sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A violência do dia-a-dia

Brasília ficou chocada com a história da professora que segurou um aluno para os coleguinhas de sala bater nele. Depois de ter mexido com um coleguinha de classe a professora teria segurado o aluno para que os demais colegas dessem tapas em sua cara, com o intuito de ensiná-lo a ter vergonha e não fazer de novo. O fato deixou alguns pais de alunos revoltados. A notícia esteve presente em vários telejornais, mas esteve ausente em algumas rádios. No dia do ocorrido, umas deram a notícia, outras não.
As rádios preferiram noticiar outros casos de violência. Por exemplo, a CBN noticiou que uma babá estava agredindo duas crianças. A Radiobrás noticiou que uma enfermeira estava agredindo alguns velhinhos.
Em meio a tantas agressões as rádios estão preferindo dar noticias diferentes, sobre o mesmo assunto, violência domestica.

No jornal Bom Dia Brasil, da Globo a repórter começou a matéria sobre o assunto: 'professora acusada de segurar um aluno de cinco anos para que os colegas o batessem' alertando para os casos freqüentes de violência na escola. Todos os lados foram ouvidos: a escola, a mãe do aluno e a professora. Também foi enfatizado na matéria o fato da professora "supostamente" ter agredido o aluno, mostrando que ainda não foi comprovada a acusação pelo aluno. Já o Jornal Hoje dá a entender que a professora realmente é culpada das acusações e nem dá a chance da professora se defender... Onde está a imparcialidade?

O Correio Braziliense retratou a história de forma detalhada e com diversas fontes. Além de dividir o caso em vários subtítulos, o que auxilia o leitor na compreensão do que está lendo. O Jornal de Brasília deu a notícia de maneira mais enxuta. Ainda houve erros de português, na concordância. A matéria do Correio tem mais credibilidade, visto que há mais fontes, o que a torna, portanto, mais séria e verdadeira. O Jornal de Brasília, além dos erros, apresenta somente a professora e a Secretaria de Educação como fontes. Apesar de ser menos confiável, o Jornal de Brasília mostrou uma novidade que o Correio não apresentou: a escola será acompanhada por um grupo de psicólogos nos próximos dias.


Eugifran Moreira, Anna Dantas, Caroline Figuieira

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