O tema comportamento não é abordado de forma linear. Cada veículo aborda assuntos diversos. Contudo, nesta semana a notícia de destaque de todos os jornais foi o seqüestro da jovem, Eloá, de 15 anos. Ela foi mantida refém em cárcere privado por mais de 100 horas, pelo ex-namorado, Limdemberg. Após muitas negociações e horas de desespero. A morte de Eloá foi anunciada no início da noite desta sexta-feira pelo governador de São Paulo. Mas, a informação foi negada e corrigida minutos depois. A jovem foi baleada na cabeça e no abdômen. Ela foi levada para o Centro Hospitalar de Santo André. Até momento, o estado de saúde de Eloá é delicado.
Os veículos impressos repercutiram o caso de maneira mais detalhada. A Folha de São Paulo, por exemplo, explorou o assunto e ouviu a opinião de psiquiatra. O especialista afirmava que Limdemberg vivia uma “fantasia”. A televisão também veiculou informações sobre o caso. Alguns programas reservaram um espaço maior e muitos alegavam, falta de maturidade, ciúmes e o excesso de responsabilidade. A cada dia que passa, os jovens são mais cobrados e pressionados a tomar decisões importantes.
Em linhas gerais, o acontecimento ganhou espaço da mídia. Porém, esbarramos mais uma vez, na barreira que divide o bom jornalismo do sensacionalismo. O episódio foi um prato cheio para aqueles que se importaram apenas, com a audiência e não com a responsabilidade social.
Adimar Junior, Diana Vasconcelos & Hermes Pena
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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