalística também aproveitou a brecha das eleições municipais da principal capital do País para analisar como o resultado do segundo turno em São Paulo irá interferir na sucessão presidencial em 2010.
Camila Bogaz, Camila Vidal, Fernanda Alves, Juliana Ribeiro e Rebeca de Bem
Acordo Ortográfico??????
No dia 29 de setembro foi promulgado o acordo ortográfico. Com ele, as diferenças existentes entre o vocabulário português nos oito países em que a língua é falada, foram cortadas. O ato ocorreu na cerimônia de comemoração do centenário da morte de Machado de Assis. De acordo com as novas regras, algumas palavras do vocabulário português mudam a grafia. Entre os dias 04 e 10 de outubro, o assunto continuou rendendo notícia nos jornais Correio Braziliense e Jornal de Brasília. O primeiro fez uma editoria especial para abordar o assunto. Além de mostrar o que há de novo, fez uma matéria analisando os diversos pontos de vistas, tanto de autoridades quanto de pessoas comuns. Já o Jornal de Brasília, além de fazer uma cobertura sobre a repercussão das mudanças, dedicou um espaço para a especialista do tema e professora da UnB Stella Maris. No texto, Stella avalia que no começo as novas regras podem dar um nó na cabeça das pessoas, mas que isso no fim das contas será bastante benéfico para a unificação da língua.
Nos telejornais DFTV e Rede Record o assunto não foi comentado na última semana. Somente nos dias 29 e 30 foram encontrados arquivos de VTs sobre o acordo.
Nas rádios CBN e Band News ocorreu o mesmo que nos telejornais. O assunto só foi comentado na semana em que o acordo foi promulgado.
O fato é que agora os vôos não têm (nem esse têm tem acento) acento e ainda vai levar um tempo para os brasileiros, muitos analfabetos ainda, se acostumarem com as novas regrinhas.
Camila Denes, Luíza Andrade, Mariana Laboissiére e Vítor de Moraes.
Nos telejornais DFTV e Rede Record o assunto não foi comentado na última semana. Somente nos dias 29 e 30 foram encontrados arquivos de VTs sobre o acordo.
Nas rádios CBN e Band News ocorreu o mesmo que nos telejornais. O assunto só foi comentado na semana em que o acordo foi promulgado.
O fato é que agora os vôos não têm (nem esse têm tem acento) acento e ainda vai levar um tempo para os brasileiros, muitos analfabetos ainda, se acostumarem com as novas regrinhas.
Camila Denes, Luíza Andrade, Mariana Laboissiére e Vítor de Moraes.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Até tu, Incra?
O “pulmão do mundo” está com uma baita bronquite. O desmatamento da floresta amazônica quase triplicou em comparação a agosto do ano passado. Dessa vez, além dos fazendeiros, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão federal responsável por administrar as terras públicas da União, figura como um dos principais responsáveis pela destruição da floresta queridinha dos brasileiros – e dos americanos, dos chineses, dos europeus...
Com a aparente falta de espaço para assentar o Incra, começou o imprensa-imprensa. A mídia nacional resolveu fazer barulho. Aliando o gancho ambiental à esfera política, o Jornal da Record noticiou o impacto dos desmatamentos causados pelos assentamentos do Incra, e cobrou explicações do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que saiu pela tangente prometendo mudanças.
O posicionamento do Jornal da Globo foi de fiscalizador. Com uma matéria de dois minutos e meio, divulgou a lista dos maiores desmatadores da região amazônica. Os assentamentos do Incra ocuparam os seis primeiros lugares da lista fornecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
Como todo latifundiário, o Incra protestou. Nas matérias publicadas pelo Correio Braziliense, Ralf Hackbart criticou a lista do Ibama e contestou os critérios técnicos usados pelo órgão. O jornal abriu espaço – aliás, a matéria inteira - para os argumentos do presidente do Incra que, para o Jornal da Record, chegou a dar a seguinte declaração: "Eu acho que o Incra é o que mais se controla".
O rádio também chiou. Pouco. A Band News tem 30 colunistas, mas nenhum deles fez qualquer comentário sobre o desmatamento, durante toda a semana. Para não passar em branco, a rádio trouxe uma reportagem equilibrada da repórter Michelle Mattos. A matéria contou com sonoras de – tchanã! - Carlos Minc e Ralf Hackbart.
Saiu mais informado quem sintonizou a CBN Brasil. Em dois dias, a emissora levou ao ar três matérias sobre o assunto. Sem muito barulho, seguiu o protocolo com sonoras dos dois lados.
O G1 e o Estadão – que nem papel gastam para as publicações – fizeram a melhor cobertura. Os portais online somaram 21 matérias vinculadas ao assunto. O Estadão apostou em agressividade. O G1 manteve a linha informativa. Mas, ao que tudo indica, se depender da imprensa brasileira a Amazônia será rebaixada de floresta para bosque, logo logo.
Ana Cândida Pena, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia Abreu, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Com a aparente falta de espaço para assentar o Incra, começou o imprensa-imprensa. A mídia nacional resolveu fazer barulho. Aliando o gancho ambiental à esfera política, o Jornal da Record noticiou o impacto dos desmatamentos causados pelos assentamentos do Incra, e cobrou explicações do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que saiu pela tangente prometendo mudanças.
O posicionamento do Jornal da Globo foi de fiscalizador. Com uma matéria de dois minutos e meio, divulgou a lista dos maiores desmatadores da região amazônica. Os assentamentos do Incra ocuparam os seis primeiros lugares da lista fornecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
Como todo latifundiário, o Incra protestou. Nas matérias publicadas pelo Correio Braziliense, Ralf Hackbart criticou a lista do Ibama e contestou os critérios técnicos usados pelo órgão. O jornal abriu espaço – aliás, a matéria inteira - para os argumentos do presidente do Incra que, para o Jornal da Record, chegou a dar a seguinte declaração: "Eu acho que o Incra é o que mais se controla".
O rádio também chiou. Pouco. A Band News tem 30 colunistas, mas nenhum deles fez qualquer comentário sobre o desmatamento, durante toda a semana. Para não passar em branco, a rádio trouxe uma reportagem equilibrada da repórter Michelle Mattos. A matéria contou com sonoras de – tchanã! - Carlos Minc e Ralf Hackbart.
Saiu mais informado quem sintonizou a CBN Brasil. Em dois dias, a emissora levou ao ar três matérias sobre o assunto. Sem muito barulho, seguiu o protocolo com sonoras dos dois lados.
O G1 e o Estadão – que nem papel gastam para as publicações – fizeram a melhor cobertura. Os portais online somaram 21 matérias vinculadas ao assunto. O Estadão apostou em agressividade. O G1 manteve a linha informativa. Mas, ao que tudo indica, se depender da imprensa brasileira a Amazônia será rebaixada de floresta para bosque, logo logo.
Ana Cândida Pena, Caroline Morais, Fabíola Souza, Letícia Abreu, Luana Carvalho, Morena Mascarenhas
Recessão americana versus crescimento brasileiro
Crise econômica, queda nas Bolsas de Valores, recessão. Expressões como essas estão saturando os veículos de comunicação. Alguns podem estar se perguntando: Mas são os Estados Unidos quem estão enfrentando uma crise econômica. Como isso pode interferir na economia brasileira? A resposta é simples, uma vez que, atualmente, a economia mundial se baseia em relações de dependência recíproca.
Enquanto era aguardada a votação do plano de ajuda pelo Congresso Americano, a Bolsas passaram por várias oscilações. A Bovespa foi uma delas. Na segunda-feira, dia 29, a Bolsa fechou em baixa de 9,36 pontos percentuais, mas chegou aos 7,63 pontos no dia seguinte.
Dada a importância do assunto, todos os veículos de comunicação trazem informações, muitas vezes idênticas, sobre a crise americana. Qualquer dado novo a respeito é motivo para os mais variados segmentos da comunicação publicar boletins, edições especiais, entre outros. Os jornais impressos, Folha de São Paulo e O Globo, trouxeram matérias bem parecidas, alguns dias com opiniões de especialistas, ou com as “pérolas” de Lula sobre as conseqüências da crise para o Brasil.
A rádio CBN buscou informar os ouvintes, em diversos boletins durante a semana, acerca do cenário econômico mundial. As matérias traziam além das opiniões de especialistas e professores, os discursos do ministro Guido Mantega e dos presidentes Lula, do Brasil, e de George W. Bush, dos Estados Unidos. Lula buscou manter uma postura positiva frente ao caos. Essa postura, porém, durou somente alguns dias. A incerteza da aprovação do plano fez o presidente brasileiro mudar a opinião. Na quarta-feira, quando foi noticiada a aprovação da ajuda pelo Senado, a rádio CBN não fez matéria para anunciar a aprovação, mas contou com especialistas econômicos para analisar os benefícios do programa de reestruturação e os resultados das bolsas de valores brasileiras e americanas (antes e depois da votação). Na sexta-feira, quando a Câmara aprovou o pacote e o presidente Bush sancionou-o, a rádio soltou um boletim anunciando o fato. A Rádio Band News FM trouxe uma matéria com opinião de professores de relações internacionais e economistas ao longo da semana e, na sexta, mais boletins com a aprovação da Câmara.
Já os veículos on-line, tanto o G1 e a Folha de São Paulo, publicaram notícias que continham, basicamente, os discursos de Lula sobre a crise econômica americana e seus possíveis efeitos no Brasil. Mas segundo o presidente Lula, não é preciso se preocupar com tais efeitos, pois a economia brasileira está controlada. A Folha de São Paulo on line trata com certa ironia sobre o assunto quando Guido Mantega, Lula ou até Henrique Meirelles fazem algum discurso positivo em cima da economia brasileira. Em todos os textos, os repórteres fazem o uso de muitas aspas, denotando afastamento daquilo que foi dito. No G1, no dia 3/10, foi publicado o último discurso de Mantega, que apesar de positivo, diz que a economia continuará crescendo, mas em um ritmo menor. Os dois veículos buscam o positivismo do governo em relação ao crescimento com distância e ironia a fim de denotar que na realidade “não vinga”.
As matérias publicadas na TV também trataram o assunto com ironia, principalmente na terça-feira, no Jornal Nacional. A chamada da matéria sobre a economia destacou a insegurança e a falta de poder do “homem mais poderoso do mundo”, o presidente Bush. Outro exemplo é a presença do comentarista Carlos Alberto Sardenberg no Jornal do Globo. Ele costuma fazer análises do mercado uma vez por semana no jornal, mas desde que este cenário começou a se agravar, ele tem participado com comentários todas as noites.
Resta aguardar os desdobramentos dessa história. Entretanto, vigilância constante e chá quente não fazem mal a ninguém.
Natália Ribeiro Pereira, Layla Fuezi, Jaqueline Silva, Samuel, Tamara, Camila Costa
Enquanto era aguardada a votação do plano de ajuda pelo Congresso Americano, a Bolsas passaram por várias oscilações. A Bovespa foi uma delas. Na segunda-feira, dia 29, a Bolsa fechou em baixa de 9,36 pontos percentuais, mas chegou aos 7,63 pontos no dia seguinte.
Dada a importância do assunto, todos os veículos de comunicação trazem informações, muitas vezes idênticas, sobre a crise americana. Qualquer dado novo a respeito é motivo para os mais variados segmentos da comunicação publicar boletins, edições especiais, entre outros. Os jornais impressos, Folha de São Paulo e O Globo, trouxeram matérias bem parecidas, alguns dias com opiniões de especialistas, ou com as “pérolas” de Lula sobre as conseqüências da crise para o Brasil.
A rádio CBN buscou informar os ouvintes, em diversos boletins durante a semana, acerca do cenário econômico mundial. As matérias traziam além das opiniões de especialistas e professores, os discursos do ministro Guido Mantega e dos presidentes Lula, do Brasil, e de George W. Bush, dos Estados Unidos. Lula buscou manter uma postura positiva frente ao caos. Essa postura, porém, durou somente alguns dias. A incerteza da aprovação do plano fez o presidente brasileiro mudar a opinião. Na quarta-feira, quando foi noticiada a aprovação da ajuda pelo Senado, a rádio CBN não fez matéria para anunciar a aprovação, mas contou com especialistas econômicos para analisar os benefícios do programa de reestruturação e os resultados das bolsas de valores brasileiras e americanas (antes e depois da votação). Na sexta-feira, quando a Câmara aprovou o pacote e o presidente Bush sancionou-o, a rádio soltou um boletim anunciando o fato. A Rádio Band News FM trouxe uma matéria com opinião de professores de relações internacionais e economistas ao longo da semana e, na sexta, mais boletins com a aprovação da Câmara.
Já os veículos on-line, tanto o G1 e a Folha de São Paulo, publicaram notícias que continham, basicamente, os discursos de Lula sobre a crise econômica americana e seus possíveis efeitos no Brasil. Mas segundo o presidente Lula, não é preciso se preocupar com tais efeitos, pois a economia brasileira está controlada. A Folha de São Paulo on line trata com certa ironia sobre o assunto quando Guido Mantega, Lula ou até Henrique Meirelles fazem algum discurso positivo em cima da economia brasileira. Em todos os textos, os repórteres fazem o uso de muitas aspas, denotando afastamento daquilo que foi dito. No G1, no dia 3/10, foi publicado o último discurso de Mantega, que apesar de positivo, diz que a economia continuará crescendo, mas em um ritmo menor. Os dois veículos buscam o positivismo do governo em relação ao crescimento com distância e ironia a fim de denotar que na realidade “não vinga”.
As matérias publicadas na TV também trataram o assunto com ironia, principalmente na terça-feira, no Jornal Nacional. A chamada da matéria sobre a economia destacou a insegurança e a falta de poder do “homem mais poderoso do mundo”, o presidente Bush. Outro exemplo é a presença do comentarista Carlos Alberto Sardenberg no Jornal do Globo. Ele costuma fazer análises do mercado uma vez por semana no jornal, mas desde que este cenário começou a se agravar, ele tem participado com comentários todas as noites.
Resta aguardar os desdobramentos dessa história. Entretanto, vigilância constante e chá quente não fazem mal a ninguém.
Natália Ribeiro Pereira, Layla Fuezi, Jaqueline Silva, Samuel, Tamara, Camila Costa
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